
O Cine Aventura deste sábado, 11 de outubro, promete levar o público a uma viagem emocionante e estratégica pelo universo da ficção científica com a exibição do filme Ender’s Game: O Jogo do Exterminador, dirigido por Gavin Hood e inspirado no clássico romance homônimo de Orson Scott Card. Lançado originalmente em 2013, o longa combina ação, aventura e elementos futuristas para contar uma história de coragem, inteligência e sacrifício, ambientada em um mundo ameaçado por uma invasão alienígena.
A narrativa do filme gira em torno de Andrew “Ender” Wiggin, interpretado pelo jovem e talentoso Asa Butterfield. Ender é uma criança tímida, mas com habilidades estratégicas impressionantes, escolhida para integrar um programa secreto da humanidade que busca preparar jovens prodígios para liderar uma guerra que decidirá o destino da Terra. Ao lado de um elenco de peso — Hailee Steinfeld, Ben Kingsley, Viola Davis, Abigail Breslin e Harrison Ford — Ender é inserido em uma trama que mistura tensão psicológica, desafios militares e dilemas éticos que marcam toda a experiência do espectador.
Uma ameaça que desafia a humanidade
A história se inicia após a Terra sofrer ataques de uma raça alienígena conhecida como Formics. Diante dessa ameaça, os líderes humanos formam a Esquadra Internacional, uma força militar dedicada a preparar uma nova geração de jovens líderes que possam encontrar o sucessor de Mazer Rackham (Ben Kingsley), herói lendário responsável por derrotar os Formics em batalhas anteriores. É nesse contexto que Ender Wiggin é identificado como um gênio estratégico e, portanto, peça-chave para a sobrevivência da humanidade.
Desde o início, o filme explora a tensão entre a inocência infantil e a responsabilidade adulta. Ender é uma criança como qualquer outra, mas precisa enfrentar desafios que vão muito além de sua idade, aprendendo a lidar com o medo, a competição e a pressão de decisões que podem determinar o futuro do planeta. Gavin Hood, diretor e roteirista, consegue equilibrar a dimensão épica da guerra intergaláctica com a intimidade do crescimento pessoal de Ender, mostrando ao público que a coragem e a inteligência podem vir de onde menos se espera.
Personagens que deixam sua marca
O longa conta com um elenco diversificado e extremamente competente. Asa Butterfield, já conhecido por trabalhos como A Invenção de Hugo Cabret, entrega uma interpretação sensível e cheia de nuances, transmitindo tanto a vulnerabilidade quanto a força estratégica do personagem. Hailee Steinfeld, interpretando Petra Arkanian, se destaca como a amiga leal e corajosa de Ender, oferecendo um contraponto humano e emocional à tensão constante da trama.
Ben Kingsley, que interpreta Mazer Rackham, traz experiência e gravidade ao filme, tornando o mentor de Ender uma figura icônica e respeitável. Harrison Ford, como Coronel Graff, é responsável por conduzir a formação de Ender na Escola de Combate, sempre pressionando-o a ultrapassar limites e a enfrentar dilemas éticos que desafiam sua moralidade. Viola Davis e Abigail Breslin também acrescentam camadas emocionais ao longa, interpretando personagens que, apesar de secundários, contribuem para a complexidade e profundidade da narrativa.
A Escola de Combate: treinamento e estratégia
Um dos elementos centrais de Ender’s Game é a Escola de Combate, localizada na órbita da Terra. É nesse ambiente futurista que Ender é submetido a treinamentos rigorosos, participando de jogos de guerra cada vez mais complexos e estratégicos. Os desafios vão além da força física, exigindo raciocínio rápido, liderança e criatividade tática.
Os jogos simulam batalhas contra os Formics, mas também exploram as dinâmicas de grupo, a manipulação psicológica e a competição entre os jovens recrutas. Cada vitória e cada derrota são carregadas de significado, e Ender precisa aprender a equilibrar sua genialidade com empatia e ética. O filme, nesse sentido, não é apenas uma aventura de ficção científica, mas também uma reflexão sobre liderança, responsabilidade e os limites do poder.
Uma adaptação cinematográfica de destaque
O filme é uma adaptação fiel e ao mesmo tempo inovadora do romance de Orson Scott Card. Em novembro de 2010, Card já havia adiantado que o longa incluiria elementos de Ender’s Shadow, expandindo o universo original e aprofundando a complexidade dos personagens. Gavin Hood, que também assina o roteiro, trabalhou para manter o equilíbrio entre a ação espetacular e a construção de personagens. A adaptação não apenas traduz a essência da obra literária para o cinema, mas também oferece um espetáculo visual capaz de prender tanto fãs do livro quanto novos espectadores.
A produção do filme teve início em 27 de fevereiro de 2012, em Nova Orleans, Louisiana, nos Estados Unidos. As locações escolhidas, os efeitos visuais e o design futurista da Escola de Combate contribuíram para criar uma atmosfera envolvente e imersiva, que transporta o público para um futuro onde a guerra e a estratégia definem o destino da humanidade. A estreia nos cinemas ocorreu em 1º de novembro de 2013, recebendo atenção tanto da crítica quanto do público por sua narrativa instigante e visual impressionante.
Tecnologia e efeitos visuais
Um dos pontos mais marcantes de Ender’s Game são os efeitos visuais e a tecnologia representada nas batalhas simuladas. O filme utiliza gráficos avançados e sequências de ação coreografadas de forma a tornar cada jogo de guerra não apenas um desafio estratégico, mas também um espetáculo visual. As cenas na gravidade zero, por exemplo, são particularmente impressionantes, mostrando como Ender e seus colegas precisam adaptar suas táticas em um ambiente que desafia as leis da física conhecidas.
Além das batalhas, o design futurista da Escola de Combate e das naves espaciais contribui para a construção de um mundo coerente e crível. Cada detalhe, desde os uniformes até a arquitetura das instalações, ajuda a imergir o espectador na história e a criar tensão em cada cena decisiva. A direção de Gavin Hood é cuidadosa ao combinar drama, ação e ficção científica, garantindo que o filme seja acessível e emocionante ao mesmo tempo.

O Super Tela desta sábado, 11 de outubro, traz uma história de vingança, coragem e superação com a exibição do filme A Justiceira (Peppermint, 2018), dirigido por Pierre Morel e estrelado por Jennifer Garner. O longa, que combina ação intensa, suspense e drama, conta a trajetória de Riley North, uma mãe que enfrenta a perda devastadora de sua família e se transforma em uma força implacável em busca de justiça.
A trama começa com uma tragédia chocante: Riley (Jennifer Garner) presencia a morte de seu marido e de sua filha, mortos a tiros diante de um parque de diversões. A dor e o choque são tamanhos que Riley entra em coma, sendo deixada à margem do mundo enquanto lida com a perda de tudo o que amava. Ao acordar, ela não é mais apenas uma vítima; os anos seguintes transformam-na em alguém focada, disciplinada e habilidosa, dedicada a se tornar uma máquina de combate capaz de enfrentar os responsáveis pelo assassinato de sua família.
Cinco anos após a morte de seus entes queridos, Riley inicia sua vingança. Seu alvo inclui a gangue responsável pelo crime, os advogados que conseguiram libertá-los e até os policiais corruptos que permitiram que a impunidade prevalecesse. O filme se desenrola como uma mistura de suspense policial e ação coreografada, mostrando Riley usando inteligência, estratégia e habilidades adquiridas ao longo dos anos para caçar cada culpado. Pierre Morel, conhecido por trabalhos em Busca Implacável, dirige com precisão cenas de ação intensas, mantendo a tensão constante e um ritmo que prende o espectador do início ao fim.
Jennifer Garner entrega uma performance memorável, equilibrando emoção e força física. Conhecida por seu trabalho em produções como Alias, a atriz mergulha no personagem de Riley com intensidade, transmitindo a dor profunda da perda e a determinação implacável que a torna uma heroína de vingança moderna. O elenco de apoio, incluindo John Ortiz e John Gallagher Jr., complementa a narrativa, interpretando personagens que, direta ou indiretamente, contribuem para a escalada da justiça pessoal de Riley.
O roteiro, assinado por Chad St. John, é construído para manter o público engajado, alternando momentos de reflexão emocional com cenas de ação de alta tensão. O desenvolvimento da personagem principal é central, mostrando que A Justiceira não é apenas mais um filme de perseguição e tiros, mas uma história sobre a transformação de uma mulher comum em alguém capaz de enfrentar a criminalidade e a corrupção do sistema.
Além da exibição na Super Tela, o filme está disponível em plataformas de streaming. Os assinantes da Amazon Prime Video podem assistir ao longa a qualquer momento, enquanto quem preferir pode alugar o título por preços acessíveis, a partir de R$ 11,90, garantindo a flexibilidade para conferir a jornada de Riley no conforto de casa. Essa disponibilidade amplia o alcance do filme, permitindo que novos públicos descubram a intensidade da narrativa e a força do protagonismo feminino.
A cinematografia do filme merece destaque, com cenas ambientadas em locais urbanos que refletem a dureza do mundo em que Riley se insere. A iluminação, a escolha de ângulos e o uso da música reforçam o clima de tensão e urgência, tornando cada confronto e cada perseguição mais impactantes. Pierre Morel consegue criar sequências de ação realistas e coreografadas, que não apenas impressionam visualmente, mas também reforçam a narrativa da protagonista em busca de justiça.
Tematicamente, A Justiceira explora questões universais de perda, justiça e moralidade. Riley enfrenta dilemas éticos sobre até onde ir em sua busca por vingança, questionando os limites entre justiça pessoal e violência. Essa abordagem adiciona camadas de complexidade ao filme, tornando-o mais do que apenas um espetáculo de ação, mas também uma reflexão sobre o impacto da tragédia na vida de uma pessoa e a determinação que surge quando tudo o que se ama é tirado.





