Prime Video apresenta trailer de A Mulher da Casa Abandonada, série baseada no podcast de Chico Felitti

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No coração de um dos bairros mais nobres de São Paulo, entre prédios luxuosos e carros importados, há uma casa em ruínas que virou símbolo de um mistério incômodo. Uma mansão que parece ter parado no tempo — e que por muito tempo escondeu uma história perturbadora, ignorada por vizinhos, desconhecida por muitos, mas carregada de consequências reais. Agora, o que era apenas sussurro de rua e escândalo nas redes ganha uma nova dimensão com a chegada da série A Mulher da Casa Abandonada, que estreia no Prime Video no dia 15 de agosto. Abaixo, confira o novo trailer divulgado pela plataforma de streaming.

Qual é o principal foco da série?

Baseada no podcast de Chico Felitti, sucesso absoluto de audiência e repercussão, a série documental dá rosto, voz e imagem a um dos casos mais delicados do jornalismo investigativo recente. Ao longo de seis episódios, o público é convidado a mergulhar fundo em uma narrativa que fala sobre aparências, privilégios, impunidade — e o peso de uma culpa enterrada debaixo do luxo e da omissão.

Quem é a protagonista?

Margarida Bonetti, uma mulher que vive reclusa em uma mansão tomada pelo abandono, mas que já foi acusada de manter uma empregada em condições análogas à escravidão nos Estados Unidos. Enquanto o tempo passou, ela permaneceu intocável, protegida por muros, sobrenome e silêncio. A história, contada inicialmente por Felitti com uma escuta sensível e inquieta, agora ganha novos contornos com imagens, entrevistas inéditas e documentos que aprofundam ainda mais o impacto desse caso.

Para Javiera Balmaceda, Head de Originais do Amazon MGM Studios para América Latina, a série tem uma missão que vai além do entretenimento. “É o resultado de uma investigação jornalística séria, que busca as informações mais precisas, os depoimentos mais relevantes. Vai além do podcast. Com o poder das imagens, conseguimos mostrar como esse caso reverbera até hoje, dentro e fora do Brasil”, afirma.

Com uma direção precisa e respeitosa, a série evita sensacionalismos e aposta em uma construção narrativa que convida à reflexão. As imagens da casa em ruínas, os depoimentos das vítimas, o contraste entre a decadência do lar e o passado de opulência de sua moradora revelam muito mais do que uma biografia curiosa: expõem um sistema que permite que histórias como essa se repitam, em silêncio.

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