O Profissão Repórter de 09/05/2023, terça-feira, mostra os desafios da maternidade solo. A exibição do programa acontece a partir das 23h25, após a série Aruanas, pela TV Globo.
A maternidade solo é uma realidade cada vez mais comum entre as mulheres brasileiras. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 11 milhões de mulheres no país são completamente responsáveis pela criação de seus filhos, muitas vezes sem o suporte de um parceiro ou de uma rede de apoio.
No programa, serão abordados os desafios enfrentados por essas mulheres, incluindo aquelas que perderam ou foram abandonadas pelos seus companheiros e outras que escolheram engravidar de forma independente. A repórter Danielle Zampollo visitou o Centro de Acolhida do Amparo Maternal, um abrigo para gestantes e mães em situação vulnerável com filhos recém-nascidos, localizado na Vila Clementino, Zona Sul de São Paulo. O centro oferece às mulheres e seus bebês um lar provisório, com dormitórios, cinco refeições diárias e salas de convivência durante a gestação e o período pós-parto, podendo se estender até os seis meses da criança.
Em outra reportagem, Julia Sena e o repórter cinematográfico Fernando Grolla acompanharam a rotina de um grupo de mães do Grajaú, na zona sul da capital paulistana, que se uniu para construir suas próprias casas na Ocupação Anchieta. O projeto da ONG Peabiru, em parceria com o Instituto Grajaú Anchieta, proprietário do terreno onde fica a ocupação, tem como objetivo garantir moradias dignas a 50 famílias que vivem em barracos de madeira. A equipe do programa ouviu mães solo que estão envolvidas na construção dessas residências.
Além disso, a repórter Nathalia Tavolieri e a repórter cinematográfica Gabi Villaça registraram histórias de mulheres que desejam adiar a maternidade ou engravidar logo, contando com a evolução da medicina para isso. Depois da pandemia, houve um aumento de 30% na procura pelo congelamento de óvulos em uma tradicional rede de clínicas de reprodução assistida de São Paulo. No entanto, o processo ainda não é acessível para todas as mulheres, com um custo que geralmente começa em R$ 15 mil, além das mensalidades para manter o material genético congelado. O Sistema Único de Saúde (SUS) fornece gratuitamente esse processo em situações excepcionais, como para mulheres em tratamento oncológico.
Em resumo, o Profissão Repórter traz uma visão ampla sobre a maternidade solo no Brasil, incluindo as dificuldades enfrentadas por essas mulheres, bem como iniciativas que buscam ajudá-las, como o Centro de Acolhida do Amparo Maternal e o projeto de construção de moradias dignas na Ocupação Anchieta. Também é explorada a evolução da medicina no auxílio à maternidade, com o congelamento de óvulos sendo uma alternativa para mulheres que desejam adiar ou planejar a gravidez.