
Em uma das sequências mais intensas e dramáticas de Dona de Mim, a trama da fábrica Boaz se transforma em cenário de um confronto emocional profundo, revelando a personalidade autoritária de Jaques (Marcello Novaes) e a coragem de Leo (Clara Moneke). Após ser demitida da mansão, Leo decide buscar uma nova oportunidade profissional, demonstrando sua determinação em recomeçar e não se deixar abater pelas adversidades. No entanto, sua iniciativa acaba confrontando diretamente a intolerância e o temperamento explosivo do vilão, gerando um momento de tensão que promete marcar os próximos capítulos.
A situação se intensifica quando Leo se apresenta na Boaz para uma nova chance de emprego. Ao ser surpreendida por Jaques, que a reconhece imediatamente, a jovem é alvo de uma reação desmedida. O empresário perde completamente a paciência e a humilha publicamente, gritando:
“Sai da minha fábrica! Agora!”, diante de todos os funcionários que assistem à cena atônitos. O episódio evidencia o comportamento autoritário e agressivo do personagem, reforçando seu papel como vilão da narrativa e mostrando como sua presença influencia diretamente a dinâmica de poder na empresa.
Mesmo ofendida e constrangida, Leo tenta argumentar, pedindo para ser tratada com respeito. Contudo, Jaques ignora completamente o apelo e mantém sua postura de controle absoluto:
“Se tem uma coisa no mundo que eu não pedi, foi sua opinião. Sai da minha fábrica! Agora! Ademar, não quero ver essa pessoa na Boaz!”, ordena, deixando claro que qualquer tentativa de contestação será recebida com hostilidade. A tensão é elevada, mostrando ao público como a combinação de arrogância, autoridade e desprezo pelas regras sociais pode se manifestar em ambientes corporativos, mesmo dentro de uma narrativa ficcional.
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Apesar do clima hostil, Leo demonstra firmeza e coragem, defendendo sua própria capacidade de trabalhar e sua disposição para contribuir com a empresa:
“Também não faço a menor questão de olhar pra tua cara! Mas vocês estão precisando de funcionária! E, segundo o exame admissional, eu tô apta a trabalhar.”
Essa resposta evidencia não apenas sua determinação, mas também a resistência frente à injustiça, características centrais que constroem a empatia do público com a personagem. Jaques, no entanto, não dá trégua e continua com os insultos:
“O que não falta é gente honesta procurando trabalho. Vaza!”, afirma, reforçando sua postura de vilania e autoritarismo, enquanto todos ao redor percebem a tensão crescente.
O desenrolar da cena ganha ainda mais complexidade com a chegada de Ayla (Bel Lima), que testemunha parte do confronto. Chocada com a forma desrespeitosa com que seu tio trata Leo, Ayla expressa indignação:
“Não vi tudo o que aconteceu, mas meu tio não podia ser tão desrespeitoso com você.”
A fala da jovem não apenas evidencia a repercussão do comportamento abusivo dentro do núcleo familiar, mas também cria uma ponte emocional entre personagens, mostrando como relações de apoio e solidariedade podem emergir mesmo diante de situações de conflito extremo.
Abalada pela humilhação, Leo desabafa com Ayla, comparando a situação com lembranças de Abel, outro personagem que representava justiça e bondade em sua vida:
“O que o Abel tinha de legal, o Jaques tem de traste. Sei que ele é seu tio, mas pô! Eu só queria trabalhar! Ele me acusa de coisas que eu não fiz! Tudo isso é tão injusto, sabe?”
Esse momento de vulnerabilidade reforça a complexidade da personagem, mostrando ao público não apenas sua força, mas também a sensibilidade diante das injustiças que enfrenta.
Mesmo com a tentativa de consolo de Ayla, Leo encerra a conversa de forma firme e amarga:
“Eu não devia ter vindo mesmo.”
Ao se afastar da Boaz, visivelmente abalada, a personagem deixa para trás uma fábrica em silêncio, enquanto colegas observam, perplexos, o desfecho da explosão de Jaques. A sequência serve como uma poderosa reflexão sobre abuso de poder, resistência e dignidade, além de reforçar o arco dramático da jovem dentro da narrativa da novela.