Saiba quem foi o segundo eliminado no Bake Off Brasil de sábado (16/08)

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O clima de emoção, nostalgia e também de despedida tomou conta da tenda do Bake Off Brasil – Mão na Massa neste sábado, 16 de agosto, quando o SBT exibiu o segundo episódio da 11ª temporada. A cada semana, a confeitaria amadora mostra que não se resume apenas a bolos bem-feitos ou técnicas sofisticadas: ela também é um espaço de histórias, lembranças e afetos.

E foi justamente esse espírito que norteou as provas da noite, que alternaram momentos de ternura, quando os participantes reviveram sabores de infância, e de tensão, com a exigente prova técnica que testou cada detalhe das habilidades. No fim, o programa também trouxe uma grande perda da temporada, com a eliminação de Catia, a segunda participante a se despedir da disputa.

O destaque positivo da noite ficou por conta de Bruno, que conquistou o tão desejado avental azul. Com criatividade, técnica e uma apresentação que encantou os jurados, ele conseguiu unir emoção e sabor de maneira equilibrada, transformando sua lembrança afetiva em um bolo que se destacou entre os demais.

Quais foram as provas do episódio?

A prova criativa abriu a noite com o tema “Receitas de Vó”, um convite para os confeiteiros mergulharem nas suas memórias e traduzirem em bolos as lembranças mais doces da infância. O desafio técnico era claro: entregar bolos de pelo menos 20 centímetros de diâmetro, 10 de altura e recheio obrigatório, mas, acima disso, havia uma proposta subjetiva, quase íntima. Cada bolo precisava contar uma história de afeto.

A apresentadora Nadja Haddad destacou esse ponto logo na abertura, lembrando que confeitar também é um ato de carinho, capaz de atravessar gerações. Já a jurada Beca Milano reforçou a necessidade de aliar sabor e estética, afirmando que “a memória precisa ser traduzida em um bolo que encante os olhos e o coração”. Ao lado dela, o chef Giuseppe Gerundino chamou atenção para o equilíbrio e a harmonia de sabores como elementos indispensáveis para que as receitas fossem marcantes.

O clima, que já era de emoção, ficou ainda mais intenso quando os competidores receberam uma surpresa durante a execução da prova. Cada confeiteiro ganhou um presente ligado à sua própria história familiar, um gesto simples que trouxe lágrimas e sorrisos e reforçou a conexão pessoal com o tema. A cada corte de massa, a cada camada de recheio, ficava claro que os bolos não representavam apenas uma entrega para os jurados, mas também um reencontro com memórias que moldaram a identidade de cada participante.

Se a primeira prova foi marcada pela sensibilidade, a segunda trouxe o peso da exigência técnica. Na prova técnica, os confeiteiros foram desafiados a recriar uma delicada e imponente Árvore de Madeleines, cuja estrutura exigia precisão e paciência. O tronco, feito em chocolate meio amargo, precisava sustentar uma copa com 40 madeleines banhadas em chocolate branco, algumas delas tingidas em tons rosados para compor o visual. Além da montagem detalhada, o sabor também precisava surpreender, com o frescor das raspas de laranja e da água de flor de laranjeira. Para completar, flores de açúcar pintadas com pó cintilante adicionavam sofisticação e testavam a habilidade artística dos competidores. Mais do que nunca, a temperagem correta do chocolate foi apontada como o grande ponto crítico, capaz de definir brilho, textura e a apresentação impecável do doce.

Quem foi a eliminada da noite?

No entanto, nem todos conseguiram corresponder às altas expectativas da noite. Apesar de demonstrar empenho e carinho nas preparações, Catia não alcançou o nível esperado e acabou sendo o segundo eliminado da temporada. Sua saída foi recebida com emoção e solidariedade pelos colegas, que fizeram questão de destacar seu espírito de equipe, sua generosidade e a paixão pela confeitaria. O momento foi de lágrimas, abraços e palavras de apoio, refletindo o quanto cada participante, mesmo em pouco tempo, já construiu laços dentro da competição. Catia agradeceu pela oportunidade e deixou claro que a experiência trouxe aprendizados que levava consigo para além da tenda.

A jornada pelo título de Melhor Confeiteiro Amador do Brasil continua, prometendo mais desafios técnicos, momentos de comoção e, claro, muitas sobremesas que encantam pela estética e tocam pela história que carregam.

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