
No futuro distante, as cicatrizes de uma guerra ainda moldam o presente. A humanidade tenta se reerguer entre ruínas tecnológicas e desigualdades brutais. É nesse cenário que renasce Alita, uma jovem ciborgue com corpo de máquina e coração humano, em um mundo que insiste em apagá-la — mas que logo vai aprender a temê-la.
Neste domingo, 29 de junho de 2025, o Domingo Maior traz para a tela da Globo “Alita: Anjo de Combate”, uma superprodução que mistura ação, ficção científica, romance e uma poderosa história de autodescoberta. Dirigido por Robert Rodriguez, com produção de James Cameron (Avatar, Titanic), o filme é baseado no mangá cult Gunnm, de Yukito Kishiro.
🌍 2563: Terra em ruínas, esperança nos escombros
A história se passa quase seis séculos no futuro, após um colapso global que transformou o planeta em um cemitério tecnológico. Entre ferragens e memórias do passado, o bondoso cientista Dyson Ido (Christoph Waltz) encontra o corpo inerte de uma ciborgue. Mas, para sua surpresa, o cérebro está vivo — e a alma que habita aquele corpo ainda pulsa.
Ele a reconstrói com cuidado, dando a ela o nome de sua filha falecida: Alita. Ela desperta sem saber quem é, sem lembranças do passado, sem entender a força que carrega. Mas o que começa como uma tentativa de recomeço se transforma numa corrida contra o próprio destino.
🤖 Ela não se lembra… mas o mundo, sim
À medida que reconstrói sua vida, Alita descobre que foi criada para lutar — e que possui habilidades de combate que a tornam mais do que especial. Sua jornada se torna uma busca por respostas, por propósito, e também por amor. Ao lado de Hugo (Keean Johnson), um jovem que sonha com um lugar melhor no mundo, ela começa a entender o que significa sentir… e ser sentida.
Mas cada memória que retorna traz perigos ocultos. Há forças poderosas que preferem vê-la destruída. E quanto mais ela se aproxima da verdade, mais clara fica a revelação: Alita não é apenas uma sobrevivente. É uma arma antiga, criada para mudar o destino da humanidade.
💥 Visual estonteante, alma de cinema
Com uma estética futurista de cair o queixo, batalhas eletrizantes e momentos de delicadeza inesperada, Alita: Anjo de Combate é um espetáculo sensorial que vai muito além da ação. É um conto moderno sobre o que nos torna humanos — mesmo quando tudo ao redor insiste em nos tratar como peças substituíveis.
Com um elenco de peso — incluindo Rosa Salazar (em uma atuação digitalmente inesquecível), Jennifer Connelly, Mahershala Ali, Ed Skrein, Jackie Earle Haley e Eiza González — o filme entrega cenas grandiosas, mas também silêncios que dizem muito. Alita não grita. Ela age. Ela sente. Ela se levanta.
🌠 Para quem já caiu, mas decidiu levantar
Alita fala com quem já se sentiu perdido. Com quem foi descartado. Com quem teve que reaprender a viver e reconstruir seu próprio corpo e alma. Em uma noite de domingo, pode ser exatamente esse o lembrete que muitos precisam: o passado pode ter sido cruel, mas o futuro ainda é uma escolha.
















