
Quinta-feira, 17 de abril – Capítulo 152
Asa Branca mergulha em um estado de comoção profunda com o desaparecimento de Roque Santeiro. A dúvida cruel entre ele estar morto ou apenas escondido alimenta o desespero coletivo e dá início a uma onda de comoção silenciosa. Viúva Porcina, abalada, mas tomada por uma força inusitada, lidera a busca pelo homem que foi, para ela, o grande amor e o eterno mistério. Ela conta com o apoio incansável dos padres Hipólito e Albano, que, entre rezas e pistas incertas, se lançam por trilhas e becos em busca de qualquer sinal.
Enquanto isso, Mocinha, destroçada por dentro, carrega a dor de uma despedida que não teve tempo de acontecer. Em um gesto simbólico, ela decide se despedir do futuro que não viveu: vai até a estátua do santeiro com seu vestido de noiva — o mesmo com o qual sonhava subir ao altar com Roque — e o incendeia diante de uma multidão atônita. A imagem, carregada de dor e lirismo, ecoa pelas ruas como um lamento coletivo. Asa Branca assiste, comovida, ao adeus de um amor interrompido e à queima de uma esperança.
Sexta-feira, 18 de abril – Capítulo 153
Contra todas as expectativas, o milagre acontece: Porcina encontra Roque vivo. Ferido, exausto e à beira do colapso, ele está escondido numa área remota, praticamente abandonado à própria sorte. A cena do reencontro é intensa: ela, emocionada e determinada, jura protegê-lo de tudo — até mesmo da própria cidade. Com o apoio discreto e fiel do padre Albano, Porcina entra em contato com um médico de confiança, disposto a vir de fora sob o mais absoluto sigilo, para garantir a sobrevivência de Roque e manter seu paradeiro em segredo absoluto.
Ao mesmo tempo, Pombinha vive uma jornada íntima de autoconhecimento. Ao visitar a boate para confrontar fantasmas do passado, ela tem um encontro tocante com Amparito. Numa conversa sincera e reveladora, Amparito traz à tona a verdade sobre seu relacionamento com Flô, quebrando silêncios antigos e provocando uma verdadeira reviravolta nas convicções de Pombinha. É um momento de transformação: o peso do julgamento dá lugar à empatia, e Pombinha passa a se olhar com mais coragem e compaixão.
Sábado, 19 de abril – Capítulo 154
O médico chega discretamente à cidade, conduzido por Albano. Ao examinar Roque, confirma a gravidade dos ferimentos — mas também se impressiona com a força de vontade daquele homem enigmático. Concorda em manter tudo em segredo, entendendo que a vida de Roque não é apenas uma questão médica, mas política, simbólica e até espiritual para Asa Branca. Porcina assume o papel de guardiã silenciosa, disposta a proteger Roque a qualquer custo, mesmo que precise enfrentar todos.
Enquanto isso, Tânia começa a desconfiar do sumiço repentino de Duarte e inicia sua própria investigação. A jovem não se contenta com respostas vagas e procura padre Albano, exigindo explicações. Ele, no entanto, mantém firme sua postura ética e se recusa a revelar o que sabe, mesmo sob pressão. A cidade, tomada por um clima de tensão contida, parece à beira de mais uma virada. Os olhares se cruzam com desconfiança, os rumores crescem — e um novo capítulo, intenso e imprevisível, se aproxima.
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