Foto: Reprodução/ Internet

No Litoral Norte de São Paulo, há quatro meses, ocorreu uma tragédia que deixou milhares de pessoas afetadas e causou grande destruição. Em apenas 24 horas, foram registrados impressionantes 682 milímetros de chuva, o maior acumulado já registrado no país. Desde então, a equipe do programa Profissão Repórter tem acompanhado de perto a jornada de recuperação dos moradores da região. No episódio desta terça-feira, dia 20/06/2023, os repórteres Chico Bahia, Julia Sena e o assistente Carlos Oliveira apresentam histórias de famílias que ainda estão em busca de um novo lar e que permanecem vivendo em áreas de risco por falta de alternativas.

Uma das medidas tomadas pelo Governo do Estado de São Paulo foi a construção de casas populares no município de São Sebastião, uma das localidades mais atingidas pela tragédia. Essas residências farão parte do programa “Minha Casa, Minha Vida” e serão financiadas pelos próprios moradores. Os jornalistas também visitaram áreas que sofreram com deslizamentos de terra e receberam pouca atenção por parte dos órgãos públicos, como o morro do Esquimó. Além disso, o programa exibirá imagens feitas pela repórter Danielle Zampollo, que estava de folga de Carnaval na região e foi a primeira jornalista a chegar ao local da tragédia. “A chuva começou no sábado à tarde e não parou mais. Durante a madrugada, nossa casa começou a alagar e ficamos sem saber o que fazer. Passamos a noite toda acordados”, relata Danielle.

Quando o dia amanheceu, a repórter começou a registrar os estragos com seu celular. A casa ao lado de onde ela estava desabou devido aos deslizamentos de terra, resultando na morte do caseiro Douglas, de apenas 18 anos. As estradas que levavam à região ficaram bloqueadas pela lama e não havia sinal de internet ou telefone. “Tentei ligar inúmeras vezes para o Corpo de Bombeiros e para a Defesa Civil, mas as chamadas não se completavam. Decidi então buscar ajuda nas ruas”, conta Danielle.

Naquele momento, o único ponto de socorro disponível para as vítimas era o Instituto Verdeescola, uma ONG localizada na Vila Sahy, onde havia 25 corpos. “Eu me senti em um cenário de guerra. Muitas pessoas começaram a me pedir socorro e eu disse a elas: o socorro que vocês têm sou eu! Precisei engolir o choro e seguir trabalhando”, relembra Valesca Couto, a primeira profissional de saúde a chegar ao instituto.

A equipe do “Profissão Repórter” também retorna ao Morro do Bumba, em Niterói, Rio de Janeiro, onde, em 2010, um antigo lixão que havia sido urbanizado desmoronou após uma chuva intensa. O repórter Thiago Jock e a repórter cinematográfica Gabi Vilaça mostram como estão as famílias afetadas pelo deslizamento. Nos conjuntos habitacionais onde muitos passaram a viver, surgiram rachaduras e vazamentos que fazem os moradores temerem os dias de chuva. No Morro do Caramujo, vizinho ao Morro do Bumba, a prefeitura de Niterói está realizando obras de contenção nas encostas. A equipe visitou uma dessas obras, que deveria ter sido concluída em dezembro de 2022, antes do período das chuvas, mas até agora nada foi finalizado.

Não perca o programa “Profissão Repórter” nesta terça-feira, dia 20, após a série “Aruanas”. Será uma oportunidade de conhecer de perto as histórias de superação e os desafios enfrentados pelos moradores afetados pelas tragédias, além de refletir sobre a importância da assistência pública nessas situações críticas.

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