A Universal Pictures apresentou recentemente o mais novo trailer de “Robô Selvagem“, uma animação muito aguardada que adapta o best-seller homônimo de Peter Brown. Essa obra-prima é fruto de uma colaboração entre a Universal e a icônica DreamWorks Animation, estúdio que nos trouxe sucessos inesquecíveis como “Shrek” e “Como Treinar o Seu Dragão”. “Robô Selvagem” promete levar os espectadores a uma jornada emocionante ao lado de Roz, uma robô que, após naufragar em uma ilha desconhecida, embarca em uma jornada de autodescoberta e sobrevivência. A história ganha vida com a interpretação de Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar, que empresta sua voz à protagonista, adicionando profundidade e emoção à personagem.

O enredo nos apresenta Roz, uma robô projetada para desempenhar tarefas práticas, que se vê subitamente imersa em um mundo selvagem, sem qualquer orientação humana. Isolada em um ambiente inóspito e cercada pela vida selvagem, Roz precisa aprender a se adaptar rapidamente para sobreviver. Cada encontro com as criaturas da ilha torna-se uma oportunidade para Roz questionar sua própria identidade e propósito, trazendo à tona temas profundos sobre a natureza da existência.

Mas o filme não é apenas sobre sobrevivência. A narrativa ganha nuances emocionais quando Roz se depara com um pequeno ganso que, ao vê-la pela primeira vez, a confunde com sua mãe. Esse encontro inesperado transforma o que seria uma simples história de adaptação em uma jornada tocante de empatia e conexão. A robô, que até então não conhecia o significado de cuidar de outro ser, começa a entender o valor da vida ao seu redor. O vínculo que se forma entre Roz e o ganso é o coração pulsante da trama, mostrando como até mesmo uma máquina pode aprender o que significa amar e proteger.

“Robô Selvagem” vai além da animação convencional ao apresentar uma experiência visual deslumbrante, resultado da combinação da tecnologia avançada da DreamWorks com a narrativa rica de Peter Brown. O filme conta com um elenco de vozes que promete elevar ainda mais o impacto emocional da história. Pedro Pascal, conhecido por seus papéis em “Narcos” e “The Mandalorian”, dá vida à raposa Fink, um personagem astuto e complexo. Catherine O’Hara, cuja carreira é marcada por atuações memoráveis, interpreta a sagaz gambá Pinktail, enquanto Bill Nighy, com sua voz inconfundível, assume o papel do sábio ganso Longneck. Cada performance acrescenta uma camada única à narrativa, enriquecendo a dinâmica entre os personagens.

Kit Connor, estrela em ascensão que brilhou em “Rocketman”, empresta sua voz ao jovem e corajoso Brightbill, enquanto Stephanie Hsu, indicada ao Oscar por seu papel em “A Mulher Rei”, traz uma intensidade misteriosa à robô Vontra, adicionando mais profundidade e intriga à trama.

Sob a direção de Chris Sanders, conhecido por seu trabalho em “Lilo & Stitch” e “Como Treinar o Seu Dragão”, “Robô Selvagem” se destaca pela maneira sensível e criativa com que aborda temas universais. Sanders habilmente mescla ficção científica com elementos de realismo mágico, criando um universo onde tecnologia e natureza coexistem em uma dança delicada e simbiótica. O filme não apenas entretém, mas também convida o público a refletir sobre a essência da vida e as conexões que formamos, seja com outros seres humanos ou com o mundo natural.

Roteirizado e dirigido por Chris Sanders, conhecido por seu trabalho em animações icônicas como “Lilo & Stitch” e “Como Treinar o Seu Dragão,” “Robô Selvagem” se destaca pela sua capacidade de tocar temas universais com uma sensibilidade única. Sanders consegue unir elementos de ficção científica e realismo mágico, criando um universo onde a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas uma extensão da vida. Ao longo do filme, os personagens enfrentam dilemas éticos e emocionais que refletem as complexidades do mundo moderno, ao mesmo tempo em que buscam a essência do que significa ser humano.

“Robô Selvagem,” um romance ilustrado infanto-juvenil de Peter Brown, publicado pela primeira vez em 2016, rapidamente se destacou no cenário literário, tornando-se um fenômeno ao alcançar o primeiro lugar na lista de mais vendidos do New York Times. O sucesso estrondoso do livro impulsionou a criação de uma trilogia, que hoje inclui as sequências “The Wild Robot Escapes” e “The Wild Robot Protects,” consolidando a obra como um marco na literatura infanto-juvenil contemporânea.

O universo criado por Brown, onde uma robô chamada Roz se adapta à vida selvagem e interage com os animais, cativou leitores de todas as idades, misturando uma narrativa envolvente com ilustrações que capturam a imaginação. O impacto da série Wild Robot não se restringe apenas à popularidade; ela também foi amplamente aclamada pela crítica. Brown, conhecido por seu talento tanto na escrita quanto na ilustração, recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira. Seu trabalho na série Wild Robot e em outros livros best-sellers lhe rendeu prêmios prestigiosos, como o Caldecott Honor, Horn Book Award, quatro prêmios E.B. White, o prêmio Children’s Choice de Ilustrador do Ano, dois prêmios Irma Black, um prêmio Kite e o prêmio de Melhor Ilustração do Ano do New York Times.

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