Foto: Reprodução/ Internet

Em uma recente entrevista ao SensaCine, o diretor Galder Gaztelu-Urrutia, famoso por sua aclamada obra O Poço, abordou a possibilidade de um terceiro filme na franquia. O cineasta revelou que a continuação da saga dependerá do sucesso da sequência, a segunda parte que estreou hoje, 5 de outubro, na Netflix. “Isso não é algo que depende de mim. Se o segundo filme funcionar muito bem, vai ter terceiro. Se não, aí termina aqui”, afirmou.

Expectativas para o segundo filme

A produção do segundo longa já gerou uma onda de expectativa entre os fãs e críticos, especialmente considerando o impacto do primeiro filme. Gaztelu-Urrutia compartilhou que a equipe criativa tem muitas ideias em mente para expandir a narrativa. “Temos ideias para continuar dois, três ou… não podemos falar até onde queremos chegar para que continuem nos perguntando, mandando essas questões”, disse. Essa abordagem sugere que os criadores estão prontos para explorar ainda mais as complexidades do universo de O Poço.

O diretor também enfatizou a importância do envolvimento do público, expressando um desejo de que os espectadores se sintam parte da história. “Queremos que os espectadores colaborem e, em algum momento, vamos responder quem, quando, onde e por que o poço foi construído”, destacou Gaztelu-Urrutia. Essa interação pode enriquecer a experiência dos fãs e aprofundar a conexão com a narrativa.

O fenômeno

Lançado em 2019, o filme rapidamente se tornou um fenômeno mundial, conquistando mais de 82 milhões de visualizações na Netflix. Com isso, o filme se tornou o quinto mais assistido em língua não-inglesa da plataforma, solidificando sua posição como uma obra marcante no cenário cinematográfico contemporâneo.

A narrativa de O Poço, que combina terror psicológico e crítica social, explora a luta pela sobrevivência em uma prisão vertical, onde prisioneiros enfrentam a escassez de alimentos e a desumanização. O filme recebeu aclamação tanto da crítica quanto do público, com notas de 4,3 entre os críticos e 3,8 entre os usuários no AdoroCinema. Essas avaliações refletem não apenas a qualidade da produção, mas também a ressonância emocional que a história provoca.

A trama se desenrola em um espaço enigmático, uma prisão insólita e impenetrável, onde os prisioneiros habitam em diferentes níveis. Cada nível é habitado por dois reclusos, e todos enfrentam a realidade de uma única plataforma que desce periodicamente, trazendo alimentos escassos. A luta por recursos escassos leva a dilemas morais e éticos, colocando à prova a humanidade dos personagens. Apesar das circunstâncias adversas, momentos de solidariedade emergem, criando uma dinâmica complexa entre os reclusos.

Qual será o futuro da franquia?

Com a estreia do segundo filme hoje, a expectativa em torno da possibilidade de um terceiro filme deixa os fãs em estado de ansiedade. A revelação de Gaztelu-Urrutia de que o futuro da franquia depende da recepção do público é uma chamada à ação para os espectadores, que podem desempenhar um papel crucial no desenvolvimento da história. O diretor tem certeza de que, se o novo longa for bem-sucedido, há um vasto potencial para explorar novas narrativas, personagens e perguntas não respondidas.

A saga da franquia não apenas cativou o público com sua trama única, mas também gerou um espaço para reflexões profundas sobre a natureza humana e a solidariedade em tempos de crise. À medida que a franquia se expande, a expectativa é que os novos longas explorem ainda mais esses temas universais, mantendo o espírito provocativo que fez do primeiro filme um sucesso.

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