Quando se fala em Olimpíadas e televisão no Brasil, poucos nomes são tão reverenciados e tradicionais quanto o de Álvaro José. Este icônico comentarista e narrador do jornalismo esportivo brasileiro está prestes a embarcar para Paris para cobrir sua 12ª edição dos Jogos Olímpicos. No entanto, antes de iniciar essa nova jornada, ele fará uma aparição especial no programa The Noite, apresentado por Danilo Gentili, nesta segunda, 22 de julho.
Nesta edição das Olimpíadas, Álvaro assumirá um papel de destaque como líder das transmissões para a Rádio Transamérica. Além disso, ele será responsável por gravar boletins para a Band, Bandsports e Canal Olímpico, e também compartilhará atualizações no Instagram de sua filha, Fernanda Paes Leme. Ao longo de sua ilustre carreira, ele já narrou a conquista de impressionantes 47 medalhas olímpicas, incluindo 12 de ouro. Entre os momentos mais marcantes de sua trajetória, ele destaca os Jogos Olímpicos de Atenas como um dos mais memoráveis, descrevendo a experiência como um marco de grande alegria. “Atenas e Pequim foram eventos fantásticos, com um desempenho excepcional do Brasil e uma excelente captação de imagens para nós que vivemos da transmissão”, ressalta ele, que guarda com muito orgulho as medalhas recebidas em reconhecimento ao seu trabalho.
O convidado também gosta de compartilhar histórias marcantes de sua carreira, e alguns episódios são particularmente notáveis. Entre eles, destaca-se o momento em que teve a honra de carregar a tocha olímpica durante os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, e a icônica narração sem camiseta nas Olimpíadas de 1984, em Los Angeles. “Hoje, eu seria preso por isso, mas em Los Angeles o calor estava insuportável, cerca de 40°C. Eu era jovem e não havia outra opção”, relembra com bom humor, mostrando a autenticidade e paixão que sempre marcaram sua carreira.
Sobre as Olimpíadas de Paris, José expressa suas expectativas com otimismo, prevendo uma participação destacada dos atletas brasileiros. “Acredito que o Brasil conquistará entre 23 e 24 medalhas nesta edição”, aposta com confiança, demonstrando sua fé no potencial dos atletas nacionais.
A paixão dele pelos esportes é inegável, e seu esporte favorito sempre foi o basquete, uma paixão que herdou de sua mãe. “Nasci de um jornalista que se apaixonou por uma jogadora de basquete da Seleção Brasileira. Dona Ruth Bahde ainda está no memorial do Pinheiros”, revela com orgulho, destacando a conexão familiar com o esporte.
Embora tenha tentado várias modalidades esportivas, ele se considera um atleta amador. “Fui um atleta incompetente. Joguei basquete federado, mas de forma medíocre. Também joguei handebol federado de maneira ruim e no judô cheguei até a faixa verde antes de parar”, confessa o narrador, que já cobriu 12 finais de NBA ao vivo, demonstrando seu profundo envolvimento e conhecimento no mundo dos esportes.
As informações são do SBT.