
Abaixo, confira o resumo do Capítulo 099 da novela Reis – Quinta-feira, 17 de abril de 2025
Os ventos da guerra sopram com fúria pelos campos de batalha. Um novo e imponente guerreiro filisteu surge no horizonte, espalhando medo como uma sombra que se alastra por entre os soldados israelitas. O clima é de terror e incerteza — os homens de Saul, antes cheios de bravura, agora hesitam, tremem, recuam. A ordem entre as fileiras se desfaz diante da ameaça que se ergue como um monstro invencível.
O rei Saul, tomado por angústia e impotência, vê o moral de seu exército ruir diante dos seus olhos. Em meio à desordem, uma lembrança ressurge como um sopro de esperança: Davi. Não mais apenas o harpista de melodias reconfortantes, mas o jovem cuja presença parece carregar algo inexplicável — um chamado, um destino.
Convocado novamente ao acampamento, Davi encara os olhares descrentes dos guerreiros com serenidade. Enquanto o caos se intensifica, ele permanece firme, como se escutasse uma voz que apenas ele compreende. Uma voz que o chama não apenas para tocar… mas para agir.
O confronto se aproxima, e a atmosfera se carrega de um peso quase mítico. Israel se encontra à beira do abismo — e talvez à beira de um milagre.
Capítulo 100 – Sexta-feira, 18 de abril de 2025
O dia amanhece sob tensão. Golias, colossal e cheio de escárnio, volta a desafiar o exército de Israel diante de uma multidão paralisada pelo medo. Suas palavras são lâminas cortantes, ferindo o orgulho e a fé de um povo inteiro. O silêncio entre os soldados ecoa mais alto que qualquer grito — ninguém ousa se mover.
Mas entre todos, um se levanta. Davi.
Com passos firmes e coração ardente, o jovem se apresenta. Recusa armaduras, escudos ou espadas. Sua arma é a confiança inabalável em Deus, e em sua mão, apenas uma funda e cinco pedras. O gesto simples de se ajoelhar para recolhê-las é mais poderoso do que qualquer ato de bravura já testemunhado naquele campo.
Enquanto caminha rumo ao gigante, os murmúrios aumentam, os olhares se voltam, e até os céus parecem prender a respiração. O duelo está selado: um pastor contra um guerreiro; fé contra fúria; coragem contra força bruta.
Não é apenas uma luta por território — é uma batalha por identidade, por crença, por futuro. E quando a pedra voar pelo ar, carregando a força da alma de um povo, nada mais será como antes.