Bahar está aflita, sentindo uma angústia que a consome à medida que percebe que a saúde de Nisan está se deteriorando rapidamente. O medo de que algo muito grave possa acontecer toma conta de seus pensamentos, e ela sabe que não pode perder tempo. Decidida, Bahar pega suas filhas, Nisan e Doruk, ambos visivelmente fragilizados, e, em meio ao desespero, recorre a Enver, seu pai, em busca de ajuda.
Enver, apesar de sempre querer o melhor para sua filha e netos, se vê em um dilema. Ele não tem a mínima experiência em cuidar de crianças, ainda mais quando estão doentes. O nervosismo toma conta dele, e a insegurança aumenta a cada gemido de dor das crianças. Enver, sentindo-se perdido e impotente, decide ligar para Hatice, sua esposa e avó das crianças, na esperança de que ela possa resolver a situação.
Hatice, inicialmente, acredita que Enver está exagerando e que a situação não requer sua presença imediata. No entanto, o amor pelos netos e o instinto materno falam mais alto, e ela decide ir até a casa da filha para ajudar. Ao chegar, Hatice encontra um ambiente tenso, com as crianças abatidas e Bahar à beira do colapso. Com uma calma que só as avós possuem, ela toma as rédeas da situação, preparando uma refeição quente e nutritiva para os pequenos, que estavam fracos e sem apetite por causa da doença.
Enquanto Hatice está na cozinha, o telefone toca. Nisan, sempre animada e buscando conforto, corre para atender, acreditando que é sua mãe. “Mamãe, a vovó está aqui e estamos fazendo o jantar juntas!” – exclama, com a voz carregada de alegria. No entanto, do outro lado da linha, quem responde é Sirin, a tia de Nisan, cujo coração é consumido por ressentimento e inveja. Sirin ouve a felicidade na voz da sobrinha com uma frieza calculada, nutrindo um rancor que a cada dia cresce mais, tanto por Bahar quanto por suas filhas.
Ao mesmo tempo, Arif, o vizinho que sempre demonstrou um carinho especial por Bahar, ouve sem querer uma conversa perturbadora entre seu pai, Yusuf, e outro homem. Yusuf, que nunca escondeu sua antipatia por Bahar, fala com desdém, sugerindo que Arif se afaste dela e, pior, insinua que algo drástico deve ser feito para tirá-la de seu caminho de uma vez por todas. As palavras de Yusuf ecoam na mente de Arif, deixando-o dividido entre a lealdade ao pai e os sentimentos que nutre por Bahar, sentimentos que há muito ele tenta ignorar, mas que agora vêm à tona com uma força avassaladora.
Enquanto isso, Sirin continua a tecer sua teia de mentiras, fingindo ser a filha perfeita para os pais. Ela finge frequentar as aulas e cumprir suas obrigações, mas Enver começa a perceber que há algo errado. Com uma nova determinação, ele decide confrontar Sirin, encarando-a de frente e exigindo respostas. Sirin, que sempre foi hábil em manipular a verdade, se vê encurralada pela desconfiança do pai. Pela primeira vez, ela fica sem palavras, sentindo a pressão de manter suas mentiras diante da firmeza inesperada de Enver. Esse confronto marca o início de uma tensão crescente dentro da família, com segredos perigosos começando a vir à tona, ameaçando a frágil estabilidade que ainda resta.