Desde o início de 2022, os telespectadores têm percebido a notável ausência da famosa Malhação nas telas da TV Globo, após o sucesso da reexibição da temporada “Sonhos” (2014-2015) durante a pandemia. No entanto, há rumores animadores sobre um possível retorno da série à emissora, mas com uma abordagem completamente renovada. Sob o título “Eu Quero É Ser Feliz”, uma sinopse inovadora está sendo cuidadosamente considerada para se tornar uma série disponível no Globoplay. Os renomados irmãos e cineastas Eduardo e Marcos de Carvalho foram escolhidos pela Globo para reinventar e atualizar a história antes de receberem a aprovação final.
A história de “Eu Quero É Ser Feliz” se passa em uma escola considerada uma das piores do Brasil. No entanto, tudo começa a mudar quando os próprios alunos decidem tomar as rédeas da instituição. No centro dessa transformação, encontramos personagens como Doralice, uma jovem negra de 17 anos, com sobrepeso e pouca experiência em relacionamentos. De maneira inesperada, ela cria um canal no YouTube onde assume o papel de Juju Guru, uma conselheira de sexualidade, mesmo sem ser uma especialista no assunto.
Outro protagonista é Alisson, também negro, enfrentando a discriminação dos colegas sem ignorar as questões sociais e raciais subjacentes. Ele se resigna à marginalização imposta pela sociedade devido à sua origem humilde e ao seu estilo distinto, com um bigode fino e um afro volumoso. Inicialmente, o plano era que 70% do elenco fosse composto por atores negros, um esforço notável para refletir a diversidade da sociedade brasileira. Quando o projeto foi cancelado, os autores, destacados em uma Oficina de Criação da Globo, expressaram sua frustração e justificaram a importância da inclusão através de um desabafo publicado no Instagram.
Essas revelações foram trazidas à luz pela jornalista Carla Bittencourt, do Notícias da TV (UOL), alimentando as esperanças e expectativas dos fãs sobre o possível renascimento da Malhação em uma forma completamente nova e atualizada.
