
A Universal Pictures acaba de divulgar o primeiro trailer e o cartaz oficial do longa A História do Som, dirigido pelo renomado cineasta Oliver Hermanus. Ovacionado em sua estreia mundial no Festival de Cinema de Cannes, em maio de 2025, o filme chega aos cinemas brasileiros em 19 de fevereiro de 2026, prometendo uma experiência sensorial única que mistura romance, música e memória.
Um encontro que transforma vidas
O enredo acompanha Lionel, interpretado por Paul Mescal, talentoso ator indicado ao Oscar de Melhor Ator em 2023 por Aftersun. Lionel é um jovem estudante de música no Conservatório de Boston, onde conhece David, vivido por Josh O’Connor, vencedor do Emmy de Melhor Ator em Série Dramática em 2021. A amizade entre os dois nasce de um profundo amor compartilhado pela música folk, um vínculo que se transforma gradualmente em romance.

A narrativa se desenrola entre 1917 e o verão de 1920, período em que os protagonistas se conhecem, se separam devido à Primeira Guerra Mundial e se reencontram para uma viagem transformadora pelo interior do Maine. Juntos, eles registram e preservam canções tradicionais, mergulhando na riqueza cultural da música folk americana. Cada melodia coletada é mais do que uma canção: é um fragmento de memória, uma história de vida preservada para gerações futuras.
Direção sensível e roteiro envolvente
Oliver Hermanus, conhecido por sua abordagem intimista e sensível, consegue equilibrar romance e drama com maestria. O roteiro, assinado por Ben Shattuck, é baseado em dois contos de sua coleção The History of Sound, que exploram temas como memória, identidade e a intensidade das relações humanas. Hermanus transforma esses contos em imagens e sons que emocionam, transportando o espectador para o início do século XX com autenticidade e poesia.
A direção se destaca pelo cuidado nos detalhes: desde os figurinos e cenários até a escolha de instrumentos e locações no Maine, tudo contribui para a imersão do público. Cada tomada reflete a beleza do período, criando uma experiência quase sensorial em que a música não é apenas trilha sonora, mas personagem central da história.
Elenco de excelência
Além de Paul Mescal e Josh O’Connor, o filme conta com a participação de Chris Cooper, ganhador do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, que acrescenta profundidade e presença à narrativa. A combinação desses talentos cria um elenco capaz de transmitir emoções complexas e sutis, tornando cada cena memorável.
A química entre Mescal e O’Connor é um dos pontos mais comentados do filme. Os dois atores conseguem capturar a intimidade, a vulnerabilidade e a paixão de Lionel e David de forma convincente, transformando um romance histórico em uma história universal sobre amor, arte e conexão humana.
Uma viagem pela música e pela memória
O núcleo central do filme é a viagem de Lionel e David pelo interior do Maine, na qual coletam canções folk que refletem a vida e as tradições locais. Esse roteiro não é apenas geográfico, mas emocional. A jornada permite que os protagonistas explorem suas próprias memórias e sentimentos, além de preservar culturalmente histórias que poderiam se perder com o tempo.
A música, nesse contexto, funciona como ponte entre passado e presente. Cada melodia traz à tona lembranças, emoções e histórias das pessoas que a cantam. Hermanus consegue transmitir a importância desses momentos, fazendo o público sentir que a arte pode ser uma forma de imortalizar experiências humanas.
Recepção internacional
O filme estreou mundialmente no 78º Festival de Cinema de Cannes, na competição principal, em 21 de maio de 2025, sendo ovacionado pelo público e pela crítica. A produção foi indicada à Palma de Ouro, reconhecimento que destaca a qualidade artística e narrativa do longa.
Após Cannes, o filme teve lançamento nos Estados Unidos pela plataforma Mubi em 12 de setembro de 2025, ampliando sua visibilidade internacional e consolidando sua reputação como obra sensível e poética. Especialistas elogiaram a direção de Hermanus, o roteiro de Shattuck e, principalmente, as performances de Mescal e O’Connor, considerando o filme uma das melhores produções cinematográficas de 2025.
Temas universais e contemporâneos
Embora ambientado em uma época histórica específica, A História do Som aborda questões universais que dialogam com o público contemporâneo. O filme reflete sobre a importância da memória, a preservação da cultura e o poder transformador do amor e da arte. A relação de Lionel e David, marcada por delicadeza, paixão e desafios emocionais, permite que o público se conecte com sentimentos e experiências universais, tornando a história atemporal.
Além disso, o longa provoca reflexões sobre identidade e legado: como as experiências e emoções de cada pessoa podem influenciar gerações futuras? Como a arte é capaz de capturar e preservar vidas e histórias? Essas questões percorrem toda a narrativa, conferindo profundidade e relevância à produção.
Expectativa no Brasil
Com estreia prevista para 19 de fevereiro de 2026, o filme deve atrair tanto cinéfilos quanto o público que aprecia histórias emocionantes sobre música, amor e memória. A divulgação do trailer já indica uma produção visualmente impressionante e sensorialmente rica, capaz de emocionar e envolver espectadores de diferentes idades e interesses.













