Domingo Maior exibe Planeta dos Macacos: O Confronto neste domingo (10)

Domingo Maior exibe “Planeta dos Macacos: O Confronto” neste domingo, 10 de agosto: um épico de ação e reflexão sobre a sobrevivência da humanidade e dos primatas.

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Foto: Reprodução/ Internet

Neste domingo, 10 de agosto de 2025, o Domingo Maior da TV Globo reserva uma programação imperdível para os fãs de ficção científica e ação, exibindo o aclamado filme Planeta dos Macacos: O Confronto. Dirigido por Matt Reeves e lançado em 2014, o longa-metragem é a sequência direta de A Origem e foi reconhecido pela crítica e pelo público por sua narrativa envolvente, efeitos visuais impressionantes e uma reflexão profunda sobre a convivência entre diferentes espécies e a luta pela sobrevivência.

De acordo com a sinopse do AdoroCinema, a trama se passa dez anos após a humanidade ter sido praticamente dizimada por uma pandemia causada pelo vírus ALZ-113 — uma criação científica que saiu do controle. Essa epidemia não apenas dizimou grande parte da população humana, mas também provocou uma reviravolta evolutiva nos macacos, que, por meio do vírus, adquiriram inteligência e habilidades avançadas.

No novo cenário, os macacos liderados por César, um chimpanzé que se tornou o símbolo da nova ordem símia, vivem numa floresta próxima a São Francisco, construindo uma comunidade estruturada e pacífica. César, interpretado por Andy Serkis, é um líder sábio, que acredita na coexistência e na possibilidade de paz entre humanos e macacos, mesmo após anos de conflito e sofrimento.

Enquanto isso, os humanos sobreviventes tentam restabelecer a vida na cidade destruída. Um grupo liderado por Malcolm (Jason Clarke) busca reativar uma usina hidrelétrica dentro do território dos macacos para recuperar energia e infraestrutura essenciais para a reconstrução.

A trama central gira em torno do delicado equilíbrio entre os dois grupos: os macacos, que defendem seu território e desejam manter a paz, e os humanos, que precisam da energia da barragem para sobreviver, mas carregam o medo e a desconfiança. Malcolm representa o lado conciliador dos humanos, que tenta negociar e construir pontes de entendimento com César. Já Dreyfus (Gary Oldman), o líder humano mais duro, vê nos macacos uma ameaça e prepara seus seguidores para um confronto inevitável.

Por outro lado, dentro da própria comunidade símia, surge uma figura controversa: Koba (Toby Kebbell), um bonobo que sofreu abusos e experimentos cruéis por humanos. Seu ressentimento e sede de vingança fazem dele o antagonista interno, que deseja exterminar todos os humanos, sem espaço para diálogo.

Essa dinâmica cria um cenário complexo, onde o medo, a desconfiança, a esperança e a luta pelo poder se entrelaçam, conduzindo a um conflito que vai além da luta física, envolvendo também questões morais e éticas.

Uma das maiores qualidades do filme é sua construção de personagens multifacetados, que fogem do maniqueísmo tradicional. César, interpretado por Andy Serkis com o uso da tecnologia de captura de movimentos, transcende a mera figura digital para se tornar um personagem cheio de nuances, emoções e dilemas internos.

Jason Clarke, como Malcolm, apresenta um humano idealista, porém realista, que tenta preservar a humanidade em meio ao caos. Gary Oldman traz ao personagem Dreyfus a tensão de alguém que viu a humanidade sucumbir e agora acredita que a única saída é a força bruta.

Toby Kebbell como Koba entrega uma performance visceral, mostrando como traumas passados podem transformar uma criatura em símbolo do ódio e da violência.

O elenco de apoio, incluindo Keri Russell como Ellie e Kodi Smit-McPhee como Alexander, também contribui para dar vida a um elenco diversificado e emocionalmente envolvente.

Uma produção de alto nível e inovações técnicas

A excelência técnica do filme merece destaque especial. A captura de movimentos utilizada para representar os macacos com realismo e expressividade é referência na indústria cinematográfica. Andy Serkis, pioneiro nessa técnica, entrega uma interpretação que torna César um personagem com quem o público facilmente se conecta, graças à sua complexidade emocional e humanidade.

A ambientação do filme combina cenários naturais exuberantes — gravados em locais como a Ilha de Vancouver, no Canadá — com as ruínas urbanas de São Francisco, mostrando um mundo destruído, mas ainda cheio de vida e esperança. Essa combinação cria uma atmosfera densa e crível, reforçada pela fotografia de alta qualidade e efeitos visuais de última geração.

A direção de Matt Reeves equilibra momentos de ação intensa com cenas introspectivas e diálogos que aprofundam a trama, garantindo que o espectador não seja apenas um expectador das batalhas, mas participe emocionalmente da história.

Temas universais e reflexão social

Mais do que um filme de ação e aventura, a obra propõe uma reflexão profunda sobre temas universais, como o medo do diferente, o ciclo da violência e as possibilidades — ou limitações — do perdão e da reconciliação.

A relação entre humanos e macacos no filme é uma metáfora para conflitos reais, sejam eles culturais, raciais ou políticos. A luta pela sobrevivência, o desejo de vingança e o desafio de liderar um grupo sob tensão constante dialogam com questões que permeiam a história da humanidade.

O filme questiona o que nos torna humanos: a capacidade de pensar, sentir e escolher, ou a violência e a destruição que muitas vezes acompanham nossa espécie? E até onde a busca por poder pode nos cegar para as consequências de nossas ações?

Recepção crítica e impacto cultural

Lançado em julho de 2014, o filme rapidamente conquistou o reconhecimento da crítica especializada e do público. No Rotten Tomatoes, site que compila críticas cinematográficas, o longa detém uma aprovação de 91%, com comentários que destacam seu equilíbrio entre efeitos especiais impressionantes e uma narrativa rica em emoção.

No Metacritic, outra plataforma de avaliação, o filme obteve 79 pontos em 100, indicando “revisões geralmente favoráveis”. Os críticos elogiaram especialmente a profundidade dos personagens, o roteiro envolvente e a direção segura de Matt Reeves.

Além do sucesso crítico, o filme foi um fenômeno comercial, arrecadando mais de 700 milhões de dólares em bilheteria global, se tornando um dos maiores sucessos de 2014. Esse sucesso impulsionou a franquia e contribuiu para que fosse continuada com outros filmes que exploram o mesmo universo.

Curiosidades sobre a produção

As filmagens começaram em 2013 e ocorreram em diversos locais para garantir a diversidade visual do cenário pós-apocalíptico. A Ilha de Vancouver, no Canadá, foi escolhida devido à sua semelhança com as florestas norte-americanas, oferecendo o ambiente perfeito para as cenas em meio à natureza.

Já as sequências urbanas foram filmadas em Nova Orleans, especialmente no parque Six Flags abandonado, que forneceu um cenário perfeito para retratar a decadência da civilização humana. Esse parque estava abandonado desde o furacão Katrina em 2005, o que adicionou uma autenticidade única às imagens.

A importância da dublagem e do público brasileiro

No Brasil, Planeta dos Macacos: O Confronto conta com um elenco de dubladores experientes que contribuem para a imersão do público na história. Guilherme Briggs dá voz a César, emprestando emoção e força ao líder dos macacos. Hélio Ribeiro dubla Malcolm, enquanto Luiz Carlos Persy interpreta Koba, dando intensidade ao antagonista símio.

Essa qualidade na dublagem faz com que o público brasileiro possa aproveitar a obra com a mesma intensidade dos espectadores internacionais, tornando a experiência ainda mais rica.

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