Nesta segunda-feira, 20 de outubro, às 22h45, o programa Sensacional, apresentado por Daniela Albuquerque na RedeTV!, traz ao público uma conversa especial com Pedro Bismarck, o eterno Nerso da Capitinga. Com mais de quatro décadas dedicadas à comédia, Pedro compartilha memórias de uma carreira marcada por risadas, improvisos e personagens que atravessaram gerações. A entrevista promete revelar bastidores, curiosidades e reflexões de um artista que se consolidou como referência do humor brasileiro.
Pedro Bismarck recorda com carinho e respeito os momentos de convivência com Chico Anysio, mestre do humor que marcou a televisão brasileira. “Dividir a cena com o Professor Raimundo era uma coisa, e estar no camarim com o Chico Anysio era outra”, conta. Ele ressalta que, apesar da intimidade conquistada com o público, trabalhar ao lado de um gênio exigia disciplina, atenção aos detalhes e aprendizado constante.
Com o tempo, Pedro conquistou liberdade criativa para improvisar, mas sempre consciente da responsabilidade que isso envolve. “Ganhei essa moral de poder mexer no texto, mas com liberdade vem responsabilidade. Improvisar é a pior coisa que existe, porque só funciona se ficar bom. Então, é preciso muito cuidado”, explica o humorista.
O legado de Nerso da Capitinga e o remake da Escolinha
Ao falar sobre o remake da “Escolinha do Professor Raimundo”, Pedro reflete sobre a dificuldade de manter viva a essência de um personagem que interpreta há 40 anos. “Tenho o personagem há quatro décadas. Um ator que está no papel há seis meses não tem como dominar tudo. É maldade esperar isso. Eu relevo, porque sei que é difícil mesmo. Às vezes até eu escorrego em alguma coisa, mesmo com tantos anos de experiência”, afirma.
Essa perspectiva mostra não apenas a longevidade de sua carreira, mas também o respeito de Pedro pelo legado do humor brasileiro e pelos novos talentos que assumem personagens icônicos.
Entre palco e televisão: a trajetória e o retorno financeiro
Além da televisão, Pedro Bismarck conquistou grande reconhecimento nos palcos. Dividindo sua rotina entre shows e gravações até 2014, ele explica que encontrou no palco o maior retorno financeiro e a possibilidade de interação direta com o público. “Nos shows, tudo era nosso. A televisão paga mensalmente, mas o show é diário, de quinta a domingo, duas ou três sessões por noite, lotando as casas. Quando estouramos na TV, priorizamos cidades onde já éramos conhecidos”, lembra.
Hoje, Pedro dedica-se à produção de conteúdo para redes sociais, conectando-se com uma nova geração de fãs e explorando formatos digitais para continuar espalhando humor e criatividade.
Humor, legado e inspiração
Durante a entrevista, Pedro também compartilha reflexões sobre o humor como instrumento de aproximação e bem-estar. Suas histórias revelam não apenas a técnica e o talento, mas também o lado humano de quem construiu personagens que marcaram a cultura popular brasileira. Entre risadas, curiosidades de bastidores e aprendizados de décadas de experiência, Pedro inspira tanto profissionais quanto fãs de todas as idades.
