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Taxa extra da Netflix pelo compartilhamento de senhas é ilegal, avisa Procon

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Foto: Reprodução/ Internet

A decisão recente da Netflix de implementar uma cobrança extra pelo compartilhamento de senhas desencadeou um acalorado debate e provocou grande controvérsia nas redes sociais. Os usuários levantaram uma questão central: a empresa de streaming tem o direito de impor uma taxa adicional por esse tipo de compartilhamento, e como será feito o controle das contas. Essas dúvidas levaram os consumidores a procurarem o Procon, órgão responsável pela proteção dos direitos do consumidor, que prontamente se envolveu no assunto.

O Procon apontou que a medida adotada pela Netflix carece de clareza e pode violar o Código de Defesa do Consumidor. Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR, explicou em entrevista ao G1 que a mensagem exibida no site da Netflix, que diz “assista onde quiser”, leva o consumidor a entender que ele tem a liberdade de assistir ao conteúdo em qualquer local. Nesse sentido, o órgão argumenta que, se a plataforma permite o acesso por dispositivos móveis, como tablets e celulares, a Netflix não pode restringir o usuário de assistir em outros lugares.

Diante dessas questões, o Procon-PR notificou a Netflix, exigindo esclarecimentos e maior transparência em relação às informações fornecidas aos consumidores. A empresa tem um prazo de 20 dias para responder às demandas do órgão.

A decisão da Netflix de cobrar uma taxa adicional pelo compartilhamento de senhas foi anunciada na sexta-feira passada, 23 de maio. A medida tem como objetivo cobrar um valor adicional de R$ 12,90 dos usuários que emprestarem suas senhas para pessoas que não residem no mesmo domicílio. No entanto, essa nova política gerou preocupação e indignação entre os assinantes, que agora aguardam respostas e esclarecimentos sobre os critérios e limitações impostos pela empresa.

Esse episódio levanta questões importantes sobre os direitos dos consumidores e a legalidade de cobranças adicionais por serviços que anteriormente eram considerados parte do pacote contratado. Ainda há muito a ser debatido e esclarecido sobre esse tema, e a resposta da Netflix às demandas do Procon-PR será fundamental para definir como essa questão será tratada no futuro.

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