“Jurassic World: Recomeço” ultrapassa US$ 650 milhões em bilheteria mundial e confirma novo fôlego da franquia

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Foto: Reprodução/ Internet

Em um mercado cinematográfico cada vez mais competitivo, “Jurassic World: Recomeço” — o mais recente capítulo da longeva franquia Jurassic Park — desponta como um fenômeno de público e bilheteria, acumulando mais de US$ 650 milhões em receitas mundiais poucos dias após sua estreia. As informações são do Omelete.

O sucesso é resultado de uma combinação precisa: uma história que dialoga com os fãs antigos ao mesmo tempo em que conquista uma nova geração, atores reconhecidos e uma produção técnica que alia efeitos visuais sofisticados a cenas de ação envolventes.

O resgate de um legado com um olhar contemporâneo

Dirigido por Gareth Edwards, conhecido pelo equilíbrio entre espetáculo e narrativa em filmes como Godzilla (2014), Recomeço não se limita a repetir fórmulas consagradas. O roteiro assinado por David Koepp, que retorna à franquia após quase três décadas — ele escreveu o original Jurassic Park em 1993 —, explora territórios inexplorados da saga, com referências literárias pouco usadas anteriormente.

A trama parte de um ponto interessante: cinco anos depois dos eventos de Jurassic World Dominion, os dinossauros não são mais uma ameaça global — pelo menos não para todo mundo. Eles se refugiaram em regiões tropicais isoladas, e é exatamente aí que uma equipe de cientistas e agentes secretos é enviada para uma missão crítica: recuperar DNA de espécies pré-históricas que podem salvar vidas humanas.

Esse desafio científico ganha contornos de suspense e ação quando a equipe liderada por Zora Bennett, interpretada com firmeza e sensibilidade por Scarlett Johansson, descobre que a ilha onde operam guarda segredos muito mais sombrios — dinossauros geneticamente alterados, mutantes assustadores e uma luta constante pela sobrevivência.

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Personagens que emocionam

Além da ação e da ficção científica, o filme investe no desenvolvimento humano dos personagens, permitindo que o público se importe verdadeiramente com suas jornadas. Zora, Duncan (Mahershala Ali) e Dr. Loomis (Jonathan Bailey) trazem camadas de complexidade e humanidade, cada um lidando com seus próprios dilemas enquanto enfrentam as ameaças pré-históricas.

A inclusão da família naufragada — com Manuel Garcia-Rulfo, Luna Blaise e Audrina Miranda — acrescenta um elemento emocional que ajuda a dar ritmo e emoção à narrativa, criando momentos de vulnerabilidade e coragem genuína que ressoam no público.

Essa aposta em personagens reais e multifacetados é uma das razões pelas quais o filme tem sido tão bem recebido pelo público, mesmo diante de críticas mais divididas da imprensa especializada.

Quem são as grandes estrelas do filme?

O elenco é uma combinação rica de talentos que trazem tanto experiência quanto frescor para a tela. No centro da trama está Scarlett Johansson, cuja carreira brilhante inclui performances memoráveis em Lost in Translation, Lucy e Marriage Story, e que aqui empresta sua força e sensibilidade à personagem Zora Bennett, uma especialista em operações secretas com muita determinação. Ao seu lado, Mahershala Ali — vencedor do Oscar por Moonlight e Green Book, e reconhecido por séries como True Detective — dá vida a Duncan Kincaid, o líder calmo e resoluto da equipe, transmitindo uma presença serena que equilibra o caos ao redor. Jonathan Bailey, conhecido do grande público por Bridgerton e pelo drama Broadchurch, interpreta o paleontólogo Henry Loomis, trazendo um toque de humanidade e curiosidade científica ao grupo.

Entre os personagens que trazem a história para um tom mais íntimo, estão Manuel Garcia-Rulfo, que já emocionou em The Lincoln Lawyer e Narcos: México, como o pai protetor Reuben Delgado; Luna Blaise, vista em Fresh Off the Boat, como sua filha Teresa; e David Iacono, com passagens marcantes por How to Get Away with Murder, no papel de Xavier, namorado de Teresa. A presença dos jovens atores ajuda a criar aquela conexão imediata com o público, que sente suas angústias e coragem em meio ao perigo.

Completa o grupo a jovem Audrina Miranda, junto com Philippine Velge, Bechir Sylvain e Ed Skrein — este último conhecido por sua força em Deadpool e Game of Thrones — que encarnam membros da equipe de Zora com dedicação e intensidade, contribuindo para o ritmo pulsante da aventura. Juntos, esses atores não apenas dão vida a personagens em meio a dinossauros aterrorizantes, mas também carregam histórias e emoções que fazem o público torcer, sentir medo e se emocionar a cada cena.

Uma produção global

A grandiosidade de Recomeço é resultado de uma produção que cruzou continentes. As filmagens na Tailândia, Malta e Reino Unido imprimem uma diversidade visual que destaca tanto a beleza exuberante das locações naturais quanto a tensão claustrofóbica das bases científicas e das selvas artificiais.

O cuidado com os efeitos práticos, aliado a tecnologia de ponta em computação gráfica, dá vida a criaturas assustadoras como o Distortus rex, uma versão alienígena e deformada do icônico T. rex, e os Mutadons, híbridos aterradores entre pterossauros e velociraptores. Estes elementos trazem frescor à franquia, que precisava de algo novo sem perder sua essência.

Na trilha sonora, Alexandre Desplat entrega um trabalho que dialoga com a atmosfera do filme, ora exaltando a aventura e o mistério, ora abraçando a emoção dos personagens.

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