“Lilo & Stitch” bate US$ 1 bilhão em bilheteria e se consolida como maior filme de 2025

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Numa era em que remakes muitas vezes tropeçam na própria sombra, “Lilo & Stitch” fez o que poucos achavam possível: emocionar, surpreender e explodir nas bilheteiras. O live-action da Disney, lançado em março de 2025, atingiu a marca histórica de US$ 1 bilhão em bilheteria mundial, tornando-se o maior filme do ano — e desbancando o poderoso Um Filme Minecraft, que até então liderava com US$ 954 milhões.

Dirigido por Dean Fleischer Camp (Marcel the Shell with Shoes On) e roteirizado por Chris K.T. Bright e Mike Van Waes, o filme é mais do que uma simples releitura: é um mergulho sensível e pulsante no universo de Lilo, a garotinha havaiana cheia de imaginação, e Stitch, um experimento alienígena que parece saído de um pesadelo intergaláctico — mas que encontra nela um lar.

O caos encontra o coração

A dobradinha entre a pequena Maia Kealoha, em sua estreia nas telonas como Lilo, e Chris Sanders, criador e voz original de Stitch, é simplesmente eletrizante. Se na animação de 2002 a relação entre os dois já era encantadora, aqui ela ganha uma profundidade emocional rara. Stitch continua caótico, explosivo e imprevisível — mas agora também é palpável, com texturas e expressões digitais que o transformam num dos personagens mais vivos da Disney nos últimos anos.

A química entre Lilo e sua irmã Nani (vivida por Sydney Agudong) também sustenta o peso emocional da trama, ao retratar uma família que tenta se reconstruir enquanto o mundo insiste em rotulá-la como disfuncional. Em meio a perseguições galácticas, visitas de assistentes sociais e momentos absurdamente engraçados, Lilo & Stitch grita com leveza uma verdade universal: família não é perfeita — é resistência, é caos, é amor que escolhe ficar.

Do Havaí para o mundo — e para o topo

Ambientado com sensibilidade no coração do Havaí, o filme não apenas respeita a cultura local, mas a celebra em cada detalhe: da trilha sonora envolvente às referências visuais que tornam o cenário mais do que um pano de fundo — é uma personagem viva. Com isso, a produção conquistou o público de diferentes gerações, culturas e latitudes. Foi trend no TikTok, dominou memes no Instagram e gerou reações emocionadas no X (antigo Twitter), com fãs compartilhando cenas favoritas sob a hashtag #OhanaÉTudo.

Não por acaso, o filme cresceu semana após semana nas bilheterias, quebrando recordes em mercados como Japão, Brasil, Reino Unido e Filipinas — e atingindo um marco raríssimo: o primeiro live-action da Disney a alcançar US$ 1 bilhão sem ser parte do universo Marvel, Star Wars ou Frozen.

Um marco no coração da Disney

Mais do que um fenômeno financeiro, a animação representa um novo respiro para a Disney. Após um período de críticas a remakes pouco inspirados, o estúdio enfim entrega um filme que conversa com o presente sem trair o passado — e que faz adultos chorarem tanto quanto as crianças riem.

Com o sucesso estrondoso, rumores já apontam para uma continuação ou até uma série derivada no Disney+, além de expansões temáticas nos parques da empresa. Stitch, que já era um ícone do “caos adorável”, agora assume também o posto de embaixador de uma nova era — mais emocional, mais humana, mais universal.

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