Lançado pela editora Astral cultural, Deuses de Neon é o primeiro volume da série Dark Olympus e vem fazendo bastante sucesso, escrito pela autora da lista de best-sellers do New York times e USA Today, Katee Robert. Seus livros já venderam mais de um milhão de exemplares no mundo.
O poderoso Zeus é o mais cobiçado, aquele em que qualquer pessoa daria tudo para se casar. Qualquer pessoa, menos Perséfone. Ela vive na parte alta da cidade do Olimpo, onde governam os 13 principais deuses do panteão. Tudo que ela queria era fugir do Olimpo e recomeçar a vida longe da política traiçoeira das Treze casas, porém sua mãe a envolve em um noivado com Zeus. Ela então foge para a cidade inferior, onde ela sabe que há um tratado impedindo que Zeus atravesse. Quando chega ao outro lado entra em contato com Hades, que espera há um longo tempo por vingança, aquele em que ela nunca acreditou que realmente existisse. Assim formam uma aliança, simulando um relacionamento para acabar com a reputação dela, fazendo assim com que Zeus desista do matrimônio. Porém, até onde essa convivência será apenas uma simulação? O livro é uma releitura quente de Hades e Perséfone. Intenso, provoca suspiros e nos faz imergir completamente na história.
Apesar de se inspirar nos deuses, a autora criou bem uma atmosfera totalmente nova. Há tramas políticas, traições, reviravoltas, emoções… A rivalidade entre Zeus e Hades é de tirar o fôlego, o primeiro sendo totalmente onipotente, aterrorizante, um vilão assertivo. É importante salientar que esse livro não retrata a síndrome de Estocolmo, essa prática não é em hipótese alguma romantizada. O consentimento é posto em prática em toda a narrativa. Fiquem tranquilos e se deleitem com as cenas hot proporcionadas e tão bem escritas. Um ponto assertivo é o livro ter dois narradores, durante a leitura podemos conhecer mais dos sentimentos e emoções de Perséfone e Hades e acompanhar suas aventuras. Estou esperando ansiosamente pela continuação, em que novos personagens serão abordados. Deuses de Neon é pra quem gosta de mitologia grega e uma pitada de erotismo, como a própria autora o descreveu “trata-se de uma história pecaminosa e doce”.
