
Nesta quinta-feira, 18 de setembro, os cinemas brasileiros recebem uma programação repleta de diversidade, emoção e experiências únicas. Dos documentários que exploram memórias e tradições às aventuras fantásticas, passando por dramas intensos, comédias românticas e produções de terror, a variedade de gêneros promete conquistar todos os públicos. Entre estreias nacionais e relançamentos de clássicos, o destaque vai para filmes que trazem narrativas profundas e personagens inesquecíveis.

“Apanhador de Almas” invade os cinemas brasileiros com suspense e terror
O cinema nacional tem se destacado cada vez mais em produções de terror que misturam suspense, mistério e elementos sobrenaturais. Nesta semana, uma das estreias mais aguardadas é “Apanhador de Almas”, dirigido por Fernando Alonso e Nelson Botter Jr., que promete levar o público a uma experiência intensa e perturbadora. Com um elenco jovem e talentoso, incluindo Duda Reis e Klara Castanho, o longa mergulha em uma narrativa cheia de reviravoltas, desafios psicológicos e um jogo mortal que coloca a amizade à prova.
O filme acompanha quatro garotas que compartilham um interesse em comum: a bruxaria. Aspirantes a entender e dominar práticas místicas, elas veem a oportunidade de visitar a casa de uma bruxa misteriosa durante um eclipse lunar como a chance perfeita para realizar um ritual sobrenatural. Movidas pela curiosidade e pelo desejo de vivenciar o místico, elas adentram a residência com entusiasmo, sem imaginar os perigos que as aguardam.
Porém, o que parecia ser uma experiência inofensiva rapidamente se transforma em um pesadelo. As garotas percebem que algo deu errado, e logo se encontram presas em um limbo dimensional, um espaço entre o real e o sobrenatural. Nesse cenário, as regras do mundo cotidiano não se aplicam mais, e cada decisão pode significar a diferença entre a vida e a morte. A tensão cresce à medida que o ambiente misterioso e hostil desafia não apenas a coragem das jovens, mas também os laços que as unem.
Um dos aspectos mais marcantes de “Apanhador de Almas” é o modo como o filme combina terror sobrenatural com o drama humano. À medida que as garotas enfrentam situações cada vez mais perigosas, a história explora os limites da amizade e da confiança. Em um jogo mortal, onde apenas uma poderá sobreviver, cada gesto, cada escolha e cada segredo têm consequências imprevisíveis.
A direção de Fernando Alonso e Nelson Botter Jr. é outro destaque do filme. A dupla constrói uma atmosfera sombria e opressiva, que reflete perfeitamente o terror psicológico que permeia o enredo. A ambientação da casa da bruxa, os efeitos visuais e a manipulação de luz e sombra contribuem para criar um ambiente de tensão constante, mantendo o público atento a cada movimento.
“A Grande Viagem da Sua Vida” traz romance e aventura de forma divertida e sensível
Dirigido por Kogonada, A Grande Viagem da Sua Vida é uma comédia romântica que mistura romance, aventura e autodescoberta. Sarah e David se conhecem no casamento de um amigo e, por uma série de acontecimentos inusitados, acabam embarcando juntos em uma jornada que revisita momentos importantes de suas vidas.
O longa aborda com leveza o acaso, a conexão entre as pessoas e a maneira como pequenas escolhas podem gerar grandes mudanças. Com humor, sensibilidade e momentos de encantamento, a produção mostra que encontros inesperados podem se transformar em experiências memoráveis. É um filme que celebra a magia do cotidiano e as surpresas que a vida nos reserva.
“Toque Familiar” explora os desafios da velhice e a transição para a vida assistida
O drama Toque Familiar, dirigido por Sarah Friedland, narra a história de uma mulher de 80 anos que enfrenta o desafio de se adaptar à vida em uma casa de repouso. A protagonista lida com mudanças em sua memória, identidade e desejos, criando conflitos internos e externos com os cuidadores e familiares.
A produção aborda temas universais, como envelhecimento, autonomia e relações humanas, oferecendo uma visão sensível sobre a adaptação às transformações da vida. Toque Familiar é uma obra que toca o espectador ao mostrar a complexidade emocional da velhice, incentivando empatia e reflexão sobre o respeito à história pessoal de cada indivíduo.

“A Longa Marcha: Caminhe ou Morra” desafia limites físicos e mentais
O cinema de suspense e terror distópico ganha uma nova produção impactante com a estreia de “A Longa Marcha: Caminhe ou Morra”, dirigido por Francis Lawrence e com roteiro de J.T. Mollner. Baseado no clássico de Stephen King, o filme apresenta uma história intensa sobre resistência, sobrevivência e sacrifício, colocando o espectador em meio a um cenário autoritário onde cada passo pode significar a vida ou a morte.
A trama se passa nos Estados Unidos, em um futuro próximo marcado por um regime autoritário. Todos os anos, o país organiza uma competição brutal chamada A Longa Marcha, em que cinquenta adolescentes são selecionados para participar de uma prova de resistência extrema. Entre os escolhidos deste ano está Ray Garraty, um jovem que representa a coragem, a determinação e o medo que acompanha cada participante.
As regras da marcha são simples, mas cruéis: os competidores devem caminhar sem parar. A cada passo, suas vidas estão em risco — parar, tropeçar, sentar ou andar abaixo da velocidade mínima resulta em avisos, e após três advertências, o participante é eliminado, geralmente de forma fatal. O objetivo é permanecer em pé até que apenas um sobreviva, que receberá como prêmio a realização de um único desejo pelo resto da vida.
Mais do que força física, A Longa Marcha exige resistência mental. O filme mostra os desafios que Ray e os outros participantes enfrentam enquanto caminham quilômetros sem descanso, enfrentando dor, fadiga extrema e o colapso do corpo humano. Cada instante é uma batalha entre o instinto de sobrevivência e a determinação de seguir em frente.
O longa mergulha profundamente nas consequências psicológicas dessa competição. Ao acompanhar os passos dos jovens, o público testemunha o medo, a ansiedade e a paranoia que surgem quando a pressão é constante. Cada decisão errada pode significar eliminação imediata, e a tensão aumenta a cada momento, transformando a história em um suspense angustiante.

“Animais Perigosos” provoca medo e adrenalina no público
O thriller de terror Animais Perigosos, dirigido por Sean Byrne, coloca o público em uma situação angustiante. A trama acompanha uma surfista sequestrada por um serial killer que pretende usá-la como alimento para tubarões enquanto grava o ataque.
A trama começa de forma aparentemente simples: dois turistas, Greg e Heather, visitam a Tucker’s Experience, uma atração com gaiolas para tubarões administrada pelo excêntrico capitão Tucker. Durante a navegação, Tucker compartilha com os visitantes sua história de sobrevivência a um ataque de tubarão na infância, o que marcou sua vida e moldou sua visão sobre os predadores marinhos.
O que deveria ser uma experiência emocionante rapidamente se transforma em um pesadelo: após participarem de um mergulho em uma gaiola, Greg é assassinado por Tucker, e Heather é sequestrada. Este evento inicial dá o tom do longa: ninguém está seguro, e o perigo pode surgir a qualquer instante, mesmo em um ambiente que aparenta ser controlado e seguro.
Enquanto isso, na Gold Coast, a jovem americana Zephyr ajuda o corretor de imóveis Moses a ligar seu carro, criando uma conexão entre os dois. A química entre eles rapidamente se transforma em um breve romance, mas Zephyr segue seu caminho para surfar, cruzando acidentalmente com Tucker, que a sequestra. A partir desse momento, a narrativa se transforma em uma corrida desesperada pela sobrevivência.
Zephyr acorda acorrentada junto a Heather no barco de Tucker, descobrindo que ele mantém várias mulheres presas e usa os tubarões como armas letais. A tensão aumenta quando Tucker força Heather a ser baixada em um arnês sobre as águas repletas de tubarões, enquanto Zephyr observa impotente. Essa sequência inicial estabelece o clima de horror, medo e suspense psicológico que permeia todo o longa.
O capitão Tucker é um antagonista que mistura excentricidade, obsessão e frieza mortal. Ele não apenas sequestra suas vítimas, mas cria um jogo sádico, documentando os ataques com câmeras, como se fosse um ritual macabro. A figura de Tucker é construída de maneira a causar desconforto contínuo, mantendo o público em alerta e ampliando o suspense.
“Os Malditos” revisita a Guerra Civil Americana com drama e reflexão
O drama histórico Os Malditos, dirigido por Roberto Minervini, se passa durante a Guerra Civil Americana e acompanha uma tropa enviada para patrulhar regiões inexploradas do oeste dos Estados Unidos. À medida que a missão avança, os homens começam a questionar os motivos de seus esforços e os valores que os guiam.
O longa combina ambientação rigorosa, personagens complexos e dilemas existenciais, oferecendo uma narrativa profunda sobre o sentido de guerra, dever e humanidade. O filme é uma obra que une história, ética e questionamentos sobre o espírito humano, proporcionando reflexão e envolvimento emocional ao espectador.
“Sr. Blake ao Seu Dispor” mistura romance e comédia com situações inesperadas
Na produção francesa Sr. Blake ao Seu Dispor, dirigida por Gilles Legardinier, o protagonista Andrew Blake decide voltar à França após a morte da esposa para se reconectar com lembranças felizes. Ao chegar à mansão onde viveu momentos importantes, Blake precisa assumir o papel de mordomo, gerando uma série de eventos inesperados.
O filme combina humor, romance e recomeço, mostrando que a vida pode surpreender quando menos se espera. Sr. Blake ao Seu Dispor é leve, encantador e oferece reflexões sobre amor, perda e a importância de valorizar cada experiência.
“Minha Família Muito Louca!” diverte crianças e adultos com magia e aventura
A animação Minha Família Muito Louca!, dirigida por Mark Gravas, acompanha Betty, uma garota prestes a completar 13 anos que deseja adquirir os mesmos poderes mágicos de sua família. Ao longo da história, ela descobre segredos sobre os dons de seus parentes e aprende a valorizar sua própria individualidade. O filme mistura aventura, fantasia e humor, transmitindo mensagens sobre autoconfiança, identidade e o valor da singularidade.
“A Noviça Rebelde – 60 anos” celebra um clássico atemporal
Para celebrar seis décadas de encantamento, A Noviça Rebelde, dirigido por Robert Wise, retorna às telas. Maria, uma jovem cheia de energia, deixa o convento para se tornar governanta dos sete filhos do Capitão Von Trapp. Com alegria, carisma e talento musical, conquista crianças e adultos, enfrentando desafios e a ameaça da guerra. O relançamento oferece a chance de novas gerações vivenciarem a magia de um clássico que combina música, emoção e valores atemporais, como coragem, amor e união familiar.













