
Neste sábado, 6 de setembro, a TV Globo exibe na Sessão de Sábado o filme O Melhor Amigo da Noiva, uma comédia romântica americana de 2008 que conquistou o público com sua mistura de humor leve, romance e situações cômicas inspiradas em amizades duradouras e amores inesperados. Dirigido por Paul Weiland e estrelado por Patrick Dempsey e Michelle Monaghan, o filme continua sendo um sucesso em reprises, encantando quem busca diversão e emoção em uma história envolvente.

Tom Bailey Jr. (Patrick Dempsey) e Hannah (Michelle Monaghan) se conhecem desde os tempos de universidade, mantendo uma amizade sólida e divertida. Tom sempre foi conhecido por ser um galanteador e evitar relacionamentos sérios, mas Hannah sempre ocupou um espaço especial em sua vida, sendo a amiga que ele jamais poderia perder.
Tudo muda quando Hannah viaja a trabalho e conhece Colin McMurray (Kevin McKidd), um homem charmoso que rapidamente se torna seu noivo. É nesse momento que Tom percebe que os sentimentos que ele sempre guardou vão muito além da amizade. Determinado a conquistar o coração de Hannah antes do casamento, ele se vê em uma corrida cheia de confusões, estratégias e situações inesperadas.
O grande charme do filme está em seus personagens carismáticos. Patrick Dempsey traz um Tom carismático, engraçado e vulnerável, que combina momentos de comédia com cenas de emoção sincera. Michelle Monaghan interpreta Hannah com autenticidade, mostrando a transição de amiga confiável para mulher capaz de despertar sentimentos profundos.
O elenco coadjuvante também se destaca, com nomes como Kevin McKidd como Colin, Kathleen Quinlan como Joan, Sydney Pollack em sua última aparição nas telas, Chris Messina, Busy Philipps, Kadeem Hardison e Kelly Carlson, todos contribuindo para uma narrativa rica e envolvente. A versão brasileira conta com dubladores talentosos, como Reginaldo Primo (Tom) e Priscila Amorim (Hannah), que garantem uma conexão emocional completa com o público.
Paul Weiland, conhecido por seu trabalho em comédias românticas, dirige o longa com leveza e ritmo ágil. O roteiro, assinado por Adam Sztykiel, Deborah Kaplan e Harry Elfont, combina momentos engraçados com cenas de reflexão emocional, equilibrando humor e romance de maneira natural.
Produzido por Neal H. Moritz e lançado pela Columbia Pictures, o filme se destaca não apenas por sua narrativa divertida, mas também pelo toque humano presente nas relações de amizade e amor retratadas na tela. A participação de Sydney Pollack, que faleceu durante a produção, confere um significado especial à obra, tornando-a memorável para os fãs do cinema.
Em sua estreia nos cinemas, o filme arrecadou US$ 14.756.850 em 2.729 salas nos Estados Unidos e Canadá, conquistando o segundo lugar na bilheteria, atrás apenas de “Homem de Ferro”. Ao longo de sua trajetória, acumulou US$ 46.012.734 domesticamente e US$ 60.394.938 internacionalmente, totalizando mais de US$ 106 milhões mundialmente.

Neste sábado, o Supercine apresenta Depois a Louca Sou Eu, filme brasileiro de 2021 dirigido por Júlia Rezende, que mistura comédia e drama ao retratar a vida intensa e cheia de altos e baixos de Dani (Débora Falabella). Adaptado do best-seller homônimo de Tati Bernardi, o longa mergulha nas crises de ansiedade e fobias sociais da protagonista, mostrando a complexidade de suas relações pessoais e profissionais, e oferecendo uma narrativa envolvente e humana.
Dani é uma jovem publicitária que sempre buscou levar uma vida “normal”, mas, desde a infância, convive com ansiedade e medos que parecem descompassar sua rotina. Apesar dos desafios, ela se destaca como uma escritora talentosa, encantando todos ao seu redor com sua inteligência e criatividade. No entanto, controlar crises, lidar com fobias sociais e atender às expectativas da família, especialmente de sua mãe superprotetora, Sílvia (Yara de Novaes), exige esforço constante.
A narrativa acompanha Dani em sua jornada de autoconhecimento, mostrando como ela recorre a diferentes terapias, remédios e estratégias para lidar com suas ansiedades, enquanto tenta manter relações afetivas e profissionais. É uma história que equilibra momentos de humor com episódios de reflexão, oferecendo uma visão sensível e honesta sobre saúde mental e o desafio de aceitar a própria singularidade.
O filme conta com um elenco talentoso e diversificado que contribui para a riqueza da narrativa. Débora Falabella dá vida a Dani com autenticidade, transmitindo vulnerabilidade, intensidade e momentos de leveza. Yara de Novaes interpreta Sílvia, a mãe protetora e preocupada, que embora queira o melhor para a filha, representa também os conflitos familiares que surgem diante de crises emocionais.
Gustavo Vaz assume o papel de Gilberto, personagem que oferece suporte e companheirismo a Dani, enquanto Rômulo Arantes Neto interpreta Kadu. O filme também traz participações de Débora Lamm, Elizângela, Cristina Pereira e Evandro Mesquita, enriquecendo o enredo com personagens secundários que refletem o cotidiano complexo da protagonista.
A narrativa ainda acompanha Dani em diferentes fases da vida, com Duda Batista interpretando a personagem na infância e Beatriz Oblasser como a versão adolescente de Dani, permitindo que o público compreenda a origem e a evolução de suas ansiedades.
Júlia Rezende, cineasta responsável por diversos longas de sucesso, incluindo a franquia Meu Passado Me Condena, assina a direção de “Depois a Louca Sou Eu”. Esta é a terceira colaboração de Rezende com Tati Bernardi, garantindo fidelidade à voz da autora e uma adaptação cinematográfica sensível ao material original.
O roteiro foi escrito por Gustavo Lipsztein, que teve o desafio de transformar a narrativa não linear do livro em um filme coeso, mantendo a vertigem e o ritmo frenético proposto por Bernardi. A produção, realizada pela Morena Filmes em coprodução com Globo Filmes e Miravista, contou com mais de 70 locações em São Paulo e Rio de Janeiro, incluindo bairros como Alto da Boa Vista, Laranjeiras, Higienópolis e Jardins Paulista, além de locações icônicas como Praia de Grumari e a Livraria Comendador.
As filmagens ocorreram durante sete semanas, iniciando em março de 2019, e foram conduzidas com atenção aos detalhes que refletissem a rotina intensa e multifacetada de Dani, transmitindo verossimilhança e autenticidade ao público.
Originalmente previsto para abril de 2020, o lançamento do filme foi adiado para 25 de fevereiro de 2021 devido à pandemia de COVID-19. Antes da estreia, a produção lançou um spin-off em formato de web-série chamado Diário de Quarentena, que mostrou como Dani lidou com a ansiedade no contexto do isolamento social, reforçando a relevância e atualidade do tema.
O longa estreou na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 21 de outubro de 2019, recebendo atenção do público e da crítica. No Brasil, alcançou a quinta posição entre os filmes mais assistidos no final de semana de estreia, sendo avaliado de forma mista, mas geralmente positiva, pelos críticos especializados.
Reconhecimento e prêmios
Na 21.ª edição do Grande Otelo, promovida pela Academia Brasileira de Cinema, o filme recebeu três indicações importantes: Melhor Longa-metragem de Ficção, Melhor Longa-metragem de Comédia e Melhor Atriz para Débora Falabella. Essas indicações reforçam a qualidade da produção, da direção e da atuação principal, além do reconhecimento do cinema brasileiro por abordar temas delicados como saúde mental e relações familiares de forma sensível e bem-humorada.

Neste sábado, o Corujão da TV Globo apresenta “Pinóquio”, filme italiano de 2019 dirigido por Matteo Garrone, que reimagina o clássico conto de Carlo Collodi com uma abordagem que combina fantasia, aventura e emoção. A história acompanha Pinóquio (Federico Ielapi), um boneco de madeira criado pelo entalhador Geppetto (Roberto Benigni), que magicamente ganha vida e sonha em se tornar um menino de verdade. Desde o início, Pinóquio se mostra curioso e impulsivo, o que o leva a se envolver em situações inesperadas, sendo enganado, sequestrado e perseguido por bandidos, enquanto tenta aprender sobre moralidade e responsabilidade. Cada uma de suas aventuras transmite mensagens universais sobre coragem, amadurecimento e a importância de fazer boas escolhas.
O elenco do filme se destaca pela qualidade e carisma de seus atores. Federico Ielapi dá vida a Pinóquio com uma mistura de ingenuidade e espontaneidade, enquanto Roberto Benigni, conhecido internacionalmente, interpreta Geppetto com ternura e humor. Gigi Proietti, em sua última atuação antes de falecer em 2020, vive o tirânico Mangiafuoco, e Rocco Papaleo e Massimo Ceccherini assumem os papéis do Gato e da Raposa, personagens que desafiam a moral do protagonista. A fada azul, interpretada por Marine Vacth, atua como guia e protetora, equilibrando o tom de aventura com momentos de encanto e poesia. No Brasil, a versão dublada conta com vozes de Bruno Azevedo, Leonardo José, Rosangela Mello e Tatá Guarnieri, garantindo que o público se conecte de forma natural e emocionante com a história.
O filme se diferencia de outras adaptações por sua abordagem mais realista. Garrone optou por maquiagem protética em vez de efeitos digitais, conferindo textura e verossimilhança aos personagens, tornando cada expressão e movimento mais tangível. Este cuidado ajuda a criar uma experiência imersiva, capaz de encantar tanto crianças quanto adultos. O projeto, que começou a ser esboçado pelo diretor aos seis anos de idade, reflete a paixão de Garrone pelo conto de Pinóquio, equilibrando fidelidade à obra original com uma visão cinematográfica moderna.
Lançado na Itália em 19 de dezembro de 2019 pela 01 Distribution (RAI), o filme rapidamente se tornou o de maior bilheteria da semana de Natal, arrecadando 15 milhões de euros. Internacionalmente, até fevereiro de 2021, Pinóquio acumulou 22,5 milhões de dólares em bilheteria, sendo 17,4 milhões na Itália. Na estreia italiana, conquistou o segundo lugar, atrás apenas de “Star Wars: The Rise of Skywalker”, e se tornou o maior sucesso de Garrone no país, superando até “Gomorrah” de 2008. No Reino Unido, arrecadou 140,8 mil dólares, tornando-se um dos filmes mais assistidos desde a reabertura das salas durante a pandemia, enquanto nos Estados Unidos obteve 274,6 mil dólares.
“Pinóquio” é um filme que consegue agradar públicos de todas as idades. Enquanto crianças se encantam com a fantasia e os personagens cativantes, adultos podem apreciar a profundidade moral e emocional da história, que aborda temas como honestidade, coragem, responsabilidade e amizade. A produção também marca a última atuação de Gigi Proietti, lendário ator italiano, acrescentando um significado especial à obra. Além disso, o filme celebra a habilidade de Garrone em criar uma narrativa que mistura aventura, drama e humor, mantendo o espírito do clássico italiano vivo para novas gerações.
















