
Neste domingo (17/08), a TV Globo exibe na faixa da Temperatura Máxima o filme Megatubarão, uma produção que combina ação, suspense e ficção científica, capaz de prender a atenção do público com cenas eletrizantes e uma história que mergulha nas profundezas do oceano, revelando perigos que vão muito além da imaginação. Estrelado por Jason Statham, Li Bingbing, Cliff Curtis, Rainn Wilson e Ruby Rose, o filme é uma adaptação livre do livro Meg: A Novel of Deep Terror, de Steve Alten, e promete oferecer uma experiência cinematográfica cheia de adrenalina e surpresas.
A trama: o ressurgimento do terror pré-histórico
A narrativa do filme gira em torno de Jonas Taylor (Jason Statham), um mergulhador de resgate que se vê envolvido em uma missão perigosa após o surgimento de um inimaginável predador submarino: o Megalodonte. Este gigante pré-histórico, que existiu há milhões de anos, retorna misteriosamente às profundezas oceânicas, desafiando a lógica científica e colocando em risco a vida de uma equipe de pesquisadores submarinos.
O filme consegue equilibrar suspense e ação ao explorar o medo primal que os tubarões despertam no imaginário humano, mas amplificado em escala colossal. Cada cena de aproximação do Megalodonte é construída com tensão crescente, alternando momentos de calmaria com sequências de pura adrenalina, mantendo o público em constante expectativa sobre o que acontecerá a seguir.
Produção internacional e efeitos impressionantes
A produção do longa envolveu uma colaboração internacional significativa. Filmado na China e na Nova Zelândia, o longa contou com uma equipe dedicada para criar cenários submarinos realistas e sequências de ação impressionantes. Entre as produtoras responsáveis estão Warner Bros. Pictures, Gravity Pictures, Flagship Entertainment, Apelles Entertainment, Di Bonaventura Pictures e Maeday Production. O esforço coletivo garantiu efeitos visuais de alta qualidade, fundamentais para dar vida ao imenso Megalodonte e às cenas subaquáticas, que exigiram tecnologia de ponta e criatividade para transmitir a sensação de imersão no fundo do mar.
A escolha de filmar em locações diversas também proporcionou uma ambientação visualmente rica, alternando entre laboratórios submarinos futuristas, plataformas de pesquisa e os vastos e misteriosos oceanos que escondem o predador. A direção de Jon Turteltaub soube combinar esses elementos para criar um filme que, mesmo com momentos de exagero típicos de produções de ficção científica, mantém o público engajado do início ao fim.
Elenco e personagens: talento e química na tela
O sucesso do filme não se deve apenas aos efeitos visuais e à ação, mas também ao desempenho do elenco. Jason Statham, conhecido por seu papel em filmes de ação, traz carisma e intensidade ao papel de Jonas Taylor, um personagem que combina experiência técnica com uma humanidade palpável. Ao lado dele, Li Bingbing interpreta Suyin, cientista determinada e corajosa, que oferece ao filme um contraponto racional e emocional às ações de Statham.
Rainn Wilson, famoso por seu humor, interpreta Morris, trazendo leveza em meio ao suspense, enquanto Cliff Curtis vive Mac, figura experiente que reforça o senso de camaradagem e confiança dentro da equipe. Ruby Rose, como Jaxx, adiciona dinamismo às cenas de ação, provando que o elenco feminino também tem presença marcante em momentos-chave do filme. O elenco secundário, incluindo Page Kennedy, Winston Chao e Jessica McNamee, contribui para a construção de uma equipe de pesquisadores que parece real e diversa, fortalecendo o engajamento do público.
Recepção crítica e popular
Desde seu lançamento em agosto de 2018, o filme gerou opiniões divididas entre críticos e espectadores. No Rotten Tomatoes, o filme possui 45% de aprovação com base em 305 críticas, sendo considerado um “filme B à moda antiga”: divertido, mas sem grande profundidade emocional ou narrativa inovadora. O consenso da plataforma ressalta que, embora o filme proporcione entretenimento, faltam à produção emoções mais intensas ou momentos de susto memoráveis.
No Metacritic, que avalia a crítica tradicional, o longa atingiu uma média de 46 de 100, indicando revisões mistas. Entre o público, no entanto, a receptividade foi mais positiva: a CinemaScore atribuiu nota B+, revelando que os espectadores apreciaram a adrenalina e o entretenimento, mesmo que o filme não tenha sido unanimidade entre os especialistas. Essa diferença ilustra um fenômeno comum no cinema de ação: enquanto a crítica valoriza originalidade e profundidade narrativa, o público muitas vezes prioriza emoção, diversão e efeitos visuais impressionantes.
O impacto cultural e o fascínio pelo Megalodonte
Um dos aspectos mais fascinantes do filme é como ele resgata o interesse pelo Megalodonte, um predador que habita a imaginação popular desde o período pré-histórico. O tubarão gigante desperta medo e curiosidade, explorando uma combinação de elementos reais e fictícios que fascinam cientistas e leigos. Filmes como Megatubarão conseguem humanizar a ciência ao apresentar personagens que trabalham para entender e sobreviver diante de um fenômeno impossível, tornando a narrativa envolvente e educativa ao mesmo tempo.
Além disso, o filme contribui para a tradição cinematográfica de monstros gigantes, ao lado de produções como Tubarão (1975) e Jurassic Park (1993), ampliando o apelo popular de histórias que misturam ação, suspense e ciência. A representação visual do Megalodonte, com sua escala monumental e movimentos ameaçadores, reforça o imaginário coletivo sobre o que poderia existir nas profundezas ainda inexploradas do oceano.
Sucesso comercial e o caminho para a sequência
Apesar das críticas mistas, o filme foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 505 milhões em todo o mundo. Esse desempenho não apenas consolidou o filme como uma produção rentável, mas também abriu caminho para uma sequência. Ainda em 2018, Jason Statham comentou que, se o público reagisse bem, uma continuação seria natural, reforçando a lógica comercial de Hollywood: bons resultados financeiros geralmente garantem novas aventuras.

Neste domingo (17/08), o Domingo Maior exibe Tudo Pela Justiça, um drama jurídico baseado em fatos reais que emociona, provoca reflexão e demonstra o poder da justiça quando combinada com coragem e perseverança. Dirigido por Destin Daniel Cretton e estrelado por Michael B. Jordan, Jamie Foxx e Brie Larson, o filme narra a luta incansável do jovem advogado Bryan Stevenson para libertar Walter McMillian, condenado injustamente por assassinato no Alabama. Mais do que um filme sobre o sistema jurídico, o filme é um retrato da humanidade, da injustiça racial e da importância de nunca desistir da verdade.
A origem da história: quando a realidade inspira o cinema
O longa é baseado nas memórias de Bryan Stevenson, também intituladas Just Mercy, que relatam sua experiência pessoal como defensor de pessoas que não tinham recursos para pagar uma defesa adequada. Stevenson, formado em Direito por Harvard, chega ao Alabama no final dos anos 1980 com um ideal claro: lutar por aqueles que a sociedade marginaliza e que, muitas vezes, enfrentam o corredor da morte sem uma defesa justa.
Walter McMillian, interpretado por Jamie Foxx, é um homem afro-americano que foi acusado do assassinato de Ronda Morrison, uma mulher branca, em 1986. O caso ganha notoriedade por depender exclusivamente do testemunho de Ralph Myers, um criminoso condenado que forneceu informações contraditórias em troca de benefícios legais. A narrativa mostra como um sistema judicial pode ser falho e como o preconceito racial influencia decisões de vida ou morte.
Enredo: uma batalha pela justiça
A trama se inicia quando Bryan Stevenson chega ao Alabama e funda a Iniciativa Justiça Igual com Eva Ansley (Brie Larson), com o objetivo de oferecer apoio jurídico aos presos do corredor da morte. Stevenson conhece Walter McMillian e rapidamente percebe que o caso contra ele é baseado em provas frágeis e depoimentos manipulados.
Ao investigar, Stevenson descobre que Myers foi coagido pela polícia, que ameaçou executá-lo na cadeira elétrica se não fornecesse seu depoimento falso. Mesmo diante de ameaças, intimidações e resistência do sistema legal, Stevenson persevera. Ele enfrenta promotores relutantes, juízes céticos e a burocracia judicial, utilizando cada recurso disponível para garantir que a verdade seja ouvida.
O ponto alto do filme é a atuação de Stevenson para convencer Myers a retratar seu testemunho e para conseguir que o tribunal conceda um novo julgamento a McMillian. Em um momento dramático, ele recorre à mídia, participando do programa 60 Minutes para mobilizar apoio público. A narrativa culmina com a absolvição de Walter McMillian, que se reúne com sua família e retorna à liberdade. O epílogo reforça a importância do trabalho contínuo de Stevenson e Ansley na luta contra a injustiça.
Elenco: talento que dá vida à história
O filme conta com um elenco sólido, que potencializa a força emocional da história. Michael B. Jordan interpreta Bryan Stevenson com intensidade e humanidade, mostrando não apenas a determinação de um advogado, mas também sua vulnerabilidade diante de um sistema injusto. Jamie Foxx oferece uma atuação poderosa como Walter McMillian, equilibrando dignidade, medo e esperança.
Brie Larson como Eva Ansley acrescenta firmeza e empatia, retratando a importância do trabalho em equipe e do apoio emocional na luta por justiça. O elenco de apoio, incluindo Rob Morgan, Tim Blake Nelson, Rafe Spall e O’Shea Jackson Jr., cria um ambiente realista e complexo, mostrando as nuances de um sistema legal cheio de obstáculos e preconceitos. Cada personagem, mesmo secundário, contribui para o impacto emocional e narrativo do filme.
Produção: desafios e escolhas para contar a verdade
O desenvolvimento do longa começou em 2015, quando a Broad Green Pictures contratou Destin Daniel Cretton para dirigir a adaptação cinematográfica das memórias de Stevenson. Michael B. Jordan foi escolhido como protagonista, trazendo carisma e comprometimento ao papel de Stevenson.
Após a falência da Broad Green Pictures, a Warner Bros. adquiriu os direitos de distribuição em dezembro de 2017, garantindo que a produção chegasse aos cinemas em escala global. Em 2018, Jamie Foxx e Brie Larson foram confirmados no elenco, com O’Shea Jackson Jr. e Tim Blake Nelson se juntando posteriormente. As filmagens ocorreram em Montgomery, Alabama, até agosto de 2018, privilegiando locais reais para dar autenticidade à narrativa e à ambientação.
Estreia e recepção crítica
O filme teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto em 6 de setembro de 2019, e foi lançado nos cinemas pela Warner Bros. Pictures em 25 de dezembro do mesmo ano. Com um orçamento de US$ 25 milhões, o filme arrecadou US$ 50,4 milhões mundialmente, um resultado positivo para um drama baseado em fatos reais.
A crítica elogiou a fidelidade histórica, as atuações e a força emocional da narrativa. Jamie Foxx recebeu indicação ao Screen Actors Guild Awards como Melhor Ator Coadjuvante, reforçando a qualidade da interpretação. O público, por sua vez, respondeu com entusiasmo, reconhecendo o filme como um relato impactante sobre racismo, desigualdade e perseverança na busca pela justiça.

Neste domingo, 17 de agosto, o Cinemaço apresenta Déjà Vu, um thriller policial com fortes elementos de ficção científica que promete prender a atenção do público do início ao fim. Dirigido por Tony Scott, produzido por Jerry Bruckheimer e co-escrito por Bill Marsilli e Terry Rossio, o filme combina ação, mistério, romance e um toque de tecnologia futurista, criando uma experiência cinematográfica única. Estrelado por Denzel Washington, Paula Patton, Jim Caviezel e Bruce Greenwood, o longa mergulha em uma investigação intensa em Nova Orleans, mostrando como passado, presente e futuro podem se entrelaçar de maneiras inesperadas.
Enredo: quando o tempo é a maior arma
Déjà Vu acompanha a história do agente da ATF Douglas Carlin (Denzel Washington), que é chamado para investigar um atentado terrorista devastador em Nova Orleans. Uma balsa é destruída, causando múltiplas mortes e deixando a cidade em choque. A partir desse ponto, o filme mistura elementos de suspense policial com ficção científica, quando Carlin descobre uma tecnologia secreta capaz de observar eventos do passado em tempo quase real.
Com essa ferramenta inovadora, Carlin percebe que não só pode acompanhar o atentado, mas também interagir de maneira limitada com o passado, abrindo a possibilidade de alterar acontecimentos e salvar vidas. É nesse contexto que ele conhece Claire Kuchever (Paula Patton), uma das vítimas que ele tenta proteger. O romance que surge entre os dois acrescenta uma dimensão emocional à narrativa, mostrando que, mesmo diante do perigo e da tragédia, é possível que o amor floresça.
A trama se desenrola com uma série de reviravoltas, combinando perseguições intensas, descobertas surpreendentes e dilemas éticos relacionados à manipulação do tempo. Carlin precisa lidar com colegas céticos, a burocracia governamental e os limites morais da tecnologia, enquanto corre contra o relógio para impedir novos ataques. O suspense constante mantém o público na ponta da cadeira, questionando o que é possível mudar e o que está destinado a acontecer.
Gravações e contexto histórico: Nova Orleans pós-Katrina
Um dos aspectos mais marcantes de Déjà Vu é sua ambientação. O filme foi gravado logo após o furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, trazendo um cenário real de destruição e reconstrução. Essa escolha não apenas adiciona veracidade ao filme, mas também transforma a cidade em um personagem adicional da narrativa, com ruas inundadas, prédios danificados e a luta constante de seus moradores.
Tony Scott, conhecido por seu estilo visual impactante, utiliza a cinematografia para criar contraste entre passado e presente, reforçando a tensão e o clima de urgência. As imagens da cidade destruída, combinadas com a tecnologia futurista de Carlin, criam uma estética única que diferencia Déjà Vu de outros thrillers policiais da época. O contexto pós-Katrina também acrescenta um nível de realismo e seriedade à história, lembrando o público das consequências humanas de grandes tragédias.
Elenco: talento e química em cena
O sucesso de Déjà Vu se deve, em grande parte, ao talento do elenco principal. Denzel Washington, como Douglas Carlin, entrega uma performance intensa, equilibrando a determinação de um agente federal com a vulnerabilidade emocional de alguém que se vê diante da possibilidade de mudar o destino. Sua interpretação é convincente, transmitindo tensão, compaixão e força em cada cena.
Paula Patton, no papel de Claire Kuchever, combina sensibilidade e resiliência, criando uma personagem que é ao mesmo tempo vítima e catalisadora da narrativa. A química entre Washington e Patton acrescenta profundidade emocional ao filme, tornando o romance crível mesmo em meio ao caos.
O elenco de apoio também se destaca: Jim Caviezel interpreta Carroll Oerstadt, Matt Craven vive Larry Minuti, Adam Goldberg é Denny, Bruce Greenwood assume o papel de Jack McCready, enquanto Val Kilmer aparece como o agente Pryzwarra. Elden Henson e Erika Alexander completam o time como Gunnars e Shanti, respectivamente. Cada ator contribui para a construção de um ambiente tenso, realista e envolvente, tornando as investigações de Carlin mais palpáveis para o público.
Tecnologia e ficção científica: a originalidade do filme
O diferencial de Déjà Vu está na introdução da tecnologia de viagem no tempo. A máquina secreta utilizada por Carlin permite que ele observe eventos passados com detalhes impressionantes, aproximando o espectador do conceito de “ver o passado em ação”. Essa abordagem cria uma sensação de urgência e complexidade moral, pois Carlin precisa decidir até que ponto pode intervir sem alterar de maneira imprevisível o futuro.
O filme explora questões filosóficas sobre destino, livre-arbítrio e responsabilidade, enquanto mantém a narrativa emocionante e acessível. O suspense derivado dessa tecnologia é constante: o público sabe que Carlin pode mudar eventos, mas não sabe como ou se será bem-sucedido. Isso mantém a tensão elevada e torna cada cena decisiva para o desfecho do filme.
Recepção crítica e bilheteria
Quando lançado, Déjà Vu recebeu críticas mistas. No site Rotten Tomatoes, sua nota média ficou abaixo de 55%, refletindo opiniões variadas sobre a trama e a complexidade narrativa. Enquanto alguns críticos elogiaram a inovação e a tensão do filme, outros apontaram falhas no desenvolvimento de personagens secundários e no equilíbrio entre ação e ficção científica.
















