Foto: Reprodução/ Internet

O novo filme marca o retorno da icônica franquia de ação, apresentando os protagonistas em uma nova missão contra um traficante de armas que lidera um imponente exército privado. A expectativa era que a popularidade de Jason Statham alavancasse o sucesso do filme, mas, infelizmente, a produção enfrentou um grande fracasso nas bilheteiras dos Estados Unidos. Isso levanta a dúvida: será este o último filme de Sylvester Stallone como Barney Ross?

A franquia “Os Mercenários” sempre foi um tributo aos heróis dos filmes de ação dos anos 80, combinando nostalgia, humor e muito tiro e porrada. Embora “Os Mercenários 4” não alcance o brilho dos dois primeiros filmes, é uma melhoria notável em relação ao terceiro. O filme introduz novos personagens que, apesar de não serem cruciais para a trama, acrescentam elementos de comédia e ação.

Megan Fox se destaca com uma performance cativante, trazendo uma química notável com Statham. Em comparação, Statham se revela um protagonista mais envolvente do que Stallone, especialmente nas interações entre Ross e Christmas, e entre Christmas e Gina, que proporcionam momentos engraçados, embora não particularmente inteligentes.

A narrativa ganha ritmo quando a ação se desloca para um navio-tanque, culminando em uma sequência de tiroteio ao redor de um explosivo nuclear. Esta cena, embora um tanto exagerada, evolui para uma perseguição divertida e às vezes absurdamente caricata. No geral, o filme tenta abraçar muitos elementos ao mesmo tempo e parece ter sido feito com uma certa pressa. Se você está procurando algo no estilo de “Mad Max”, pode se decepcionar. No entanto, se o que busca é entretenimento puro e simples, “Os Mercenários 4” oferece uma boa dose de ação e diversão, mantendo a fórmula familiar dos filmes anteriores da franquia.

O elenco é robusto, com a presença de 50 Cent, Megan Fox, Jacob Scipio, Andy Garcia, além dos veteranos Dolph Lundgren, Randy Couture e Sylvester Stallone. A direção é de Scott Waugh, com um roteiro assinado por Spenser Cohen e Max Adams.

O longa-metragem entrega exatamente o que se espera de uma continuação da franquia: ação, nostalgia e um toque de humor. Embora possa não impressionar tanto quanto seus predecessores, é uma adição divertida e familiar que mantém viva a essência dos filmes de ação que conquistaram uma geração.

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