Foto: Reprodução/ Internet

Nesta terça-feira, 17, o programa ‘The Noite‘, comandado por Danilo Gentili, traz um convidado de peso: Vitor Belfort, um dos maiores nomes do MMA brasileiro. Com apenas 19 anos, Belfort fez história ao conquistar o título de campeão do UFC, tornando-se o lutador mais jovem a alcançar essa marca. Em uma entrevista que promete ser reveladora, o ex-campeão fala sobre sua jornada no esporte, o impacto de sua participação no reality show ‘Casa dos Artistas’ e suas reflexões mais pessoais.

Durante a conversa, Belfort fez uma retrospectiva sincera sobre o estigma que cercava os lutadores em sua juventude. “Naquela época, surfista era visto como maconheiro e lutador, como criminoso. A luta carregava um peso de violência”, recordou ele. O ex-atleta também destacou a influência positiva dos treinadores em sua vida, especialmente Zico. “Zico era uma fonte de sabedoria. Hoje, muitos tentam imitar, mas é algo raro”, comentou Belfort, refletindo sobre a evolução dos mentores no esporte.

O papo também abordou a atual moda de influenciadores desafiando lutadores profissionais. Quando questionado por Gentili sobre uma possível luta com Felipe Neto, Belfort não hesitou em responder com um sorriso: “Seria uma boa”. Essa resposta revela o espírito competitivo e o bom humor de Belfort, mesmo depois de tantos anos no auge do MMA.

Revisitando suas conquistas passadas, Belfort expressou a convicção de que, com a mentalidade que possui hoje, teria se tornado imbatível no esporte. Ele também fez uma confissão sobre sua participação no ‘Casa dos Artistas’, onde ganhou o dobro do que arrecadou com as lutas. “Foi uma experiência que também me trouxe de volta à Joana Prado. O segredo para um casamento duradouro é manter a chama acesa, como uma lareira. Se você parar de alimentar a relação, ela apaga”, disse.

A conversa ganhou um tom mais pessoal quando Belfort abordou o desaparecimento de sua irmã, Priscila, tema central do documentário “Volta, Priscila”. O lutador descreveu o luto como uma luta constante para sua família e destacou o impacto positivo da delegacia especializada criada por sua mãe. “O desaparecimento é como um enterro diário”, refletiu ele, sobre a dor persistente e a busca por justiça.

No decorrer da entrevista, os pais de Belfort, Jovita e José, também participaram da conversa. Jovita revelou que a saudade só aumenta com o tempo, enquanto José criticou a falha das autoridades na investigação inicial. O caso foi recentemente reaberto e o público poderá acompanhar mais detalhes e contribuir para resolver o mistério na série documental, que estreia no dia 25 de setembro.

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