Foto: Reprodução/ Internet

Diante da crescente ameaça de Ezequiel e da recusa obstinada de Renata em deixá-lo, Jerônimo se vê em uma posição angustiante. Ele decide que, para a segurança de todos, deve deixar Renata sob os cuidados de Augusto na fazenda, mesmo que isso o machuque profundamente. A tensão entre eles é palpável, e a tristeza se mistura à frustração em seus olhares enquanto Jerônimo parte, a preocupação com o estado de Antônio, que continua em estado crítico após a cirurgia de emergência, pesando sobre seus ombros.

Manuela, sempre uma voz de razão, observa a dinâmica entre Jerônimo e Renata e se sente compelida a intervir. Com sabedoria, ela sugere que Jerônimo mude sua abordagem em relação a Renata. “Nenhuma mulher gosta de ser tratada como um objeto”, ela ressalta, com um olhar que mistura empatia e firmeza. Contudo, as palavras de Manuela caem em ouvidos surdos, pois Jerônimo, consumido por sua dor e ressentimento, se sente incapaz de ver além de sua própria frustração.

Sem o conhecimento de Renata, Augusto decide convidar Gonçalo e sua família para a festa da colheita. Ele acredita que a presença deles pode trazer um pouco de leveza e alegria à fazenda, um refúgio para a dor e os conflitos que têm permeado o ambiente. Contudo, essa festa, que deveria ser um momento de celebração e união, é prenunciada como um campo fértil para novas revelações e disputas emocionais.

A tensão explode quando Renata e Jerônimo se encontram em um embate verbal. Ela, com lágrimas nos olhos e a voz tremendo, expressa sua frustração por ter sacrificado não apenas sua carreira, mas também seus sonhos por causa de um amor que parece se tornar cada vez mais um fardo. Jerônimo, ferido e incapaz de conter sua raiva, questiona por que Rafael não teve a mesma sorte, gerando uma discussão que expõe as feridas ainda abertas em seus corações. O ressentimento de Jerônimo em relação a Renata aumenta a cada dia, e ele se sente preso, incapaz de fazer com que ela confesse o que realmente aconteceu com Rafael.

Determinado a retomar o controle de sua vida, Renata decide que não pode mais permanecer na fazenda “A Bonita”. Com coragem e uma nova determinação, ela jura que descobrirá a identidade da mulher misteriosa que parece ter um papel central em suas desventuras. Sua determinação é forte e, mesmo diante dos obstáculos, ela sabe que precisa seguir em frente, não importa o que isso custe.

Enquanto isso, Carlos se aproxima de Jerônimo, revelando uma descoberta inquietante: Álvaro, irmão de Renata, começou a beber após a morte de Rafael. Essa informação não apenas preocupa Jerônimo, mas também ressalta o impacto devastador da tragédia na família, que continua a desmoronar sob o peso do luto e da culpa.

Percebendo a gravidade da situação, Gonçalo convence Matias a acompanhá-lo até a fazenda de Augusto. Ele acredita que a presença de Matias pode ser um fator estabilizador em meio ao caos emocional que se instaurou. No entanto, essa visita pode não apenas provocar uma reviravolta nas relações, mas também abrir feridas que ainda não cicatrizaram.

À medida que os dias passam, as emoções se intensificam e a dinâmica entre os personagens se torna cada vez mais complexa. O ambiente na fazenda está carregado de tensão, e cada revelação, cada confrontação, promete mergulhar todos os envolvidos em um turbilhão de emoções, lealdades e traições. As alianças e rivalidades se entrelaçam, preparando o terreno para um clímax inevitável que pode mudar o destino de todos. O futuro permanece incerto, mas uma coisa é clara: a busca pela verdade e a luta pelo amor não farão mais do que intensificar o drama que já se desenrola nas sombras da fazenda.

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