Paulistar deste sábado (27) revela o charme de Rio Grande da Serra com natureza, arte e sabores únicos

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O Paulistar deste sábado, 27 de setembro, convida o público para uma verdadeira imersão em Rio Grande da Serra, município vizinho da capital paulista que, mesmo com pouco mais de 44 mil habitantes, guarda uma riqueza rara: a combinação entre aventura, cultura popular, memórias históricas e gastronomia típica da Mata Atlântica. Localizada no coração da região do ABC Paulista, a cidade é reconhecida por suas belezas naturais, por seus coletivos comunitários e por uma hospitalidade que conquista quem a visita.

A apresentadora Valéria conduz a jornada em um roteiro que mistura adrenalina, tradição e afeto, mostrando que Rio Grande da Serra é muito mais que um refúgio verde ao lado da metrópole.

Adrenalina na pedreira: quando o medo vira coragem

A primeira parada do programa é a pedreira desativada, hoje um dos cartões-postais mais visitados do município. Transformada em espaço de turismo e esportes radicais, a pedreira oferece escalada, rapel e tirolesa em meio a uma paisagem exuberante de paredões de pedra e vegetação nativa.

Com o apoio do guia Felipe e sob a orientação da especialista em esportes de aventura Ketiney, Valéria enfrenta um desafio de tirar o fôlego: a descida de um paredão de 40 metros. Entre risos nervosos e confissões de medo, a apresentadora mostra que coragem não é ausência de medo, mas a decisão de enfrentá-lo. O público acompanha cada momento de tensão e alívio, percebendo que Rio Grande da Serra também é destino para quem busca experiências intensas com segurança.

Arte que nasce da natureza: o trabalho do Coletivo Fibras da Serra

Depois da adrenalina, o Paulistar revela o lado criativo e comunitário da cidade ao visitar o Coletivo Fibras da Serra, formado por mulheres que há 19 anos transformam fibras de bananeira em arte. O grupo, pioneiro na região, ressignificou um material que antes era descartado, criando bolsas, cestas, flores, jogos americanos e até peças decorativas que hoje circulam em feiras e eventos culturais de todo o estado.

Durante a visita, Val aprende técnicas de tear e acompanha o processo minucioso que vai da extração da fibra até a confecção da peça final. Mais do que artesanato, o coletivo representa autonomia financeira, fortalecimento de vínculos e resistência cultural. “Cada peça carrega um pouco da nossa história e da força das mulheres da serra”, conta uma das artesãs durante o episódio, emocionando a apresentadora e o público.

O sabor do cambuci: tradição gastronômica da cidade

O passeio também passa pela Rota do Cambuci, fruto típico da Mata Atlântica que se tornou símbolo de Rio Grande da Serra. Azedinho e cheio de personalidade, o cambuci é utilizado em uma variedade de receitas criativas que vão muito além do tradicional suco.

Valéria experimenta geleias, doces, licores e até coxinhas recheadas com o fruto, comprovando como a gastronomia pode ser ferramenta de identidade cultural e geração de renda. Para produtores locais, o cambuci é mais que um ingrediente: é um elo entre passado e futuro, um resgate das raízes que fortalece a economia regional e coloca a cidade no mapa da gastronomia sustentável.

Memórias e identidade: os marcos históricos de Rio Grande da Serra

O programa também abre espaço para o lado histórico do município, que remonta ao século XVII. Entre os pontos de destaque está a Capela de São Sebastião, construída em 1611, considerada o marco zero da cidade e um testemunho da religiosidade que moldou a comunidade local.

Outro local visitado é o Casarão Castellucci, herança da imigração italiana que chegou à região no século XIX e ajudou a desenhar a identidade cultural do município. Com sua arquitetura preservada, o casarão é um retrato vivo de uma época em que a cidade era ponto estratégico para viajantes e trabalhadores do campo.

Esses espaços não apenas resgatam a história, mas também funcionam como atrativos turísticos que convidam moradores e visitantes a refletirem sobre a importância da preservação cultural.

Um gesto coletivo: celebração do turismo local

Para encerrar a jornada, o programa participa de um momento especial: a entrega de uma nova placa turística para a pedreira, substituindo a antiga, já desgastada pelo tempo. O gesto simbólico representa o compromisso dos moradores em cuidar do patrimônio natural e histórico da cidade.

A entrega é celebrada com um churrasco coletivo, em clima de confraternização e amizade, reforçando a hospitalidade típica de Rio Grande da Serra. Para o público, fica a mensagem de que turismo não se faz apenas com belas paisagens, mas também com pessoas que amam e preservam seu território.

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