Foto: Courtesy/ Lionsgate

O tão aguardado filme “Megalopolis“, dirigido pelo lendário Francis Ford Coppola, finalmente chegou aos cinemas dos Estados Unidos na última quarta-feira, 27 de setembro. Porém, a estreia não foi nada como os fãs esperavam. Após uma pré-estreia bastante desanimadora, que arrecadou menos de US$ 1 milhão, o filme conseguiu somar apenas US$ 1,8 milhão em seu primeiro dia de exibição. As projeções para o fim de semana de abertura não são animadoras, prevendo uma arrecadação total entre US$ 5 milhões e US$ 7 milhões. Isso é bem abaixo do que seria necessário para justificar o alto custo de produção.

E quando falamos em números, precisamos lembrar que o longa teve um orçamento colossal de cerca de US$ 120 milhões! A maior parte desse investimento veio do próprio Coppola, que, por mais que tenha um nome respeitado na indústria, está agora navegando em águas perigosas. Para um cineasta que já nos presenteou com clássicos do cinema, como “O Poderoso Chefão” e “Apocalypse Now”, essa abertura fria nas bilheteiras é um sinal de alerta. E, convenhamos, em tempos em que cada centavo conta, esse desempenho pode ser um verdadeiro pesadelo.

Agora, vamos falar um pouco sobre a trama, que promete ser tão envolvente quanto a carreira de Coppola. “Megalopolis” se passa em uma Nova York devastada por um acidente catastrófico que resulta em visões conflitantes sobre o futuro da cidade. No centro da história, temos Ceasar, interpretado pelo talentoso Adam Driver, um arquiteto idealista que sonha em reconstruir a cidade. Mas, claro, ele não vai ter vida fácil: seu maior adversário é o prefeito Frank Cicero, vivido pelo carismático Giancarlo Esposito. Cicero representa o poder estabelecido e, como todo bom vilão, está determinado a impedir que Ceasar realize seus planos grandiosos.

A narrativa do filme promete explorar temas pesados como ambição, idealismo e os dilemas morais que surgem quando se tenta moldar o futuro de uma cidade cheia de desafios. Mas, ao que parece, essa história ainda não conseguiu conquistar o público, pelo menos não nas primeiras exibições.

O longa-metragem, que conta com a distribuição da O2 Play, está agendado para estrear no Brasil no dia 31 de outubro. Agora, a grande questão é: será que o filme vai ter uma recepção melhor por aqui? O mercado cinematográfico é imprevisível, e pode ser que a audiência brasileira encontre algo na história que ressoe mais com suas expectativas.

Afinal, o cinema tem essa mágica de muitas vezes surpreender. Lembrando que muitos filmes que começaram devagar conseguiram ganhar força e se tornaram verdadeiros sucessos com o tempo. Será que “Megalopolis” vai ser um desses casos? A história do cinema está repleta de reviravoltas e, quem sabe, o filme ainda encontre seu público e consiga brilhar de alguma forma nas bilheteiras.

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