
Nesta sexta-feira, 25 de julho, a TV Globo traz na Sessão da Tarde um filme capaz de encantar públicos de todas as idades: “Fada Madrinha” (Godmothered), uma comédia de fantasia leve, divertida e cheia de coração, que resgata o espírito dos clássicos contos de fada, mas com uma abordagem moderna e cheia de humor.
Dirigido por Sharon Maguire, famosa pelo sucesso de O Diário de Bridget Jones, e estrelado por Jillian Bell e Isla Fisher, o longa foi lançado originalmente em 2020 pela Walt Disney Pictures, tornando-se rapidamente uma opção querida para quem busca entretenimento com alma e boas mensagens.
Uma fada madrinha diferente
Ao contrário do que muitos esperam das tradicionais histórias de contos de fadas, Fada Madrinha não mostra uma protagonista perfeita e toda poderosa. Eleanor (Jillian Bell) é uma fada madrinha em treinamento, cheia de dúvidas e incertezas, preocupada com a possível extinção de sua profissão diante de um mundo cada vez mais cético e racional.
O filme começa com Eleanor encontrando uma carta de socorro escrita por uma menina de 10 anos chamada Mackenzie. Movida pela esperança e pelo instinto protetor, ela decide ir atrás da jovem para ajudá-la — mas descobre que a garota, na verdade, já é uma mulher adulta de 40 anos, viúva e com uma vida muito diferente da que ela imaginava.
Essa premissa simples e encantadora é o fio condutor para uma narrativa que fala sobre sonhos, decepções, família e a eterna busca por um pouco de magia em nossas vidas cotidianas.
O elenco e suas personagens
Jillian Bell, conhecida por seus papéis cômicos em filmes como 22 Jump Street e séries como Workaholics, traz para Eleanor uma mistura perfeita de ingenuidade, energia e vulnerabilidade. Sua interpretação rende momentos hilários, mas também surpreende na profundidade emocional que transmite, fazendo com que o público torça por sua fada madrinha inexperiente.
Isla Fisher, por sua vez, interpreta Mackenzie, a mulher que abandonou os sonhos de infância para viver uma realidade dura, marcada pela perda do marido. Fisher constrói uma personagem complexa, que transita entre a descrença e a vontade de se reaproximar da esperança, criando um contraste interessante com a energia positiva de Eleanor.
Além delas, o elenco conta com nomes respeitados, como Jane Curtin (no papel de Moira, uma fada madrinha experiente e cética), June Squibb, e Mary Elizabeth Ellis, que ajudam a construir um universo fantasioso, mas cheio de humor e ironia.
A direção e roteiro: humor que fala ao coração
Sob o comando de Sharon Maguire, Fada Madrinha consegue equilibrar perfeitamente momentos cômicos com passagens emocionantes. O roteiro, assinado por Kari Granlund e Melissa Stack, brinca com as convenções dos contos de fada tradicionais — as fadas são mais atrapalhadas que mágicas, os finais felizes são complicados e a magia nem sempre resolve tudo como se espera.
A história é uma reflexão sutil sobre a dificuldade de manter a fé em algo intangível, como esperança ou sonhos, em uma era dominada pela tecnologia e pragmatismo. Isso fica claro na trajetória de Mackenzie, que abandonou suas fantasias de menina para encarar uma vida adulta cheia de responsabilidades e perdas.
Ao mesmo tempo, o filme não perde o tom otimista e leve, celebrando a ideia de que, mesmo que as coisas não sejam perfeitas, a magia está na maneira como escolhemos encarar a vida.
Produção, lançamento e recepção
Produzido pela Walt Disney Pictures em parceria com a Secret Machine Entertainment, as filmagens de Fada Madrinha aconteceram em Boston, começando em janeiro de 2020, pouco antes da pandemia mudar os rumos do cinema mundial.
Lançado diretamente no streaming pela Disney+ em dezembro de 2020, o filme conquistou um público fiel, especialmente entre famílias e fãs de comédias fantasiosas. No site Rotten Tomatoes, obteve 70% de críticas positivas, com muitos elogiando seu humor inteligente e abordagem contemporânea dos contos de fada.
Apesar de algumas críticas apontarem a falta de “magia verdadeira” comparada a clássicos do gênero, o consenso geral é que o filme tem uma autenticidade cativante e uma mensagem sincera sobre esperança e recomeço.
Dublagem brasileira: um cuidado especial
Para a versão brasileira exibida na Sessão da Tarde, a dublagem foi realizada com vozes de artistas renomados, como Patrícia Scalvi, Priscilla Concepcion e Sylvia Salustti, que garantem a qualidade e o charme do filme para o público local. A adaptação dos diálogos mantém o humor e a leveza, respeitando a essência dos personagens e tornando a experiência ainda mais agradável para as crianças e adultos que assistem em família.
















