
A tensão aumenta a cada episódio do Game dos 100. O programa, que já se consolidou como um dos maiores sucessos da temporada na televisão brasileira, alcança agora um momento decisivo: de 100 competidores que começaram a jornada, apenas 50 permanecem vivos na disputa pelo prêmio de R$ 300 mil. O funil da competição está mais estreito, e isso significa que qualquer deslize pode custar caro.
Neste domingo (24), a partir das 14h, o público vai acompanhar o sexto episódio da temporada, que promete ser um dos mais eletrizantes até agora. Serão 10 provas diferentes em sequência, que misturam habilidade, equilíbrio, sorte, estratégia e, acima de tudo, resistência emocional. Os desafios vão desde clássicos da TV brasileira, como o famoso afunda ou boia, até provas inéditas e criativas, capazes de colocar à prova não só a agilidade, mas também a capacidade dos competidores de lidar com a pressão.
Mais do que um jogo, o Game dos 100 tem se mostrado uma verdadeira maratona de emoções, tanto para quem participa quanto para quem assiste. A cada semana, os telespectadores vibram, sofrem e torcem como se estivessem dentro da arena.
Prova 1: Bola na calha – o jogo da cooperação e da paciência
Abrindo o sexto episódio, os 50 competidores enfrentam a prova da bola na calha. À primeira vista, pode parecer simples: transportar uma bola de um ponto a outro utilizando apenas calhas. Mas a dificuldade está na precisão e, principalmente, na necessidade de cooperação.
O desafio começa em grupo, o que exige comunicação, ritmo e confiança. Qualquer erro individual compromete o coletivo. A tensão cresce quando uma bola cai e o time precisa recomeçar do zero. Nesse momento, os mais pacientes e concentrados fazem a diferença.
À medida que os grupos vão perdendo, a dinâmica muda: as equipes se desfazem e os competidores passam a jogar individualmente. No final, o último a concluir o percurso é eliminado. A prova, além de testar a coordenação, dá um recado importante: no Game dos 100, ninguém sobrevive sozinho por muito tempo – mas a solidão da eliminação é sempre inevitável.
Prova 2: Bolas na colher – delicadeza e precisão valem ouro
Com 49 competidores restantes, a segunda prova exige um tipo diferente de habilidade: delicadeza. Cada participante deve levar bolinhas coloridas em uma colher segurada com a boca, transportando-as de um prato até o recipiente final.
Aqui, não há espaço para tremedeira ou falta de foco. Uma respiração errada, um passo em falso, e a bolinha cai. O jogo, que parece brincadeira de festa, se transforma em um teste cruel de concentração. O último a completar o desafio deixa a disputa.
Prova 3: Pescaria de bebida – quando a sorte encontra a técnica
Na terceira prova, 48 competidores encaram a pescaria de bebida. Com pequenas varas, eles precisam fisgar suas garrafas de forma que fiquem em pé. Parece simples, mas na prática exige paciência, coordenação e uma boa dose de sorte.
A cena mistura nervosismo e humor: garrafas tombando, anzóis escapando e competidores desesperados para não serem os últimos. Quem não conseguir, dá adeus ao prêmio. Essa é uma daquelas provas que arrancam risadas do público, mas lágrimas de frustração de quem é eliminado.
Prova 4: Não derrube a bexiga – resistência em jogo
Com 47 participantes, chega a vez de um clássico dos desafios de resistência: manter uma bexiga no ar usando apenas um cabo de vassoura. O princípio é simples, mas a execução é cansativa e traiçoeira.
À medida que o tempo passa, os braços pesam, a concentração falha e a bexiga ameaça tocar o chão. A cada queda, a plateia prende a respiração. Para os competidores, trata-se de lutar contra o próprio corpo e contra a exaustão.
Prova 5: Afunda ou boia – o clássico da TV brasileira
A quinta prova traz nostalgia e emoção. Com 46 competidores, o icônico afunda ou boia volta à cena. Vendados, os participantes precisam adivinhar se o objeto apresentado pela apresentadora vai afundar ou boiar em um tanque de água.
O clima é de pura tensão, já que não há como copiar as respostas dos colegas. A sorte se mistura ao raciocínio, e o erro custa caro. A cada rodada, quem acumula mais falhas acaba eliminado. O público, por sua vez, se diverte com as surpresas dos objetos escolhidos – alguns óbvios, outros totalmente inesperados.
Prova 6: Puxar o tapete com os pés – controle absoluto
Restando 45 competidores, o desafio seguinte exige controle e força nos pés. Sentados, os participantes precisam puxar com os pés um tapete, no qual uma garrafa vazia se equilibra na ponta. O objetivo é trazer a garrafa até a linha marcada sem deixá-la cair.
Essa prova expõe a fragilidade humana diante de movimentos simples que, sob pressão, se tornam quase impossíveis. A tensão aumenta a cada deslize. O último a completar o percurso é eliminado.
Prova 7: Pontaria no copo – duplas sob pressão
Agora, com 44 competidores, o jogo passa a exigir trabalho em duplas. Um segura copos presos ao corpo, enquanto o parceiro deve acertar bolinhas dentro deles – sempre fazendo a bolinha quicar antes.
A dinâmica cria momentos hilários, mas também de grande frustração. A última dupla a completar o desafio precisa se enfrentar em uma rodada extra: o “futebol de sopro”. Deitados em uma mesa com buracos, os competidores usam apenas o sopro para tentar marcar pontos. É nesse detalhe inesperado que um deles dá adeus ao programa.
Prova 8: Segurar madeira e dominó – coordenação em dobro
Com 43 participantes, chega o momento de provar quem é capaz de executar duas tarefas ao mesmo tempo. Cada competidor precisa segurar uma corda que mantém uma madeira suspensa e, ao mesmo tempo, equilibrar peças de dominó sobre ela.
O jogo exige foco absoluto, pois qualquer descuido faz a madeira cair ou as peças despencarem. Mais uma vez, não basta ser rápido: é preciso ser equilibrado e estratégico.
Prova 9: Trenzinho humano com bola – cooperação no limite
Restando 42 competidores, o clima de festa invade a arena com o trenzinho humano. Mas, ao contrário das celebrações, aqui o desafio é manter uma bola equilibrada entre a barriga de um participante e a de outro, sem usar as mãos.
À medida que o grupo aumenta, a dificuldade cresce. Se a bola cair, é preciso recomeçar. O último time a cruzar a linha final se desfaz, e os ex-integrantes passam a se enfrentar até a eliminação de um.
É uma prova que mistura alegria e desespero: o espírito de equipe é essencial, mas no fim, a competição cobra seu preço.
Prova 10: Equilibrando a xícara – o toque final circense
Encerrando o dia, 41 competidores se enfrentam em um desafio que parece saído de um circo: equilibrar um pires e uma xícara em cima de uma varinha. A cada rodada, novas varinhas são adicionadas, aumentando a dificuldade.
O nervosismo toma conta. Mãos tremendo, olhares fixos, corações acelerados. O primeiro a derrubar a xícara é eliminado, e se houver empate de falhas, um desempate decide quem deixa o programa.
É o tipo de prova que simboliza o Game dos 100: um equilíbrio constante entre sorte, habilidade e resistência psicológica.
O fator humano: entre lágrimas e superação
Mais do que desafios físicos, o Game dos 100 mostra a dimensão humana de cada competidor. Entre uma prova e outra, surgem lágrimas, risadas nervosas, comemorações efusivas e desabafos sinceros.
A cada eliminação, histórias se encerram. Sonhos são interrompidos, amizades são colocadas à prova e alianças se desfazem. Mas, ao mesmo tempo, o programa revela o poder da superação: muitos participantes conseguem ir além de seus próprios limites, surpreendendo não apenas os outros, mas principalmente a si mesmos.
















