O aguardado lançamento de O Destino do Universo Está em Jogo, dirigido por Eli Roth, trouxe uma enorme expectativa, especialmente entre os fãs devotos da icônica franquia de videogames Borderlands, que estreou em 2009 pela Gearbox Software. Desde o anúncio do longa-metragem, as redes sociais e fóruns de discussão fervilharam com teorias e antecipações, fazendo crescer a esperança de que essa adaptação pudesse capturar a essência frenética e vibrante do jogo.

No entanto, o que deveria ter sido uma celebração épica para os fãs, acabou se tornando uma experiência amarga e bastante ruim. A recepção do público e da crítica foi, em grande parte, desastrosa. Com uma aprovação de apenas 3% no Rotten Tomatoes, baseada em 30 críticas, o filme imediatamente levantou sinais de alerta sobre a sua qualidade. Esse número surpreendentemente baixo não é apenas um reflexo de desapontamento, mas de uma falha fundamental em traduzir o espírito irreverente e caótico do jogo para o formato das telonas dos cinemas.

Os comentários críticos não pouparam palavras. Termos como “desastroso” e “sem vida” foram repetidamente utilizados para descrever a produção. Até mesmo os elementos que poderiam ter agradado a uma audiência específica, como o elenco e o visual estilizado, foram ofuscados por uma narrativa incoerente e uma direção que, segundo muitos, falhou em capturar a essência do material original. Ainda assim, houve aqueles que encontraram algo de positivo, classificando o filme como “ok” ou “satisfatório,” mas essas vozes foram, sem dúvida, a minoria.

A situação não melhora muito ao observar o IMDb, onde o filme conseguiu uma nota de apenas 4,9 em 10, um número que, embora um pouco mais generoso, ainda assim reflete uma recepção majoritariamente negativa. A frustração entre os fãs é palpável, especialmente quando se considera o potencial que uma adaptação de “Borderlands” poderia ter tido se executada de forma mais fiel e inovadora.

Agora, paira no ar a incerteza sobre o futuro dessa franquia no cinema. Haverá uma reavaliação com o tempo, à medida que mais espectadores tiverem a chance de assistir ao filme? Ou será que o filme permanecerá como um exemplo de promessas não cumpridas, um lembrete de que nem sempre uma boa ideia no papel se traduz em sucesso na tela grande?

O que fica claro é que a tentativa de levar esse universo caótico para o cinema foi, até o momento, uma jornada turbulenta. E enquanto os fãs processam essa decepção, a indústria cinematográfica pode ter que repensar suas abordagens para adaptações futuras de jogos que, como “Borderlands,” possuem uma base apaixonada e exigente.

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