Saiba quais filmes vão passar na Sessão da Tarde (11/08 a 15/08)

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Foto: Reprodução/ Internet
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Nesta segunda, 11 de agosto, a Sessão da Tarde promete transportar o público para um reino sombrio, mágico e visualmente deslumbrante com a exibição de Branca de Neve e o Caçador (2012), uma das releituras mais ousadas e épicas do conto que atravessou séculos: a história da princesa que enfrentou a inveja de uma rainha obcecada por juventude e beleza. Mas aqui, esqueça as maçãs encantadas, os passarinhos cantando e os anões simpáticos cantando “Heigh-Ho”. O que o filme dirigido por Rupert Sanders entrega é bem diferente: uma narrativa cheia de densidade, ação, batalhas grandiosas e uma Branca de Neve muito mais guerreira do que donzela.

Quando a fantasia ganha músculos

Inspirado no conto clássico dos Irmãos Grimm, o filme reimagina a lenda com uma roupagem mais sombria e épica, quase como se tivesse saído do universo de “O Senhor dos Anéis”. Em vez de uma jovem delicada que espera por um príncipe encantado, temos uma heroína que sobrevive a uma infância encarcerada, enfrenta uma bruxa poderosa e lidera um exército — tudo isso com coragem, escudo e espada. Kristen Stewart, conhecida à época por seu papel em “Crepúsculo”, assume o protagonismo com uma Branca de Neve introspectiva, mas determinada. Seu olhar não é de quem espera ser salva, e sim de quem sabe que, para reconquistar seu reino, terá que lutar com as próprias mãos. Ao lado dela, surge o Caçador Eric, vivido por um carismático e bruto Chris Hemsworth, ainda embalado pelo sucesso de “Thor”. Inicialmente contratado pela rainha para capturar a jovem fugitiva, Eric logo percebe que está do lado errado da história — e se torna seu aliado mais leal.

Uma Rainha feita para brilhar — e aterrorizar

Mas se há um nome que rouba todas as atenções no longa, ele atende por Charlize Theron. A atriz sul-africana dá vida à Rainha Ravenna, uma vilã grandiosa, trágica e sedutora, movida pelo medo da decadência. Obcecada por permanecer jovem e bela para sempre, ela se alimenta literalmente da força vital de outras mulheres, enquanto observa o espelho mágico em busca de respostas que a tranquilizem. A atuação de Theron é uma força da natureza — elegante e cruel, frágil e monstruosa. Seu grito de desespero ao perceber que Branca de Neve ameaça sua supremacia estética é mais que uma explosão de vaidade: é o reflexo de uma mulher que teme desaparecer.

A estética que encanta (e assusta)

Desde as primeiras cenas, o visual do filme impressiona. Florestas encantadas, criaturas mágicas, castelos imponentes e figurinos detalhados criam uma atmosfera envolvente que transita entre o sombrio e o poético. O trabalho da figurinista Colleen Atwood (vencedora de três Oscars) é um espetáculo à parte — tanto que o filme foi indicado ao Oscar de Melhor Figurino e Melhores Efeitos Visuais em 2013. A floresta, por exemplo, não é apenas pano de fundo: ela respira, muda de forma e até assusta. É ali que o Caçador encontra Branca de Neve pela primeira vez, e é também onde o espectador percebe que a jornada da jovem princesa será tudo, menos leve.

Sete anões, mas com alma de guerreiros

Se no conto original os anões eram mais próximos de figuras cômicas, aqui eles aparecem com gravidade e propósito. Interpretados por atores consagrados como Bob Hoskins, Nick Frost, Ian McShane, Ray Winstone e outros nomes britânicos do teatro e do cinema, os sete anões formam um grupo de exilados que, apesar da desilusão com o mundo, ainda acreditam na esperança de um futuro melhor. Com vozes roucas, cicatrizes e histórias de lutas, eles se tornam parte essencial do plano para recuperar o trono e trazer de volta a luz ao reino. São eles que ajudam Branca a lembrar quem ela realmente é — e o que precisa fazer.

Uma produção com cara de desafio

A jornada para transformar essa releitura sombria em um blockbuster de verdade começou em 2010, quando a Universal Pictures iniciou o desenvolvimento do projeto em resposta direta à produção de “Mirror Mirror” (a versão mais colorida e infantil da história, com Julia Roberts como Rainha Má). Para se destacar, os produtores de “Branca de Neve e o Caçador” optaram por um tom mais adulto, denso e visualmente cinematográfico — algo como um conto de fadas com alma de épico medieval. Rupert Sanders, então um estreante em longas-metragens, assumiu a direção com ousadia. E mesmo com críticas divididas, conseguiu entregar um filme visualmente marcante e com ritmo envolvente.

Um elenco que quase foi bem diferente

A escolha do elenco foi, por si só, uma epopeia. Para o papel de Branca de Neve, várias atrizes foram cogitadas — de Dakota Fanning a Alicia Vikander. Mas foi Kristen Stewart quem ficou com o papel após uma série de rumores e confirmações via redes sociais do produtor Palak Patel. No papel do Caçador, antes de Chris Hemsworth, nomes como Johnny Depp, Viggo Mortensen, Tom Hardy e até Hugh Jackman foram sondados. Todos recusaram. Foi então que Hemsworth, já em ascensão por conta de Thor, aceitou o desafio e deu um peso físico e emocional ao personagem. Já a escolha de Charlize Theron para viver Ravenna foi certeira desde o início. Antes dela, nomes como Angelina Jolie e Winona Ryder chegaram a ser cogitados — mas é difícil imaginar qualquer outra atriz naquele papel depois do resultado final.

O que a crítica falou?

Alguns críticos elogiaram a ousadia estética, as atuações (especialmente a de Theron) e o tom sombrio, enquanto outros apontaram falhas de ritmo e de desenvolvimento de personagens. Ainda assim, o filme foi um relativo sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 396 milhões no mundo todo. O suficiente para garantir não só uma sequência — “O Caçador e a Rainha do Gelo” (2016) — como também para transformar a produção em um marco dessa nova onda de contos de fadas reformulados para o público adulto.

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Na terça, 12 de agosto, a TV Globo convida você para uma verdadeira viagem emocional ao lado de um dos cachorros mais adoráveis e atrapalhados do cinema: Marley, o labrador que mudou para sempre a vida do casal John e Jenny Grogan no filme “Marley & Eu” (Marley & Me, 2008). Mais do que uma simples história sobre um cãozinho levado, o filme dirigido por David Frankel e estrelado por Owen Wilson e Jennifer Aniston é uma celebração sincera, divertida e tocante sobre a família, as pequenas confusões do dia a dia e o amor incondicional que só um pet pode ensinar.

Um cão que não cabe em si mesmo — e no sofá também

Quem já teve um cachorro em casa sabe que nem sempre é fácil lidar com toda a energia, a destruição e as peripécias que eles aprontam. Marley, porém, eleva isso a outro nível. Desde filhote, ele mostra que sua rotina será de muitas travessuras: derruba móveis, desarruma a casa, foge, late alto e é praticamente impossível de treinar — mesmo nas aulas de obediência. E é justamente essa personalidade explosiva que conquista corações, porque Marley é aquele caos adorável que transforma uma casa comum em um lar cheio de vida.

John e Jenny: um casal que aprende a amar junto com Marley

Owen Wilson e Jennifer Aniston dão vida aos Grogan, um jovem casal recém-casado que, após deixar o rigoroso inverno de Michigan para trás, recomeça a vida em Miami. Enquanto Jenny brilha como jornalista em um grande jornal, John se sente preso em uma rotina monótona, escrevendo obituários e artigos curtos. Quando decidem testar se estão prontos para serem pais, um amigo sugere a adoção de um cachorro — e aí entra Marley, com sua pelagem dourada, orelhas desengonçadas e um coração gigante. O que começa como uma experiência para preparar a chegada de um bebê vira uma lição de vida. Marley não só desafia a paciência dos dois, como também os ensina sobre responsabilidade, companheirismo e o verdadeiro significado de família.

Entre risadas e lágrimas

“Marley & Eu” tem aquele equilíbrio perfeito entre comédia e drama, conseguindo arrancar gargalhadas nas cenas de maior confusão — como a destruição do jardim ou a fuga em meio a um trânsito caótico — e emoções profundas quando o filme aborda temas como perda, amadurecimento e os ciclos da vida. É impossível assistir ao filme sem se lembrar de um pet querido, da alegria que ele trouxe e das lições que só um amigo tão fiel pode ensinar. A relação de Marley com a família Grogan é cheia de altos e baixos, mas sempre marcada por muito amor.

Uma produção recheada de detalhes especiais

Para dar vida a esse personagem tão especial, o filme contou com 22 cães labradores diferentes — que se revezaram para interpretar Marley em suas várias fases, do filhote à velhice. Esse cuidado nos bastidores mostra a dedicação da produção em trazer veracidade e emoção para a tela. As filmagens aconteceram em vários lugares dos Estados Unidos, como Flórida e Pensilvânia, e também na Irlanda, onde foi gravada a lua de mel do casal, em um cenário encantador e romântico. A trilha sonora, assinada por Theodore Shapiro, complementa com maestria os momentos de humor e sensibilidade, reforçando o tom acolhedor e familiar do longa.

O elenco que faz tudo parecer real

Além da química perfeita entre Owen Wilson e Jennifer Aniston, o elenco de apoio é composto por nomes como Eric Dane no papel do amigo Sebastian e Alan Arkin como Arnie Klein, o editor do jornal onde John trabalha. A dublagem brasileira, por sua vez, mantém a naturalidade e o humor do original, com vozes que transmitem muito bem a espontaneidade dos personagens e a relação única entre Marley e sua família.

O sucesso que atravessou gerações

Lançado em 2008, o longa foi um sucesso de bilheteria, arrecadando cerca de US$ 247 milhões mundialmente — e conquistando um público que se identifica com a mistura de comédia, drama e sentimento. O filme, baseado no livro autobiográfico de John Grogan, foi responsável por popularizar ainda mais a relação entre humanos e seus pets no cinema, inspirando inclusive uma prequela, Marley & Me: The Puppy Years (2011).

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Na quarta, 13 de agosto, a Sessão da Tarde apresenta uma comédia leve, divertida e cheia de momentos em família: Um Tio Quase Perfeito 2 (2021). O longa brasileiro, estrelado por Marcus Majella, retorna para contar as novas trapalhadas do carismático Tony, que agora encara um inesperado rival — e futuro cunhado — na disputa pelo afeto dos sobrinhos. Se você gosta de filmes que misturam humor inocente, confusões do cotidiano e aquele calor gostoso da família unida, essa é a pedida certa para a tarde de quarta.

Tony, o tio que todo mundo queria ter (ou não…)

Depois de largar a vida de trambiqueiro, Tony tenta ser o tio ideal para seus sobrinhos Patrícia, Valentina e João, que o adoram — e não é para menos. Com sua personalidade divertida, jeito atrapalhado e um coração enorme, ele conquistou seu espaço na família. Mas a chegada de Beto (Danton Mello), o novo namorado da irmã Ângela (Letícia Isnard), vira tudo de cabeça para baixo. Encantando os pequenos, Beto se torna uma espécie de concorrente inesperado na atenção que antes era toda do tio Tony.

A guerra dos titãs… familiares

Cioso do seu posto de tio favorito, Tony não mede esforços para provar que Beto não é bem-vindo. Entre planos mirabolantes e armadilhas cheias de confusão — e, claro, muito bom humor —, ele tenta de tudo para desbancar o rival, contando até com a ajuda dos sobrinhos para armar suas estratégias. Mas, no meio de tantas confusões, o filme também fala de aceitação, amor e a complexidade das relações familiares. Porque, no fundo, nem Tony nem Beto querem outra coisa senão fazer parte dessa família.

Um elenco que transborda carisma

Com direção de Pedro Antônio Paes, o filme conta com a presença marcante de Marcus Majella, que reafirma sua habilidade para a comédia leve e acessível. Além dele, o elenco traz rostos conhecidos como Danton Mello, Letícia Isnard e Ana Lúcia Torre. As crianças, Julia Svacinna, Sofia Barros e João Barreto, dão vida aos sobrinhos que tornam tudo ainda mais divertido e cheio de energia. A química entre todos os personagens ajuda a criar um clima familiar que conquista desde os pequenos até os adultos.

Sucesso nacional e reconhecimento

O filme foi um dos destaques do cinema brasileiro em 2021, arrecadando mais de R$ 1 milhão durante sua passagem pelos cinemas. Além do sucesso comercial, o filme recebeu duas indicações no Grande Otelo, uma das principais premiações do cinema nacional, nas categorias de Melhor Longa-metragem infantil e Melhor Ator Coadjuvante para Danton Mello. Trata-se de um filme que equilibra diversão e mensagem, resgatando valores familiares de forma leve, para todos os públicos.

Homenagem especial e bastidores

O longa também marcou um momento especial para o cinema nacional, sendo o último filme do ator Eduardo Galvão, que faleceu em 2020 vítima da COVID-19. Sua participação traz uma lembrança afetiva para todos que acompanharam sua carreira. A produção soube juntar uma equipe experiente com um roteiro que não perde o ritmo, garantindo uma experiência prazerosa e muito divertida para quem assiste.

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Na quinta, 14 de agosto, a emissora apresenta uma narrativa emocionante que toca o coração e renova a esperança: Superação: O Milagre da Fé (Breakthrough, 2019). Baseado em fatos reais, o filme dirigido por Roxann Dawson conta a jornada de uma família unida pela fé, que vive o impossível quando seu filho John é dado como morto após um grave acidente — mas a esperança da mãe Joyce se transforma em um milagre que desafia a ciência e emociona.

A fé que move montanhas

Quando John, um garoto de 14 anos, sofre um acidente brutal e entra em coma, tudo parece perdido. As chances de sobrevivência são mínimas, e a família começa a se preparar para o pior. Mas Joyce, sua mãe, segura firme na crença de que Deus pode intervir, rogando por um milagre — uma força espiritual que se transforma na luz que guia essa história inspiradora. É essa fé intensa que conduz o filme, e o modo como ela impacta médicos, amigos, e toda a comunidade que acompanha a luta de John.

Personagens que inspiram

No centro da trama, temos Chrissy Metz como Joyce Smith, a mãe devota e incansável, cuja força emocional conduz toda a narrativa. Ao seu lado, Josh Lucas vive Brian, o marido e pai adotivo, equilibrando o papel de suporte emocional e esperança. O jovem Marcel Ruiz interpreta John, cujo drama pessoal e físico nos conecta profundamente com a fragilidade e a força da vida. Já Topher Grace como Pastor Jason, traz a voz da comunidade espiritual que apoia a família, mostrando as diferentes formas de fé em ação.

Um drama cristão que alcançou corações pelo mundo

Lançado em 2019, o filme foi um sucesso modesto de bilheteria, arrecadando mais de 50 milhões de dólares mundialmente — um feito importante para um filme de temática cristã. O longa também recebeu uma indicação ao Oscar 2020 na categoria de Melhor Canção Original, pela música “I’m Standing With You”, interpretada por Chrissy Metz, que adiciona uma camada extra de emoção à história. O envolvimento do jogador de basquete Stephen Curry como produtor executivo reforça a conexão do filme com valores de superação e perseverança.

Direção e produção cuidadosas

Roxann Dawson, conhecida por seu trabalho na direção de séries e filmes com temática humana, conduz o filme com sensibilidade e respeito, sem exageros melodramáticos. A produção se preocupou em retratar a história da família Smith de forma fiel, inspirada no livro “The Impossible”, escrito por Joyce Smith com Ginger Kolbaba. As filmagens aconteceram em locações no Canadá, entre março e maio de 2018, e conseguiram captar a intimidade da casa, hospital e comunidade envolvida na recuperação de John.

A programação da Sessão da Tarde da próxima sexta-feira, dia 15, ainda não foi confirmada. Assim que a emissora divulgar, atualizaremos esta matéria.

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