
Quando as luzes se apagam na sala de cinema e o rugido dos motores preenche o espaço, o espectador não está apenas assistindo a um filme — ele está sendo transportado diretamente para o centro de uma corrida de Fórmula 1. Com essa proposta visceral e ambiciosa, F1: O Filme não só chegou aos cinemas brasileiros, mas cruzou a linha de chegada como um dos maiores sucessos do ano. Em menos de um mês, o longa ultrapassou a marca de R$ 27,9 milhões em bilheteria no país, com mais de 1,1 milhão de pessoas já impactadas pela experiência.
O realismo como protagonista
Diferente de tudo que o gênero já viu, o longa dirigido por Joseph Kosinski (de Top Gun: Maverick) aposta em uma imersão radical: atores como Brad Pitt e Damson Idris gravaram cenas dentro de carros reais da Fórmula 1, nos próprios circuitos do campeonato mundial de 2024.
Não há truque de computação gráfica capaz de simular o que foi captado ali. O público sente o calor, o tremor, a tensão da largada. “É quase como se o cinema tivesse descoberto uma nova maneira de nos colocar dentro da ação”, diz o crítico esportivo e cineasta Lucas Pina, em entrevista exclusiva. “Você não vê a corrida — você participa.”
Brad Pitt no papel mais acelerado da carreira
O astro vencedor do Oscar interpreta Sonny Hayes, um ex-piloto que deixou a Fórmula 1 no auge e retorna ao mundo das corridas em um momento de crise pessoal e profissional. Sua missão: ajudar a salvar uma equipe à beira do colapso, treinando e convivendo com um jovem talento cheio de garra e ambição.
A química entre Pitt e Idris (que vive Joshua Pierce) é um dos pontos altos do filme, e remete ao clássico embate entre experiência e juventude, algo muito presente no universo do automobilismo. Já Javier Bardem, no papel de Ruben Cervantes, entrega a intensidade de um homem que aposta tudo na última cartada.
O toque de Hamilton: autenticidade com assinatura campeã
Se a autenticidade é a alma do filme, muito disso se deve ao envolvimento direto de Lewis Hamilton, heptacampeão mundial da Fórmula 1 e produtor do projeto. Ele foi responsável por garantir que todos os detalhes — dos capacetes aos diálogos dos boxes — refletissem a realidade do paddock.
O próprio diretor conta que tudo começou com um simples e-mail: “Eu escrevi para o Lewis dizendo que queria fazer o filme de corrida mais autêntico já feito. Ele não hesitou em topar”, lembra Kosinski.
Trilha sonora que acelera o coração
E como se não bastasse a adrenalina visual, a trilha sonora do filme tem a assinatura do lendário Hans Zimmer, responsável por transformar motores em música e curvas em emoção. “A música não apenas acompanha a cena — ela a conduz”, afirmou o compositor em material de divulgação. A batida das faixas se funde com o som dos pneus queimando, resultando numa das trilhas mais intensas do cinema recente.
Cultura pop e legado da Fórmula 1
O sucesso de F1: O Filme também marca um ponto de virada cultural: é a primeira vez que o automobilismo é retratado com tamanha profundidade, qualidade e impacto cinematográfico. Não é à toa que o filme já é apontado como um divisor de águas no gênero esportivo.
Em exibição nos cinemas
Com distribuição em todo o Brasil, F1: O Filme segue em cartaz nas principais redes de cinema. Para quem busca uma experiência cinematográfica de tirar o fôlego, essa é uma sessão obrigatória — e, preferencialmente, na maior tela possível.





