
Se você já se pegou com o coração na boca assistindo a uma corrida, torcendo como se fosse final de Copa, ou sentiu aquele friozinho na barriga ao ouvir um motor de Fórmula 1 rugindo… prepare-se: vem aí um filme feito sob medida para os apaixonados pela velocidade.
“F1”, estrelado por ninguém menos que Brad Pitt, chega em junho com a promessa de ser muito mais do que um filme sobre carros. É sobre legados, recomeços e a beleza crua de um esporte onde cada segundo conta — e cada erro pode custar tudo.
Dirigido por Joseph Kosinski (Top Gun: Maverick), o longa já conquistou a crítica antes mesmo de entrar em cartaz para o público. Com cenas gravadas em corridas reais e um olhar técnico afiado, o filme mergulha de cabeça no universo da Fórmula 1 — sem esquecer da alma por trás do volante.
De volta ao cockpit: um herói fora do tempo
Na história, Sonny Hayes (Pitt) é um veterano das pistas, uma lenda viva que havia pendurado o capacete — até ser chamado de volta para uma missão improvável: liderar uma equipe de F1 à beira do fracasso. Não se trata só de correr. Trata-se de inspirar, ensinar e redescobrir o amor pelo que se faz.
Sonny não é um herói invencível. Ele é humano. Tem dúvidas, medos, cicatrizes — mas também carrega aquela centelha que só os grandes campeões têm. E é esse brilho que, aos poucos, vai reacender uma escuderia desacreditada.
Um filme de corrida feito por quem entende de pista
E por trás da produção, está um nome que dispensa apresentações: Lewis Hamilton, sete vezes campeão mundial de Fórmula 1. Não, ele não está só emprestando o nome. Hamilton se envolveu em todos os detalhes, do roteiro às cenas de corrida, garantindo que cada curva e cada ultrapassagem tenham o peso e a verdade da vida real nas pistas.
Hamilton, que também tem quebrado barreiras dentro e fora dos autódromos, quis mostrar o lado coletivo do esporte — o suor dos mecânicos, o foco dos engenheiros, o trabalho silencioso que faz uma escuderia vencer.
Crítica acelerada: elogios que valem pole position
A imprensa especializada, que já teve a chance de assistir ao longa em sessões exclusivas, não economizou nas palavras. Ross Bonaime, do Collider, foi direto: “É um dos melhores filmes de corrida já feitos”.
Segundo ele, mesmo com alguns clichês do gênero, “F1 acerta em cheio ao lembrar que a Fórmula 1 é um trabalho de equipe.” Isso, aliado a um elenco afiado e uma direção imersiva, transforma a experiência em uma verdadeira montanha-russa emocional.
Já Peter Bradshaw, do The Guardian, confessou que não era fã da Fórmula 1… até agora. “O filme tem sua cota de tolices masculinas, mas Kosinski dirige tudo com tanto estilo que é impossível não se divertir. Como um descrente, achei o resultado final surreal e espetacular.”
Mais do que carros: gente de carne, osso e alma
“F1” não é sobre vencer por vencer. É sobre o que significa competir. Sobre envelhecer num mundo que exige juventude, sobre lutar contra o tempo — literal e metaforicamente. É sobre cair e levantar com graxa na roupa e sangue quente nas veias.
E Brad Pitt, aos 60 anos, não está apenas encenando esse retorno às pistas. Em muitos aspectos, ele está vivendo isso. Gravou cenas nos paddocks da F1 real, interagiu com as escuderias, sentiu o cheiro de pneu queimado e o calor do asfalto. Um trabalho que vai além da atuação: é entrega.
Prepare o cinto — e o coração
Se você é fã de F1, vai encontrar detalhes técnicos e emoção em alta velocidade. Se nunca ligou muito para o esporte, talvez este filme te faça mudar de ideia. Porque, no fundo, “F1” é sobre correr atrás daquilo que faz o coração bater mais forte.
E isso, meu amigo, é universal.
“F1” estreia nos cinemas em junho. E, se depender da energia que já vem das primeiras voltas, esse filme não vai apenas cruzar a linha de chegada — vai deixar rastro de borracha e emoção por onde passar.
















