
O clima de Halloween começa a se intensificar com uma novidade que promete arrepiar até os fãs mais exigentes do gênero. A Diamond Films divulgou o trailer oficial de Terror em Shelby Oaks, longa escrito e dirigido por Chris Stuckmann que chega aos cinemas brasileiros em 30 de outubro, na véspera do Dia das Bruxas. A prévia, liberada nesta semana, já dá uma boa amostra do que esperar: tensão crescente, segredos sufocantes e uma atmosfera que mistura drama humano e horror sobrenatural.
Não se trata apenas de mais um título de terror no calendário. O filme marca a aguardada estreia de Stuckmann como cineasta, conhecido até então por sua trajetória como crítico de cinema e criador de conteúdo sobre a sétima arte. Agora, ele atravessa para o outro lado da tela, levando consigo anos de paixão declarada pelo gênero.
A prévia divulgada apresenta o tom da narrativa: Mia, interpretada por Camille Sullivan, aparece mergulhada em um estado de aflição após receber uma fita misteriosa. Nela, surgem pistas perturbadoras que podem estar relacionadas ao desaparecimento de sua irmã, Riley (Sarah Durn), uma youtuber de sucesso que investigava fenômenos sobrenaturais.
A trama: desaparecimento, obsessão e segredos
O enredo do filme acompanha Mia em sua busca por Riley, desaparecida há anos sem deixar qualquer vestígio. A protagonista nunca aceitou a ausência de respostas e, quando a fita enigmática chega às suas mãos, reacende a esperança de que a irmã ainda esteja viva.
O que se inicia como uma tentativa de reconciliação familiar logo se transforma em uma investigação sufocante, que arrasta Mia para cenários cada vez mais obscuros. À medida que avança, ela se vê confrontada com fenômenos que desafiam a lógica e revelações que podem abalar tudo em que acredita.
Mais do que um filme sobre fantasmas ou casas mal-assombradas, o longa-metragem fala sobre o impacto devastador de um desaparecimento não resolvido, a obsessão por respostas e o peso da perda.
Chris Stuckmann: da crítica ao cinema
Se o nome de Stuckmann soa familiar, é porque ele passou a última década analisando filmes no YouTube e em publicações digitais, conquistando uma base fiel de seguidores. Reconhecido por seu olhar analítico e sua paixão pela sétima arte, ele sempre deixou claro que o terror era seu gênero favorito.
Com “Shelby Oaks”, ele realiza o sonho de muitos anos: dirigir um longa. A mudança de cadeira não foi improvisada. O projeto nasceu de um roteiro que mistura experiências pessoais, fascínio por histórias paranormais e desejo de oferecer ao público algo que fosse ao mesmo tempo assustador e emocionalmente impactante.
Para quem acompanha sua trajetória, o trailer já revela marcas de seu estilo: atenção ao detalhe, atmosfera crescente e respeito pela inteligência do espectador.
O papel do found footage
Uma das escolhas criativas mais interessantes do filme é a utilização do found footage, técnica que simula registros amadores. Popularizado por títulos como “A Bruxa de Blair” e “Atividade Paranormal”, o recurso mantém sua força por aproximar a narrativa da realidade, como se o público estivesse diante de provas de algo realmente acontecido.
No caso de “Terror em Shelby Oaks”, esse artifício se conecta organicamente à trama, já que Riley era produtora de conteúdo digital. Suas gravações, recuperadas e fragmentadas, são peças-chave da investigação de Mia. O resultado é uma linguagem híbrida: parte drama psicológico, parte thriller investigativo e parte terror sobrenatural.
A presença feminina no centro da história
Outro ponto que se destaca já no trailer é a força feminina da narrativa. A relação entre Mia e Riley, embora marcada pela ausência, é o motor da trama. Mia não é apenas uma personagem em busca de respostas, mas uma mulher lutando contra o vazio deixado pela irmã e contra as próprias sombras internas.
A atuação de Camille Sullivan promete ser um dos pontos altos do longa. Reconhecida por trabalhos intensos, ela transmite no trailer uma vulnerabilidade crua, ao mesmo tempo em que carrega a determinação de quem não aceita desistir.
A benção de Mike Flanagan
O envolvimento de Mike Flanagan como produtor executivo também gera confiança no projeto. Flanagan é responsável por alguns dos títulos mais elogiados do terror contemporâneo, como “Ouija: A Origem do Mal” e a série “A Maldição da Residência Hill”. Sua assinatura é associada a obras que equilibram sustos e profundidade emocional — uma combinação que “Terror em Shelby Oaks” claramente busca reproduzir.
Embora não esteja na direção, sua presença nos bastidores funciona como uma espécie de selo de qualidade e deve atrair fãs que acompanham sua carreira.





