Neste sábado, 4 de outubro de 2025, a Sessão de Sábado da TV Globo traz aos telespectadores a divertida comédia nacional O Amor Dá Trabalho, um filme que mistura romance, humor e uma pitada de fantasia, conquistando diferentes gerações desde sua produção em 2018 e lançamento oficial em 2019. Dirigido e escrito por Ale McHaddo, o longa é protagonizado pelo carismático Leandro Hassum e conta com um elenco de peso, que inclui Flávia Alessandra, Bruno Garcia, Monique Alfradique, Felipe Torres, entre outros.

A história central gira em torno de Anselmo (Leandro Hassum), um típico malandro e aproveitador que, após uma morte inesperada, se vê preso no limbo. Para garantir seu lugar no céu, ele recebe uma missão que vai muito além de uma simples boa ação: precisa se tornar um verdadeiro cupido e unir um casal improvável, formado por Paulo Sérgio (Bruno Garcia) e Elisângela (Flávia Alessandra). O desafio de Anselmo, no entanto, não é simples, pois os dois protagonistas têm personalidades totalmente opostas, tornando cada tentativa de aproximação um verdadeiro campo minado de situações engraçadas e constrangedoras.

A premissa do filme consegue equilibrar humor e emoção de forma muito particular, característica que se tornou marca registrada do cinema nacional contemporâneo. O roteiro, assinado por Ale McHaddo, constrói situações cômicas sem perder a ternura, explorando as contradições humanas e os pequenos gestos que podem transformar a vida das pessoas. Anselmo, por mais que seja um personagem trapaceiro e preguiçoso, demonstra ao longo da trama que a generosidade e o amor próprio podem surgir nos momentos mais inesperados, gerando reflexões discretas sobre a vida e as relações interpessoais.

Um dos grandes destaques do filme é, sem dúvida, a atuação de Leandro Hassum. Com seu humor característico e timing impecável para a comédia física, Hassum transforma Anselmo em um personagem cativante, capaz de arrancar risadas constantes, mesmo em situações que poderiam ser apenas constrangedoras ou dramáticas. Ao lado dele, Flávia Alessandra e Bruno Garcia complementam a trama com interpretações sólidas, dando vida a Elisângela e Paulo Sérgio, dois personagens que, à primeira vista, não poderiam ser mais diferentes: ela é organizada, prática e objetiva; ele, despojado, impulsivo e muitas vezes desastrado. A colisão de personalidades gera diálogos afiados e situações hilárias, garantindo entretenimento do início ao fim.

Além dos protagonistas, o filme conta com um elenco coadjuvante que contribui para o humor e o ritmo da narrativa. Monique Alfradique interpreta Fernanda Kelsey, personagem que adiciona charme e leveza, enquanto Felipe Torres, no papel de Dan Dan, traz irreverência juvenil ao enredo. Tadeu Mello (Deoclécio), Nanda Lisboa (Thaís), Rogério Morgado (Caziel) e Luciana Paes (Simone) completam o time, formando um grupo diversificado que reforça a riqueza do humor brasileiro, misturando situações cotidianas a um toque de surrealidade proporcionado pelo limbo e pela missão celestial de Anselmo.

O longa se destaca ainda pela forma como explora a temática do amor e da conexão humana de maneira divertida, mas sem perder profundidade. Ao acompanhar Anselmo tentando unir Paulo Sérgio e Elisângela, o público é convidado a refletir sobre as barreiras que criamos em nossos relacionamentos, as expectativas que colocamos sobre o outro e a importância de enxergar além das aparências. Cada tentativa frustrada de Anselmo, cada plano que dá errado, reforça a ideia de que o amor verdadeiro exige paciência, empatia e, muitas vezes, coragem para sair da zona de conforto.

Visualmente, O Amor Dá Trabalho mantém a estética colorida e leve típica das comédias românticas brasileiras, com cenários urbanos e interiores que remetem à realidade cotidiana, mas com pequenos elementos que sugerem a dimensão fantástica da história, especialmente nas cenas em que Anselmo lida com o limbo e sua missão celestial. A direção de arte e a fotografia contribuem para criar uma atmosfera acolhedora e divertida, que combina perfeitamente com o tom leve e bem-humorado do roteiro.

Outro ponto que merece destaque é a trilha sonora, que mistura músicas populares brasileiras a composições originais que reforçam os momentos de humor e emoção. As escolhas musicais auxiliam na construção da narrativa, destacando cenas de romance, tensão cômica e as pequenas vitórias de Anselmo em sua missão. A música, aliada à atuação e ao timing cômico, transforma o filme em uma experiência envolvente, que consegue prender a atenção do público do começo ao fim.

O Supercine traz para a tela grande Escape Room 2: Tensão Máxima, a aguardada sequência do sucesso de 2019, Escape Room. Dirigido por Adam Robitel e escrito por Bragi F. Schut e Maria Melnik, o longa é um thriller psicológico que mergulha o público em um universo de tensão, medo e enigmas mortais. A narrativa acompanha os sobreviventes Zoey Davis (Taylor Russell) e Ben Miller (Logan Miller) enquanto tentam lidar com os traumas do primeiro jogo e descobrir os responsáveis pela corporação que transforma jogos de fuga em armadilhas letais.

A premissa do filme gira em torno de Zoey, que sobreviveu ao primeiro Escape Room, mas não consegue se conformar com a impunidade da Corporação Minos, responsável pelas mortes dos participantes anteriores. Determinada a expor a empresa e impedir que outras pessoas sofram o mesmo destino, Zoey se une novamente a Ben nas movimentadas ruas de Manhattan, iniciando uma investigação arriscada. Entretanto, o que parecia ser um passo rumo à justiça rapidamente se transforma em um novo pesadelo: ambos acabam atraídos de volta para um novo Escape Room, desta vez ainda mais perigoso, e precisam confiar em quatro desconhecidos para sobreviver às armadilhas mais elaboradas e mortais já criadas pela Corporação Minos.

O grande trunfo de Escape Room 2 está na forma como combina suspense psicológico com desafios engenhosos, mantendo o espectador constantemente à beira da cadeira. Cada sala criada pela Minos é um quebra-cabeça letal, exigindo raciocínio rápido, trabalho em equipe e coragem extrema. O roteiro explora não apenas o medo físico, mas também a tensão emocional, ao mostrar como os traumas do primeiro jogo ainda assombram Zoey e Ben, tornando cada decisão um dilema moral e psicológico.

Taylor Russell entrega uma performance intensa como Zoey, equilibrando vulnerabilidade e determinação. Sua personagem não é apenas uma sobrevivente, mas uma mulher que luta por justiça e, ao mesmo tempo, enfrenta seus próprios medos internos. Logan Miller, como Ben, oferece o contraponto necessário: mais cético, mas igualmente corajoso, ele traz equilíbrio à dinâmica do duo, reforçando a importância da confiança e do trabalho em equipe em situações extremas. A química entre os dois atores é um dos pontos altos do filme, tornando a experiência mais envolvente para o público.

Além dos protagonistas, Escape Room 2 apresenta um elenco coadjuvante diversificado e carismático. Isabelle Fuhrman interpreta Claire, Thomas Cocquerel vive Nathan, Holland Roden dá vida a Rachel Ellis, Carlito Olivero atua como Theo e Indya Moore interpreta Brianna Collier. Cada personagem traz uma personalidade única para o enredo, com histórias pessoais que se entrelaçam ao desafio mortal das salas. Essa diversidade de perfis aumenta a complexidade do filme, já que os participantes precisam lidar não apenas com armadilhas físicas, mas também com a dinâmica emocional e psicológica do grupo.

O filme mantém a tradição da franquia Escape Room ao construir suspense de forma gradual e meticulosa. Cada sala é cuidadosamente projetada para testar os limites físicos e mentais dos personagens, enquanto a direção de Adam Robitel cria um clima de claustrofobia e tensão contínua. A fotografia, com cores sóbrias e ângulos fechados, contribui para essa sensação de opressão, intensificando o impacto das armadilhas e a sensação de perigo iminente. A edição rápida e precisa ajuda a manter o ritmo acelerado, sem perder a clareza dos enigmas ou das ações dos personagens.

Outro ponto que merece destaque é a forma como o filme explora o tema da confiança e das relações humanas em situações extremas. Os personagens precisam trabalhar juntos, mesmo sendo estranhos uns para os outros, para sobreviver às salas cada vez mais elaboradas da Minos. Essa dinâmica cria momentos de tensão psicológica, traições inesperadas e decisões que podem custar vidas, tornando a narrativa mais envolvente e imprevisível. O público é levado a questionar em quem confiar, assim como os protagonistas, aumentando a imersão na trama.

Desde seu anúncio, Escape Room: Tournament of Champions enfrentou diversos adiamentos em seu lançamento, o que gerou ainda mais expectativa entre os fãs. Originalmente previsto para abril de 2020, o filme teve sua estreia postergada várias vezes devido à pandemia, passando por datas em janeiro de 2021 e posteriormente sendo lançado nos cinemas em 16 de julho de 2021 nos Estados Unidos. Apesar desses atrasos, a produção conseguiu manter o interesse do público, consolidando-se como uma sequência digna do primeiro filme.

A recepção de Escape Room 2 nas bilheterias foi positiva, arrecadando aproximadamente US$ 65,8 milhões em todo o mundo — US$ 25,3 milhões apenas nos Estados Unidos e Canadá, e US$ 40,5 milhões em outros países. Esses números demonstram não apenas a popularidade da franquia, mas também o apelo do gênero de suspense psicológico aliado a enigmas inteligentes e situações de vida ou morte, um formato que mantém os espectadores engajados do início ao fim.

Nesta madrugada, o Corujão I traz aos espectadores 15 Minutos de Guerra, um filme franco-belga que revisita um dos episódios mais tensos da história recente: o sequestro de um ônibus escolar na fronteira de Djibouti com a Somália. Dirigido por Fred Grivois e lançado em 2019, o longa combina ação, suspense e drama humano, ao retratar a missão do recém-criado GIGN, a força especial de intervenção francesa, para resgatar crianças reféns em uma operação que se tornaria histórica.

A trama é ambientada em fevereiro de 1976, quando um ônibus escolar que transportava filhos de militares franceses é sequestrado por criminosos somalis. A situação se complica ainda mais pelo fato de o veículo ter sido levado a apenas cem metros da fronteira somali, colocando as vidas das crianças em risco imediato. Com o tempo passando e a tensão crescendo, o GIGN — então recém-formado e ainda se ajustando às suas práticas de operação — é acionado. A narrativa do filme acompanha a preparação da força especial, a estratégia minuciosa para neutralizar os sequestradores e o desenrolar de uma operação marcada pelo risco extremo e pela urgência absoluta.

O foco do filme não é apenas a ação física das operações de resgate, mas também a dinâmica dos personagens envolvidos, cada um com suas peculiaridades, medos e estratégias. Alban Lenoir lidera o elenco como comandante da missão, trazendo intensidade e presença que sustentam o ritmo dramático do filme. David Murgia interpreta um dos membros da equipe, cuja coragem e habilidade tática são constantemente testadas. Olga Kurylenko, conhecida internacionalmente, interpreta uma personagem que adiciona tensão emocional e humaniza a história, embora a construção de seu papel tenha sido alvo de críticas por sua “americanização” e desvios históricos. Michael Abiteboul completa o núcleo principal, representando o rigor e a disciplina exigidos de uma equipe que encara uma missão quase suicida.

A produção do filme, filmada entre junho e agosto de 2017, buscou recriar com autenticidade os ambientes do deserto e das regiões urbanas de Djibouti, embora as locações escolhidas estivessem no Marrocos, em cidades como Arfoud, Errachidia, Uarzazate, Essaouira e Quenitra. Essa escolha garantiu cenários visualmente impressionantes, com vastos desertos e construções que transmitiam a sensação de isolamento e perigo iminente, intensificando a tensão do resgate. A cinematografia aproveita ângulos fechados e movimentos rápidos de câmera durante as sequências de ação, criando uma sensação quase documental do que seriam as operações de elite em situações extremas.

Embora a intenção do filme seja homenagear o GIGN e mostrar a complexidade de uma operação de resgate em condições adversas, a recepção crítica foi mista. Muitos críticos apontaram que 15 Minutos de Guerra peca ao ignorar contextos históricos mais amplos, especialmente em relação ao colonialismo europeu na região, o que levou a acusações de glorificação unilateral das forças francesas. A narrativa foca quase exclusivamente nos heróis franceses, sem abordar suficientemente as implicações políticas e sociais do conflito, o que gerou controvérsia. Apesar disso, o público elogiou as cenas de ação e a tensão constante, aspectos que foram bem captados pelo diretor Fred Grivois.

O roteiro, embora tenha sido criticado por ritmo irregular e alguns imprecisos históricos, consegue transmitir com clareza o perigo e a urgência de uma missão em que cada segundo conta. O filme enfatiza a pressão psicológica enfrentada pelo GIGN, a necessidade de cooperação entre membros de personalidades e experiências distintas e a imprevisibilidade de uma situação que envolve vidas de crianças como reféns. Essa tensão psicológica se soma às sequências de ação, tornando o longa um thriller intenso, ainda que com falhas em consistência narrativa.

Em termos de bilheteria, o filme não teve grande sucesso comercial, arrecadando valores modestos tanto na Europa quanto em outros mercados internacionais. No entanto, a avaliação do público foi mais positiva do que a da crítica, com destaque para o realismo das cenas de ação e a habilidade do elenco em transmitir emoções autênticas sob circunstâncias extremas. Plataformas agregadoras de resenhas, como Rotten Tomatoes, indicam uma avaliação média de 50% por críticos profissionais, mas 76% de aprovação por parte da audiência que assistiu ao longa. No Metacritic, a nota crítica ficou em 44 de 100, sugerindo avaliações mistas ou medianas, enquanto a audiência avaliou o filme com 5,0 de 10. No site francês AlloCiné, a pontuação média da imprensa especializada foi de 2,8/5, e a audiência deu 3,0/5, reforçando a divergência entre críticas e recepção popular.

Um dos elementos mais interessantes de 15 Minutos de Guerra é como ele explora o nascimento do GIGN como uma força de elite, mostrando os desafios iniciais de uma equipe recém-formada que precisava se provar diante de situações de risco real. Cada personagem apresenta talentos específicos, mas também enfrenta conflitos internos e limitações, tornando a narrativa não apenas sobre o resgate, mas sobre a formação de uma equipe que se tornaria referência em operações especiais. Essa dimensão do filme enriquece o enredo, oferecendo mais do que simples ação: há um retrato do processo de aprendizado, coragem e liderança sob pressão.

A tensão da narrativa é complementada pela fotografia e direção de arte, que recriam de forma convincente a sensação de isolamento do deserto africano, o clima opressivo e a proximidade da fronteira somali, adicionando realismo às cenas de ação. A edição do filme, alternando momentos de calmaria e tensão intensa, contribui para o suspense e mantém o público constantemente engajado. A trilha sonora, com composições que enfatizam o perigo iminente, reforça ainda mais a sensação de urgência, criando uma experiência imersiva mesmo para aqueles que não estão familiarizados com o contexto histórico.

Apesar de algumas imprecisões históricas, como a adaptação de personagens para atrair uma audiência internacional, 15 Minutos de Guerra consegue capturar o drama humano do resgate e a pressão psicológica enfrentada por equipes de intervenção. A narrativa demonstra que além da coragem física, a inteligência estratégica, o trabalho em equipe e a rapidez de decisão são fundamentais para o sucesso em operações de risco extremo. Cada segundo é crucial, e cada escolha errada pode custar vidas, refletindo a tensão que realmente caracteriza esse tipo de missão militar.

Já o Corujão II apresenta o filme brasileiro Ela Disse, Ele Disse, uma divertida comédia romântica que acompanha a rotina, os desafios e os dilemas amorosos de adolescentes em uma nova escola. Dirigido por Cláudia Castro e baseado no livro homônimo da escritora Thalita Rebouças, o longa estreou em 3 de outubro de 2019 e marca a quarta adaptação cinematográfica de um romance da autora, seguindo o sucesso de É Fada!, Fala Sério, Mãe! e Tudo por um Popstar.

A história gira em torno de Rosa (Duda Matte) e Léo (Marcus Bessa), dois jovens de 14 anos que ingressam em uma nova escola e precisam lidar com os desafios típicos da adolescência: fazer novos amigos, conquistar respeito no ambiente escolar e, claro, lidar com os primeiros sentimentos românticos. Léo se mostra imediatamente atraído pelo futebol, paixão que o ajuda a se integrar aos colegas e ao mesmo tempo a se destacar. Rosa, por outro lado, enfrenta obstáculos bem diferentes: ela precisa lidar com Júlia (Maisa Silva), a garota mais popular do colégio, que se torna sua antagonista direta e gera diversas situações de conflito e aprendizado.

O filme aborda, de maneira leve e bem-humorada, temas importantes do universo adolescente, como bullying, amizade, competição social e os primeiros romances. Rosa e Léo, embora de personalidades distintas, acabam se envolvendo em um triângulo amoroso, criando momentos de tensão e humor que remetem à realidade de muitos adolescentes, tornando a narrativa facilmente identificável para o público jovem. A trama consegue equilibrar comédia e emoção, mostrando que, por trás das risadas, os sentimentos e desafios da adolescência são reais e intensos.

O elenco do filme reúne nomes de destaque do cenário juvenil brasileiro. Duda Matte e Marcus Bessa assumem seus primeiros papéis de protagonismo no cinema, após participações em produções televisivas, como a novela Carinha de Anjo, além de experiências no teatro. Maisa Silva, conhecida por sua longa carreira como atriz e apresentadora, surpreende ao interpretar sua primeira antagonista, demonstrando versatilidade e talento ao contracenar com Matte e Bessa. A participação especial da apresentadora Fernanda Gentil e da influenciadora Bianca Andrade acrescenta ainda mais diversidade e identificação com o público jovem, conectando a narrativa ao universo digital e contemporâneo.

A produção foi realizada no Rio de Janeiro, com as filmagens ocorrendo em janeiro de 2019. O cenário da escola e os ambientes externos capturam de forma realista o cotidiano dos adolescentes, proporcionando uma ambientação que combina com o tom leve e divertido do filme. A direção de Cláudia Castro valoriza a expressividade dos atores jovens, explorando bem a comédia física, os gestos e a linguagem corporal, essenciais para transmitir a espontaneidade e autenticidade de Rosa e Léo.

Uma das qualidades do filme é a forma como retrata o conflito entre popularidade e autenticidade. Júlia, interpretada por Maisa Silva, simboliza a pressão social presente em muitos ambientes escolares, enquanto Rosa representa a força da individualidade e da coragem de enfrentar situações difíceis. O contraste entre as duas personagens cria momentos de tensão, mas também lições sobre empatia, respeito e aceitação das diferenças. Além disso, o filme não se limita ao conflito escolar: ele também celebra a amizade, a lealdade e os pequenos gestos de solidariedade entre os jovens.

O roteiro mantém um equilíbrio cuidadoso entre comédia e romance, permitindo que o público se divirta com as trapalhadas dos protagonistas e, ao mesmo tempo, se emocione com seus dilemas pessoais. Léo e Rosa, ao enfrentarem suas inseguranças e erros, acabam aprendendo sobre paciência, empatia e a importância de se conhecer melhor antes de julgar ou competir com os outros. Esses elementos tornam o filme mais do que uma simples comédia adolescente: é também uma narrativa de aprendizado e crescimento pessoal.

Outro destaque é a construção do triângulo amoroso envolvendo Rosa, Léo e Júlia, que gera situações de ciúmes, mal-entendidos e malabarismos emocionais típicos da adolescência. O filme consegue tratar desses momentos de forma leve e divertida, sem recorrer a clichês excessivamente dramáticos ou forçados, garantindo identificação com o público jovem que enfrenta situações semelhantes em seu cotidiano escolar.

A trilha sonora contribui para a atmosfera alegre e dinâmica do filme, com músicas que acompanham o ritmo das cenas, reforçando momentos de humor, tensão social e romance. Além disso, a edição rápida e os cortes bem planejados mantêm o público engajado, permitindo que cada situação cômica ou emocionante tenha impacto máximo sem prejudicar o ritmo da narrativa.

Ela Disse, Ele Disse também se destaca por sua linguagem acessível e moderna, dialogando diretamente com o público adolescente contemporâneo. A presença de influenciadores digitais no elenco e referências a comportamentos da juventude tornam o filme próximo da realidade dos espectadores, facilitando a identificação e tornando a experiência mais envolvente.

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