Resumo da novela O Rico e Lázaro de quinta (14/08) – Asher salva Joana ao se sacrificar em seu lugar no rio Eufrates

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No capítulo 218 da novela O Rico e Lázaro desta quinta, 14 de agosto, Elga, aflita, insiste que Fassur está sendo atacado por demônios, mas seu olhar carrega mais medo do que certeza. Ao mesmo tempo, Nabonido chama Daniel e o orienta a vigiar Belsazar de perto, como se pressentisse que algo ruim pode acontecer na sua ausência. O rei, então, se despede com ternura da esposa e do filho, enquanto Belsazar, longe de sentir tristeza, celebra a partida do pai com um sorriso discreto, mas cheio de intenções.

Na cidade, Joana recebe a inesperada notícia de que Ebede-Meleque deixará o local, e a surpresa a deixa visivelmente abalada. No palácio, Rabe-Sáris se irrita ao ouvir de Namnu o pedido de separação, enquanto Arioque, firme, se coloca ao lado dela, defendendo sua decisão. Pouco depois, Zac e Nabonido deixam o palácio, partindo para cumprir suas responsabilidades.

Em meio a isso, Fassur envenena os ouvidos de Elga, afirmando que Joana é uma feiticeira. Joana, por sua vez, se despede de Ebede-Meleque, tentando disfarçar a preocupação que sente. Dana logo descobre que a amiga será acusada de bruxaria, e Neusta, ao se despedir de Daniel, demonstra inquietação com o que está por vir. Rebeca, cautelosa, pede que a verdade ainda não seja revelada a Labash-Marduk. A tensão aumenta quando sacerdotes chegam à casa de Ravina com uma ordem de prisão para Joana.

Enquanto isso, Asher caminha pelas ruas com Lior e Benjamin, aproveitando um raro momento de tranquilidade. Mas essa paz se quebra quando Joana, tentando se defender das falsas acusações de Fassur, é levada à força pelos guardas. Em outro ponto da cidade, Malca começa a sentir fortes dores de parto, e Nitócris, sozinha no palácio, sente a ausência de Nabonido como uma ferida aberta. Talita corre até Lia para avisar sobre a situação de Malca, enquanto Aspenaz tenta reanimar a rainha, que está frágil e abatida.

Zelfa, atenta, alerta Elga sobre o comportamento estranho de Fassur. Lia e Naomi se apressam para ajudar Malca, mas o parto se complica com um sangramento preocupante. Naomi sai às pressas em busca de Mesaque, enquanto Zelfa discute com Fassur, indignada com suas mentiras. Neusta, por sua vez, se despede de Nitócris, e Asher comenta que Absalom está mudado, sem saber que a maior mudança está prestes a atingir sua própria vida.

O golpe final vem quando Zelfa encontra Asher e lhe dá a notícia que o deixa sem chão: sua amada foi presa. No palácio, Belsazar, implacável, sentencia Joana à morte, enquanto, longe dali, Ravina suplica a Daniel que faça algo para salvá-la. O destino de Joana agora pende por um fio.

O que vem por aí?

Sob um capuz pesado, a pessoa acusada é arrastada até as margens do rio Eufrates e jogada sem piedade nas águas escuras. Beroso e Fassur, à distância, assistem à cena com expressão de triunfo, como se finalmente tivessem eliminado um obstáculo. Zadoque, inconformado, apenas murmura que é preciso ter fé, como quem tenta manter acesa uma luz em meio à injustiça.

No palácio, Elga se dedica a apoiar Malca, tentando oferecer algum conforto diante das tensões crescentes. Enquanto isso, Zac chega correndo às margens do Eufrates. Ao perceber o que aconteceu, seu desespero explode em um soco certeiro contra Fassur. O sacerdote, atordoado, segue pelas ruas, mas acaba sendo reconhecido por algumas camponesas que o acusam publicamente de abuso. Com medo da ira das mulheres, Fassur tenta se esquivar, mas acaba cercado e agredido. Elga, observando de longe, lamenta o tempo que perdeu ao lado dele, cega para quem ele realmente era.

Ferido, com o rosto marcado pelos golpes, Fassur caminha cambaleante, falando com Deus em um tom confuso — parte súplica, parte ódio. No céu, alguns abutres começam a sobrevoar, como se pressentissem um fim próximo.

Em um campo distante, Asher beija Joana com intensidade, e a cena se mistura com lembranças reveladoras: ele foi quem se passou por ela e pulou no rio Eufrates, salvando-a da condenação. O tempo avança alguns anos. Daniel, agora com traços envelhecidos, conversa serenamente com Lia. Asher, também mais velho, pastoreia ovelhas e acaricia Joana, que está ao seu lado junto dos filhos Abel, Dinah e Marta. Lior e Benjamin brincam por perto, compondo um quadro de paz e família.

No palácio, Zac, amargurado e aparentando uns cinquenta anos, segue cumprindo ordens de Belsazar, guardando para si um peso que parece nunca abandonar seus ombros. É nesse momento que Daniel entra na sala do trono, tentando interceder por Joana, mas Belsazar, inflexível, ordena que a levem ao calabouço e depois a atirem no Eufrates.

Ao saber disso, Asher corre pelo pátio do palácio, tomado pela indignação. Daniel sente a revolta queimando por dentro diante de tamanha injustiça. Em meio ao caos, Abednego lembra que Zac precisa ser avisado sobre o parto de Malca. Elga, por sua vez, confronta Fassur de maneira direta, deixando claro que sabe de toda a verdade. O sacerdote a ameaça, mas ela, firme, o enfrenta sem medo.

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