Nesta quarta, 4 de setembro, o programa SuperPop, transmitido pela RedeTV! e apresentado por Luciana Gimenez, abordará um tema de grande relevância e urgência: os golpes virtuais. A edição, que será transmitida ao vivo a partir das 22h50, ganha uma relevância ainda mais pessoal para a apresentadora, que recentemente se tornou vítima de um crime cibernético envolvendo deepfakes. Esses vídeos falsificados, gerados por tecnologia de inteligência artificial, usaram sua imagem e voz sem autorização, evidenciando a crescente ameaça que os ataques virtuais representam na era digital.
O programa contará com uma mesa de debate formada por especialistas e influenciadores que discutirão as ameaças e as melhores práticas para se proteger contra tais ataques. A advogada e ex-BBB Gisele Bicalho, junto com as influenciadoras Nathália Valente e Dayse Brucieri, compartilharão suas experiências e conhecimentos sobre o tema. Além delas, o especialista em tecnologia e sistemas de informação Alexandre Pinto e o delegado José Barreto, chefe do núcleo de combate aos cibercrimes, fornecerão orientações cruciais sobre como reconhecer e se proteger de fraudes digitais.
A atração não apenas informará o público, mas também buscará sensibilizá-lo sobre a importância da segurança online e os desafios atuais no combate aos crimes cibernéticos. A crescente utilização de deepfakes para enganar e explorar indivíduos ressalta a necessidade urgente de conscientização e cautela no ambiente digital.
Como funcionam os golpes de deepfake?
Os golpes que utilizam a tecnologia de deepfake seguem um padrão comum a outros tipos de fraudes, fundamentando-se na simulação de situações para criar uma falsa sensação de confiança e induzir ações precipitadas. Criminosos empregam tecnologia avançada para manipular vídeos e áudios, fazendo-se passar por pessoas conhecidas ou contatos da vítima. O objetivo é obter dados pessoais e bancários, ou solicitar transferências e pagamentos através de plataformas como Pix.
Um exemplo alarmante de um golpe envolvendo deepfake ocorreu com um funcionário de uma multinacional em Hong Kong. Em uma videoconferência falsa, o funcionário acreditava estar falando com o diretor financeiro da empresa e acabou realizando transações que somaram aproximadamente US$ 25,6 milhões (cerca de R$ 127 milhões) para contas de golpistas. Todos os participantes da reunião, exceto a vítima, eram representações falsas criadas pela adulteração de imagens e áudios reais.
Como identificar conteúdos falsos?
Para se proteger contra golpes e fraudes digitais, siga estas dicas de segurança:
- Verifique as Fontes: Sempre procure informações em fontes confiáveis e utilize sites de verificação de fatos para confirmar a veracidade do conteúdo.
- Analise o Conteúdo: Em vídeos, videochamadas e videoconferências, observe a qualidade da imagem, o movimento labial e a consistência da narrativa. Atenção especial deve ser dada à sincronização entre lábios e fala.
- Detecte Sinais de Falsidade: Movimentos pouco naturais, distorções nas proporções do corpo ou sombras estranhas podem indicar manipulação do conteúdo. Nos áudios, preste atenção à dicção e ao vocabulário usado.
- Desconfie de Pedidos Inusitados: Se um vídeo ou áudio contém pedidos estranhos ou fora do comum, é prudente ficar atento e evitar agir impulsivamente.
O episódio desta noite do programa promete ser um guia essencial para entender e se proteger dos perigos emergentes no mundo digital, destacando a importância da vigilância e da educação em segurança online.
