
Na semana de abertura da COP30, a EPTV estreia um projeto que une jornalismo, sensibilidade e descobertas científicas. A série “Amazônia – Mãe da Ciência” vai ao ar entre os dias 10 e 14 de novembro, dentro do Jornal da EPTV 2ª Edição, nas regiões de Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e Sul de Minas Gerais. Com cinco episódios, o especial mostra como a maior floresta tropical do planeta é também um imenso laboratório natural, que inspira pesquisas e inovações fundamentais para o futuro da Terra. As informações são do G1.
A produção apresenta histórias de cientistas brasileiros que dedicam suas vidas a compreender a Amazônia e transformar conhecimento em soluções sustentáveis. Entre os temas abordados estão uma “máquina do tempo” que ajuda a prever o clima, o avanço do crédito de carbono, as novas formas de bioeconomia, o poder regenerador das sementes e até a surpreendente descoberta do peixe-boi que pode produzir etanol.
Além de ser exibida na TV, a série ganhou uma versão especial para rádio, transmitida pela CBN Campinas e CBN Ribeirão Preto, e também estará disponível no g1, no programa EP Agro e nas redes sociais da EPTV. A ideia é aproximar o público das descobertas científicas e mostrar, de forma acessível e envolvente, o quanto o Brasil é protagonista na preservação ambiental e na pesquisa climática.
Um dos momentos mais marcantes da produção é a participação da cantora Fafá de Belém, que empresta sua voz à floresta amazônica. Pela primeira vez em sua carreira, a artista interpreta a Amazônia em primeira pessoa — como uma mãe que observa, acolhe, ensina e alerta. A narração dá um tom poético e emocional à série, transformando o conhecimento científico em uma conversa afetuosa entre a natureza e a humanidade.
Entre as vozes que ajudam a construir essa narrativa está a da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que reflete sobre o papel da ciência e a urgência da preservação. “Eu não sou cientista, mas acredito profundamente no poder do conhecimento. É por meio da ciência que conseguimos formular políticas públicas baseadas em dados e evidências. E é ela que pode nos guiar para um futuro mais equilibrado”, destacou Marina em entrevista à série.
As gravações começaram em julho de 2025 e contaram com o olhar atento do jornalista Heitor Moreira e do repórter cinematográfico Jefferson Souza. A dupla viajou por diferentes regiões da Amazônia e entrevistou mais de dez especialistas — entre pesquisadores, ambientalistas e moradores locais — em uma jornada que revela o elo entre ciência e natureza.





