
Nesta sexta, 15 de agosto de 2025, às 16h, a TV Brasil abre espaço para uma edição especial e repleta de emoção do Sem Censura. Sob o comando carismático de Cissa Guimarães, o programa recebe um dos nomes mais queridos e respeitados da música brasileira: Diogo Nogueira. Cantor, compositor e legítimo representante do samba, ele chega para uma conversa descontraída e cheia de memórias, que mistura histórias de família, música e até futebol.
Além de Diogo, o encontro conta com a presença da sambista Marina Íris — que também carrega a música no sangue e é prima do artista — e do eterno craque Junior, ex-jogador do Flamengo e da seleção brasileira, que hoje brilha como comentarista esportivo. A roda de conversa tem a mediação da jornalista Fabiane Pereira, especialista em música e cultura.
Para quem não puder acompanhar ao vivo pela TV, o programa será exibido simultaneamente no aplicativo TV Brasil Play e no canal da emissora pública no YouTube. E, para os fãs de podcast, o Sem Censura também estará disponível no Spotify, permitindo que a experiência vá além da telinha. Haverá ainda uma reapresentação na própria TV Brasil, às 23h30 do mesmo dia.
Uma tarde de samba, histórias e emoção
O programa promete ser muito mais que uma simples entrevista: será um mergulho afetivo na trajetória de Diogo Nogueira. Filho do saudoso sambista João Nogueira, ele cresceu em um lar onde a música não era apenas trilha sonora, mas um modo de viver. E, embora tenha sido criado entre rodas de samba e bastidores de shows, seu caminho até a carreira musical não foi imediato.
Durante a conversa, Diogo relembra que, na juventude, o futebol quase falou mais alto. Chegou a treinar em clubes e sonhar com a carreira de jogador profissional, mas a música acabou sendo o chamado mais forte — e o palco, seu destino inevitável. Essa transição, recheada de dúvidas e descobertas, será contada com o humor e a leveza que marcam sua personalidade.
Para os fãs, o ponto alto da atração será vê-lo deixar a bancada e assumir o microfone no palco do Sem Censura, interpretando sucessos que se tornaram parte da história recente do samba, como “Alma Boêmia”, “Tô Fazendo a Minha Parte”, “Clareou”, “Pé na Areia” e “Poder da Criação”. Entre uma música e outra, ele também vai revisitar canções imortalizadas pelo pai, reforçando a herança artística que mantém viva com orgulho.
Encontros que viram histórias
Um dos momentos mais aguardados será a interação entre Diogo e o craque Junior, que traz memórias de sua carreira como jogador e comentarista, mas também revela bastidores da amizade com o sambista e sua família. A conexão entre os dois vai muito além da admiração mútua: eles compartilham duas paixões intensas — o samba e o Flamengo. Histórias de arquibancada, bastidores de shows e momentos de celebração prometem render boas risadas.
A presença de Marina Íris acrescenta ainda mais calor ao encontro. Prima de Diogo, ela cresceu junto dele, partilhando festas familiares, primeiras composições e a convivência com João Nogueira. Ao lado do primo, Marina relembra causos da juventude, revelando um lado mais íntimo e afetuoso do artista, longe dos holofotes. É aquela conversa de família que o público raramente vê, mas adora assistir.
A debatedora Fabiane Pereira conduz o diálogo com sensibilidade e conhecimento de causa. Especialista em música brasileira, ela ajuda a costurar a narrativa, destacando momentos marcantes da carreira de Diogo, desde os primeiros passos até a consolidação como um dos principais nomes do samba contemporâneo. Fabiane também provoca reflexões sobre o papel do samba hoje, em um cenário musical cada vez mais diverso.
O legado de João Nogueira e a construção de uma identidade
Não há como falar de Diogo sem mencionar o pai, João Nogueira, figura fundamental para a história do samba. Fundador do Clube do Samba e compositor de obras-primas, João deixou um legado de resistência cultural, poesia e brasilidade. Diogo, por sua vez, carrega o sobrenome com respeito, mas sempre fez questão de trilhar seu próprio caminho, encontrando sua voz e estilo.
No programa, ele deve revisitar essas memórias, contando como foi crescer ao lado de artistas como Beth Carvalho, Martinho da Vila e Clara Nunes, que frequentavam sua casa e serviam de inspiração. Ao mesmo tempo, relembra a dor da perda do pai em 2000, quando tinha apenas 19 anos, e como a música foi um instrumento de cura e reconexão com a própria história.
Mais de uma década à frente do Samba na Gamboa
O público que acompanha a TV Brasil também se lembra de Diogo como apresentador. Durante mais de dez anos, ele comandou o Samba na Gamboa, um espaço dedicado a mostrar a diversidade e a vitalidade do samba brasileiro, recebendo artistas consagrados e novos talentos. O programa ajudou a reforçar sua imagem como um verdadeiro embaixador do gênero.
Hoje, o Samba na Gamboa segue no ar sob o comando da cantora Teresa Cristina, mas a marca de Diogo permanece viva no formato. No Sem Censura, ele deve compartilhar bastidores dessa experiência, desde encontros inesperados até descobertas musicais que se tornaram parte do seu repertório.
Samba, futebol e a alma carioca
O episódio especial também é uma celebração da cultura carioca. Samba e futebol, duas paixões que movimentam corações no Brasil, são temas recorrentes na conversa. Junior traz memórias de vitórias históricas com a camisa do Flamengo e da seleção brasileira, enquanto Diogo relembra jogos inesquecíveis no Maracanã, seja como torcedor ou como garoto sonhando em ser jogador.
Essa interseção entre música e esporte é um reflexo da própria história do Rio de Janeiro, onde a festa e a paixão se encontram nas ruas, nas rodas de samba e nos estádios. O programa mostra como essas expressões populares são parte da identidade nacional.
Para além da tela: a experiência multiplataforma
Um dos diferenciais dessa edição é a possibilidade de acompanhar o conteúdo em diferentes formatos. A transmissão simultânea pela TV, pelo TV Brasil Play e pelo YouTube permite que o público esteja presente de onde estiver. E, com o episódio também disponível em formato de podcast no Spotify, o Sem Censura se adapta aos hábitos de consumo contemporâneos, ampliando seu alcance e reforçando seu papel como vitrine da cultura brasileira.
















