Neste sábado, 13 de setembro, a Sessão de Sábado traz para a tela A Sogra, uma das comédias românticas mais memoráveis do início dos anos 2000. O filme combina romance, humor e drama familiar, conquistando gerações com seu enredo divertido e personagens carismáticos. Estrelado por Jennifer Lopez, Jane Fonda, Michael Vartan e Wanda Sykes, o longa se tornou referência no gênero e continua atraindo novos públicos, especialmente por abordar de forma leve os desafios de conviver com sogras complicadas e relações familiares delicadas.
O filme acompanha a vida de Charlotte “Charlie” Cantilini (Jennifer Lopez), uma mulher batalhadora e cheia de sonhos que se mantém financeiramente com empregos temporários em Venice Beach, Califórnia, incluindo funções como passeadora de cães e recepcionista. A rotina de Charlie muda completamente quando ela conhece Kevin Fields (Michael Vartan), um cirurgião charmoso que desperta sentimentos que a protagonista acreditava não existir. Inicialmente, Charlie acredita que Kevin é gay, fruto de uma mentira contada por sua ex-namorada Fiona (Monet Mazur), mas logo descobre que ele está interessado nela, dando início a um romance promissor.
O ponto central do conflito surge quando Kevin apresenta Charlie à sua mãe, Viola Fields (Jane Fonda), recentemente demitida de seu cargo como âncora de um grande jornal de rede nacional. A perda do emprego provoca uma crise pessoal em Viola, que teme perder o filho da mesma forma que perdeu sua carreira. Determinada a controlar a vida de Kevin e a proteger seu relacionamento com ele, Viola passa a interferir em todos os passos do casal, criando situações engraçadas e, muitas vezes, extremas para afastar Charlie.
Ao longo da trama, a sogra e a nora se envolvem em uma série de armadilhas cômicas, incluindo tentativas de sabotagem durante encontros e até ameaças indiretas à saúde de Charlie, como o episódio em que amêndoas são colocadas em sua comida, provocando uma reação alérgica. O filme utiliza esse tipo de situação para gerar humor, mas também para mostrar a escalada do conflito e a persistência da protagonista em lutar pelo seu relacionamento.
O clímax do filme ocorre no dia do casamento, quando Viola aparece usando um vestido branco — uma provocação direta à noiva. A tensão se intensifica com a chegada de Gertrude Fields (Elaine Stritch), sogra de Viola, e o confronto entre as duas gerações de mulheres revela ressentimentos antigos e padrões familiares que se repetem. Charlie, percebendo os paralelos entre Viola e Gertrude, chega a questionar se deve prosseguir com o casamento, temendo se envolver em um ciclo interminável de disputas familiares. No final, a reconciliação ocorre quando Viola percebe que suas atitudes exageradas não trazem felicidade para Kevin, e Charlie estabelece limites claros para a interferência da sogra na vida do casal.
Quem são as estrelas em cena?
O sucesso de A Sogra deve-se, em grande parte, ao elenco talentoso e à química entre os atores. Jennifer Lopez, conhecida por sua versatilidade como cantora e atriz, entrega uma performance carismática, equilibrando momentos de humor com cenas emocionantes que mostram a determinação de sua personagem.
Jane Fonda, retornando ao cinema após 15 anos desde Stanley & Iris, traz experiência e presença de tela, interpretando Viola com intensidade e nuances cômicas que tornam a personagem memorável. Michael Vartan, no papel de Kevin Fields, funciona como o ponto de equilíbrio entre a sogra controladora e a noiva determinada, enquanto Wanda Sykes como Ruby adiciona leveza e humor com suas falas sarcásticas e conselhos afiados.
O elenco de apoio, incluindo Monet Mazur como Fiona e Elaine Stritch como Gertrude Fields, complementa o filme ao construir situações que ampliam o conflito familiar e acrescentam profundidade às relações, mostrando diferentes gerações e perspectivas dentro de uma mesma família.
Produção e bastidores
O roteiro do filme foi escrito por Anya Kochoff, que trouxe um equilíbrio entre comédia física, diálogos engraçados e tensão dramática. A direção ficou a cargo de Robert Luketic, conhecido por sua habilidade em trabalhar com comédias românticas que exploram relações familiares e conflitos amorosos. A trilha sonora original foi composta por David Newman, contribuindo para o clima leve e divertido do longa, além de reforçar momentos emocionantes e cômicos.
Curiosidades sobre a comédia
A Sogra marcou o retorno de Jane Fonda ao cinema após 15 anos, sendo um de seus projetos mais comentados no início dos anos 2000.
O apelido “Monster-in-Law” traduzido como “A Sogra” foi escolhido para transmitir o humor exagerado do conflito central do filme.
A dublagem brasileira contou com vozes de destaque: Marcia Regina deu voz a Charlie, Maria Baroli como Viola, Sergio Moreno como Kevin e Rosana Beltrame como Ruby.
A relação entre Viola e Gertrude Fields apresenta um paralelo interessante entre sogras e gerações, trazendo reflexão sobre padrões familiares e aprendizados que se repetem ao longo do tempo.
