
O Cine Aventura deste sábado, 9 de agosto, promete prender a atenção do público com um longa que mistura adrenalina, mistério e uma boa dose de reflexão. A Record TV exibe o filme 57 Segundos, produção norte-americana de 2023 que une elementos de suspense e ficção científica em uma trama marcada por reviravoltas e dilemas éticos.
Dirigido por Rusty Cundieff e escrito em parceria com Macon Blair, o longa é inspirado no conto Fallen Angel, do autor britânico E.C. Tubb. No elenco, dois nomes de peso se destacam: Josh Hutcherson, conhecido pelo público por sua participação na franquia Jogos Vorazes, e Morgan Freeman, consagrado como um dos atores mais respeitados de Hollywood. Juntos, eles conduzem uma história que questiona até onde alguém pode ir quando recebe a chance de manipular o tempo — ainda que por menos de um minuto.
O peso da perda como motor da ação
O protagonista, Franklin Fausti (Josh Hutcherson), é um blogueiro especializado em tecnologia. Sua vida, porém, é marcada por uma tragédia pessoal: a morte de sua irmã gêmea, Natalie, causada pelo vício em um medicamento chamado Zonastin. A droga, fabricada pela empresa do bilionário Sig Thorensen (Greg Germann), foi vendida como um analgésico de última geração, mas gerou dependência e destruiu inúmeras vidas.
Com um sentimento de justiça misturado à dor, Franklin decide expor as práticas ilegais da farmacêutica. Determinado, ele se infiltra no mundo corporativo em busca de provas contra Thorensen. É nessa trajetória que seu caminho cruza com o de Anton Burrell (Morgan Freeman), um magnata da tecnologia prestes a apresentar ao mundo o Tri-Band 5, um dispositivo capaz de tratar doenças crônicas e vícios sem a necessidade de medicamentos tradicionais.
O encontro que muda o destino
Franklin consegue marcar uma entrevista exclusiva com Burrell para falar sobre sua inovação tecnológica. No entanto, o momento é interrompido por um ataque armado. Em um ato de coragem, Franklin interfere e impede que Burrell seja ferido, ganhando a gratidão do empresário.
Após o tumulto, Franklin encontra um anel deixado para trás por Burrell. O que inicialmente parece apenas uma joia peculiar revela-se algo extraordinário: o objeto permite que seu portador volte 57 segundos no tempo. Pode parecer pouco, mas essa janela temporal abre um leque quase infinito de possibilidades — e tentações.
Entre a vantagem pessoal e a missão maior
No início, Franklin não resiste a usar o anel para fins mais triviais. Ele aproveita o dom para ajustar conversas, impressionar pessoas, ganhar pequenas apostas e tentar se aproximar de sua colega Jala (Lovie Simone), por quem sente atração. Mas a lembrança da morte da irmã e a necessidade de fazer justiça logo reassumem o controle de suas ações.
Com inteligência e paciência, ele passa a usar o poder do anel como ferramenta estratégica. Cada volta de 57 segundos se transforma em uma chance de obter informações, evitar armadilhas e avançar em sua investigação contra Thorensen. Ao lado de seu amigo Andy, Franklin consegue reunir provas comprometedores, incluindo documentos que mostram que a empresa sabia dos riscos letais do Zonastin.
A escalada do perigo
As descobertas de Franklin não ficam sem resposta. Thorensen, percebendo que está prestes a ser exposto, decide agir. Ele manda sequestrar Franklin, levando-o para um avião particular na tentativa de fugir das autoridades. No entanto, a perseguição policial provoca uma pane no voo, que termina em um acidente.
O desfecho é trágico para Thorensen, que não sobrevive, enquanto Franklin escapa com vida. A vitória contra o vilão, porém, deixa um gosto agridoce: ele percebe que, apesar de ter feito justiça, o poder do anel ainda representa um perigo real.
Super Tela apresenta o filme O Dia do Atentado
Neste sábado, 9 de agosto, a Record TV traz para sua Super Tela um filme que não só emociona, mas também resgata a força da solidariedade em meio à tragédia. O Dia do Atentado (Patriots Day, título original) é uma produção que combina drama e ação para contar a história do atentado que paralisou Boston em 15 de abril de 2013, durante a tradicional Maratona da cidade.
Mais do que um filme de suspense, a obra dirigida por Peter Berg presta uma homenagem às pessoas que, em meio ao caos, mostraram coragem, humanidade e resiliência — desde os policiais e agentes do FBI até os socorristas, médicos e cidadãos comuns que correram para ajudar as vítimas.
A tragédia que abalou Boston
O cenário é uma manhã ensolarada de primavera, quando milhares de corredores e espectadores se reúnem para celebrar a corrida mais famosa dos Estados Unidos. A Maratona de Boston é uma festa esportiva que reúne atletas profissionais e amadores em um espírito de superação e comunidade.
De repente, duas explosões quase simultâneas abalam a linha de chegada, espalhando pânico, destruição e deixando dezenas de feridos, muitos em estado grave. O filme começa justamente nesse momento, acompanhando o sargento Tommy Saunders (Mark Wahlberg), que está escalado para reforçar a segurança do evento.
A partir desse instante, a narrativa se desenvolve como uma corrida contra o tempo para identificar e capturar os responsáveis pelo atentado, enquanto a cidade vive o choque e a dor da perda.
Retrato humano do heroísmo
O que torna O Dia do Atentado tão impactante é o foco no lado humano da tragédia. Em vez de apenas mostrar cenas de ação e suspense, o filme mergulha nas histórias individuais que revelam a profundidade do sofrimento, mas também a força e o espírito de união que emergiram do desastre.
Tommy Saunders, personagem inspirado em policiais reais, simboliza o esforço daqueles que arriscaram a própria vida para proteger os outros. Ao lado dele, a enfermeira Carol Saunders (Michelle Monaghan) representa o lado da esperança e da cura, dedicando-se incansavelmente aos feridos.
As relações entre os personagens são apresentadas com sensibilidade, mostrando como o medo, a dor e a incerteza deram lugar à solidariedade e ao compromisso coletivo.
Uma investigação intensa
Paralelamente aos esforços de resgate, o filme acompanha a investigação liderada pelo agente especial do FBI Richard Deslauries (Kevin Bacon) e o comissário da polícia de Boston Ed Davis (John Goodman). Eles coordenam uma das maiores operações policiais da história recente dos EUA para capturar os terroristas.
A caçada policial é tensa e cheia de reviravoltas, culminando em um cerco dramático à cidade e em um confronto armado que testará a coragem e a determinação dos envolvidos.
Ao mostrar o lado investigativo, o filme destaca o profissionalismo e a colaboração entre diferentes forças de segurança, evidenciando a complexidade e urgência do caso.
Equilíbrio entre ação e emoção
Dirigido por Peter Berg, conhecido por sua capacidade de equilibrar sequências de ação intensas com histórias humanas — como em O Grande Herói e Horizonte Profundo —, O Dia do Atentado não decepciona nesse aspecto.
As cenas de perseguição e combate são realizadas com realismo e tensão, mas sempre preservando o respeito às vítimas e evitando sensacionalismo. Isso faz com que o filme seja emocionante sem perder a profundidade necessária para refletir sobre o impacto da tragédia.
Recepção e reconhecimento
Lançado em 2016, o filme recebeu elogios tanto da crítica quanto do público. No site Rotten Tomatoes, alcançou 81% de aprovação, enquanto o Metacritic registrou uma média de 69 pontos, indicando avaliações positivas.
Além disso, conquistou a nota máxima “A+” do CinemaScore, o que confirma sua capacidade de emocionar e envolver o espectador. O longa também foi incluído em listas de melhores filmes do ano por instituições respeitadas, como o National Board of Review, o que reforça sua relevância artística e social.
Uma narrativa de resiliência e esperança
Mais do que a violência do atentado, o que permanece no filme é a mensagem de esperança. A trama mostra como, mesmo diante de uma ameaça brutal, a comunidade de Boston — policiais, agentes federais, profissionais de saúde e cidadãos — se uniu para enfrentar o terror, proteger uns aos outros e seguir em frente. No desfecho, depoimentos reais das vítimas e sobreviventes ressaltam essa força coletiva, inspirando o público a valorizar a solidariedade em momentos difíceis.
Um elenco que dá vida à história
Além de Mark Wahlberg, que entrega uma performance marcada por intensidade e empatia, o filme conta com um elenco forte e experiente. Kevin Bacon e John Goodman compõem a liderança da investigação com sobriedade, enquanto J.K. Simmons encarna um policial cuja bravura foi fundamental. Michelle Monaghan, como a enfermeira Carol, traz um olhar de compaixão que equilibra o tom do filme, conectando o espectador às emoções mais íntimas das vítimas.
















