
Nesta terça-feira, 17 de junho de 2025, o Cine Espetacular do SBT traz um verdadeiro colosso das telonas — o longa “Godzilla” (2014), uma superprodução que mistura ação explosiva, drama familiar e o fascínio atemporal por criaturas gigantescas.
Sob a direção do britânico Gareth Edwards, o filme resgata com vigor a mítica do monstro japonês mais famoso do cinema, oferecendo uma visão sombria, elegante e devastadora da lendária criatura que atravessa gerações.
A fúria de uma lenda
Lançado originalmente nos cinemas em 15 de maio de 2014, “Godzilla” marcou uma nova fase da franquia, desta vez sob a chancela de Hollywood e com o peso narrativo de um drama humano costurado ao espetáculo de destruição massiva. Ao longo de 2h03min, o espectador é guiado por uma narrativa que flerta com o suspense, enquanto revela, aos poucos, o verdadeiro protagonista: um titã pré-histórico que ressurge para reequilibrar o mundo.
Drama pessoal em meio ao caos
O roteiro assinado por David S. Goyer e Max Borenstein não se limita à ação. O coração da trama está no cientista Joe Brody (Bryan Cranston), um homem obcecado pela verdade por trás do misterioso acidente nuclear que vitimou sua esposa, interpretada por Juliette Binoche. Quinze anos depois, ele ainda busca respostas, enquanto o filho, Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson), agora um soldado treinado, tenta manter sua família segura em meio à escalada do desastre.
O elenco conta ainda com nomes de peso como Ken Watanabe, Elizabeth Olsen e Sally Hawkins, que ajudam a dar profundidade ao que poderia ser apenas mais um filme-catástrofe. Mas “Godzilla” se distancia da fórmula fácil, tratando o monstro como uma força da natureza — imparável, mas não necessariamente vilã.
Mais do que destruição: metáfora e espetáculo
Com fotografia sombria e efeitos visuais de tirar o fôlego, o filme oferece momentos viscerais de tensão e um clímax de tirar o fôlego. Mas vai além: “Godzilla” é também uma alegoria sobre os limites do homem diante da natureza e das consequências de seus próprios erros. Em tempos de desastres ambientais e desequilíbrios climáticos, o longa soa quase profético.
Godzilla, uma força viva no imaginário popular
Desde sua criação em 1954, o monstro já teve dezenas de encarnações. Mas foi nesta versão de 2014 que o “Rei dos Monstros” voltou a dominar o cinema global, abrindo caminho para o chamado MonsterVerse — universo compartilhado que incluiria filmes como Kong: A Ilha da Caveira (2017) e Godzilla vs. Kong (2021).
Para quem perdeu no cinema ou quer rever esse marco moderno dos blockbusters, a sessão desta terça é imperdível.
🎥 Cine Espetacular apresenta: GODZILLA (2014)
📺 SBT – Terça-feira, 17 de junho de 2025
🕗 A partir das 23h15 (horário de Brasília)
E para quem quiser mergulhar ainda mais fundo no universo do titã, o filme também está disponível no streaming via Max (por assinatura).