Resumo da novela Quando Me Apaixono de sexta, 16/05/2025

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Foto: Reprodução/ Internet

Nas frias instalações do hospital psiquiátrico, Josefina caminha solitária pelo pátio deserto, consumida por remorsos e assombrações. Seus olhos, perturbados e fundos, se fixam em uma figura que surge diante dela: é Roberta, etérea e fantasmagórica, vestida com um longo traje cor de amora, como se flutuasse entre o mundo dos vivos e o além. Em um momento de desespero e esperança, Josefina estende os braços e implora que a filha não a abandone. Tenta abraçá-la, mas, assim que seus dedos se aproximam, Roberta se desfaz no ar como uma névoa delicada, deixando apenas um vazio angustiante.

Desesperada, Josefina grita pelo nome da filha enquanto vozes sombrias e zombeteiras ecoam ao seu redor. Vagando sem rumo, enlouquecida, ela chora com culpa e fúria até ser contida por enfermeiras, que a sedam para acalmá-la. O destino de Josefina se cumpre ali, enclausurada entre os próprios fantasmas, onde permanecerá até o último suspiro, assombrada pelo peso de suas escolhas.

Mas fora dos muros do passado, a vida floresce.

Com o passar dos anos, Renata segue construindo sua história ao lado de Jerônimo. O casal celebra a chegada de mais uma filha, somando amor ao seu lar. Enquanto isso, Matías e Adriana formam uma bela família com dois filhos encantadores. As famílias crescem, os vínculos se fortalecem, e o tempo, com sua sabedoria silenciosa, cura feridas e reabre caminhos.

Anos depois, todos se reencontram no tradicional Festival do Vinho, uma celebração que une gerações em torno de um sonho comum. É lá que o premiado Vino San Rafael, produzido na Fazenda A Bonita, é consagrado pelos jurados como o melhor da região. A alegria explode em aplausos quando Jerônimo, Carlos e Lázaro sobem ao palco para receber o troféu. Emocionado, Jerônimo dedica o prêmio à memória de seu irmão:

“Eu amei meu irmão e amei os sonhos que ele deixou. Defenderemos sua terra, seus ideais, e honraremos tudo o que ele acreditava. Esta vitória é para você, Rafa!”

Na plateia, os rostos conhecidos refletem orgulho e emoção: Regina ajuda a reunir as crianças para a comemoração; Inês e Isidro trocam sorrisos no bar; Andrezinho, agora um jovem bonito, caminha entre amigos e parentes; Alzira acompanha Luz, já crescida, enquanto Karina e Lázaro cuidam de um menino que é o espelho do pai. Matilde embala, com ternura, uma criança que dorme serena em seus braços.

A fazenda A Bonita é agora um paraíso de famílias, risos e memórias — terras férteis não apenas de uvas, mas de amor, esperança e renovação.

Na sala de estar da fazenda, Rafael, o garotinho que leva o nome do tio, brinca entre as gêmeas idênticas Marina e Irene. Renata entra carregando nos braços sua filha caçula, envolvida pela paz de uma mãe realizada.

Ao cair da tarde, após a celebração, Renata e Jerônimo caminham pelos vinhedos com os filhos, todos vestidos com roupas brancas tradicionais. Em um momento simbólico de união, pisam uvas juntos, transformando aquele gesto ancestral em um ritual de amor e pertencimento.

Mais tarde, sozinhos diante do pôr do sol que banha os campos dourados, Renata e Jerônimo se olham com a mesma intensidade do primeiro encontro.

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