A decisão da corte de Paris em não acatar o pedido de Vincent Dietschy para interromper a exibição do filme “Sob as Águas do Sena”, produzido pela Netflix, trouxe à tona um embate sobre propriedade intelectual no mundo do entretenimento. Dietschy, renomado diretor e roteirista francês, alega que a produção do filme utilizou sua ideia original sem seu consentimento prévio. Em resposta, ele moveu um processo contra os produtores Edouard Duprey e Sébastien Auscher, além do agente Laurent Grégoire, sustentando ter registrado a concepção do projeto em 2011 e nunca ter sido consultado sobre sua adaptação para o formato de longa-metragem.

“Sob as Águas do Sena”, agora disponível na Netflix, transporta o público para uma narrativa fictícia centrada em Sophia, interpretada por Bérénice Bejo, conhecida por seu papel em “O Artista”. Sophia é uma cientista brilhante que faz uma descoberta notável: um colossal tubarão nas profundezas do rio Sena, na França. O filme tem sido objeto de intensa discussão devido ao seu enfoque no caos e no absurdo, o que gerou opiniões divergentes entre críticos e espectadores quanto à sua eficácia narrativa.

A decisão judicial de permitir a continuidade da exibição de “Sob as Águas do Sena” sublinha os desafios complexos enfrentados no campo da propriedade intelectual na indústria do entretenimento, onde disputas sobre ideias e conceitos frequentemente encontram seu desfecho nos tribunais.

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