Foto: Reprodução/ Internet

Neste sábado, 19 de julho de 2025, a Super Tela mergulha os espectadores em uma experiência de tirar o fôlego com “Mate ou Morra”, uma mistura explosiva de ação, ficção científica e suspense existencial. Dirigido por Joe Carnahan, o longa norte-americano transforma a luta pela sobrevivência em um quebra-cabeça de alta voltagem — onde a próxima chance pode ser a última.

Viver, morrer e tentar de novo

No centro da trama está Roy Pulver, interpretado com intensidade visceral por Frank Grillo. Ex-militar endurecido por batalhas internas e perdas silenciosas, Roy acorda todos os dias apenas para ser morto de novo, preso em um misterioso loop temporal que parece não ter saída.

Mas não se engane: o filme vai além da pancadaria. A repetição forçada desse dia o obriga a enfrentar não só os assassinos profissionais que o caçam sem trégua, mas também os próprios fantasmas que ele tentou esquecer. Cada morte não é apenas um fim — é uma pista, uma chance de tentar entender o porquê de tudo aquilo estar acontecendo.

Heróis imperfeitos, vilões carismáticos

O elenco reúne nomes de peso e figuras improváveis. Mel Gibson dá vida ao Coronel Clive Ventor, um antagonista que transita entre a frieza calculista e um carisma inquietante. Naomi Watts interpreta Jemma Wells, uma cientista envolvida em um projeto sombrio que pode ser a chave para o loop — e para o passado de Roy. Já Michelle Yeoh surge como Dai Feng, uma mentora de poucas palavras e ações precisas, trazendo gravidade e serenidade às sequências de maior intensidade.

Além deles, o filme surpreende com participações como Annabelle Wallis, Ken Jeong, Will Sasso e até Rob Gronkowski, que mostram que até em um cenário caótico há espaço para humor, ironia e uma boa dose de estilo.

Um videogame emocional em forma de filme

“Mate ou Morra” é visualmente dinâmico e tem ritmo de jogo de ação: cortes rápidos, ângulos ousados e lutas cronometradas. Mas o que dá peso à narrativa é justamente o coração por trás do caos. Roy, entre mortes e fugas, descobre que salvar a si mesmo pode significar salvar o mundo — ou, pelo menos, as pessoas que ainda ama.

Sob a direção enérgica de Carnahan, o filme questiona até que ponto somos reféns de nossas escolhas e se é possível reescrever o próprio destino, mesmo que a cada tentativa o preço pareça mais alto.

Para assistir e reassistir

Se você perder a exibição na Record TV, não se preocupe. “Mate ou Morra” também está disponível em outras plataformas: pode ser alugado no Prime Video, assistido por streaming no Telecine, ou encontrado no catálogo da Netflix. Um prato cheio para quem gosta de ação com cérebro — e alma.

Esdras Ribeiro
Além de fundador e editor-chefe do Almanaque Geek, Esdras também atua como administrador da agência de marketing digital Almanaque SEO. É graduado em Publicidade pela Estácio e possui formação técnica em Design Gráfico e Webdesign, reunindo experiência nas áreas de comunicação, criação visual e estratégias digitais.

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