Veja os filmes assustadores que ainda vão invadir os cinemas em 2025

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Se você achou que os maiores sustos do ano já tinham passado, pense de novo. A temporada do medo está a todo vapor, e 2025 ainda guarda uma leva intensa de filmes de terror que prometem calafrios, suspense de roer as unhas e histórias que vão muito além de sustos fáceis. Tem possessão demoníaca, maldições ancestrais, seitas silenciosas e até cobras gigantes esperando para fazer parte da sua próxima ida ao cinema. A seguir, confira os principais lançamentos que vão deixar as telonas muito mais sombrias nos próximos meses.

O Ritual estreia no dia 31 de julho e deve ser um dos grandes destaques do ano para os fãs de terror sobrenatural. Com direção de David Midell e roteiro assinado em parceria com Enrico Natale, o longa reúne peso dramático e tensão religiosa ao trazer Al Pacino em um de seus papéis mais intensos da última década.

Baseado em eventos verídicos, o filme acompanha a jornada de dois padres em crise pessoal e espiritual. Um deles — vivido por Dan Stevens — começa a questionar sua fé após uma tragédia pessoal, enquanto o outro (Al Pacino) carrega marcas profundas de um passado conturbado. Quando uma jovem é possuída por uma entidade demoníaca de força desconhecida, os dois precisam unir forças e enfrentar não apenas a manifestação do mal, mas também os próprios fantasmas internos.

Ao estilo clássico dos filmes de exorcismo, O Ritual se destaca por construir um suspense atmosférico e psicológico, sem abrir mão do impacto visual e da intensidade emocional. O filme não apenas assusta, mas também levanta discussões sobre fé, culpa, redenção e o limite entre o sagrado e o profano.

Com Ashley Greene Khoury completando o trio principal, a obra aposta em cenas de possessão intensas, simbolismo religioso e um senso de urgência crescente, culminando em uma das sequências de exorcismo mais angustiantes do gênero nos últimos anos.

Estreando nos cinemas em 7 de agosto de 2025, A Hora do Mal (Weapons) é o novo terror psicológico e perturbador do diretor Zach Cregger, responsável por Noites Brutais. Com um elenco de peso liderado por Josh Brolin, Julia Garner e Alden Ehrenreich, o filme já chega cercado de expectativas — e com razão.

Na trama, o tempo congela quando 17 crianças de uma mesma classe somem misteriosamente da noite para o dia. Sem sinais de arrombamento, sequestro ou qualquer pista lógica, a cidade mergulha em pânico. O único fio de esperança: uma única aluna que não desapareceu e pode saber algo — ou esconder tudo.

O que poderia ser um simples caso de desaparecimento se transforma em uma espiral de medo, paranóia e desconfiança, à medida que pais, professores, policiais e moradores tentam entender o inexplicável. Quem está por trás disso? E por quê?

O filme constrói seu terror de forma sutil e progressiva. Não há monstros em cada canto, mas há o medo invisível do desconhecido — o tipo de medo que se espalha em silêncio. É o tipo de filme que provoca tensão não só pela história, mas também pela atmosfera opressiva que envolve cada cena. A trilha sonora e a fotografia reforçam a sensação de que há algo errado… mesmo quando nada acontece.

Chegando aos cinemas em 14 de agosto, Juntos (Together) é um filme de terror íntimo e perturbador, que usa a fragilidade de um relacionamento à beira do colapso como ponto de partida para uma história sobre possessão emocional, isolamento e destruição mútua. Com direção e roteiro de Michael Shanks, o longa é estrelado por Dave Franco e Alison Brie, que também são casal na vida real — o que adiciona camadas interessantes à intensidade da narrativa.

A trama acompanha Tim e Millie, um casal desgastado, que decide se mudar para uma cidadezinha isolada no interior dos Estados Unidos na tentativa de salvar o que ainda resta da relação. No entanto, o que parecia ser um novo começo rapidamente se transforma em uma espiral sufocante de tensão e delírio. Há algo estranho na floresta ao redor. Algo que observa. Algo que contamina. E aos poucos, os dois percebem que não estão apenas perdendo o amor — estão perdendo o controle sobre si mesmos.

A grande força de Juntos está em sua construção atmosférica: a floresta, sempre presente ao fundo, é quase um personagem. A sensação de claustrofobia emocional, o silêncio carregado e a desconfiança que cresce entre os protagonistas criam uma experiência imersiva, onde o verdadeiro terror vem de dentro — daquilo que não se consegue dizer, mas que corrói aos poucos.

A atuação de Franco e Brie entrega nuances reais de uma relação afundando no abismo, e a direção não economiza em simbolismos visuais que transformam o espaço doméstico em um campo de batalha mental. Quando o sobrenatural finalmente se manifesta, ele não vem como uma surpresa — ele é a consequência.

Com estreia marcada para 21 de agosto, Rosario é um terror claustrofóbico e carregado de simbolismo ancestral. Dirigido por Felipe Vargas e roteirizado por Alan Trezza, o filme mistura mitologia latina, drama familiar e elementos sobrenaturais em uma narrativa tensa, que acontece praticamente em tempo real. No centro da história está Emeraude Toubia, em uma das performances mais intensas de sua carreira.

A trama começa com a morte repentina da avó de Rosario, uma mulher com quem a protagonista havia perdido o contato há anos. Quando é chamada para reconhecer o corpo e aguardar a retirada por uma ambulância, Rosario se vê obrigada a passar a noite sozinha no antigo apartamento da família — mas logo percebe que não está exatamente sozinha.

Preso por uma nevasca violenta, o prédio torna-se um cenário opressor, onde memórias reprimidas, vizinhos suspeitos e ruídos inexplicáveis começam a formar um quebra-cabeça macabro. O corpo da avó parece esconder algo mais do que segredos do passado, e Rosario mergulha em uma espiral de horror enquanto descobre uma maldição que atravessa gerações. A cada minuto que passa, a realidade se desfaz e a neta percebe que pode não sair viva dali — a não ser que enfrente não só o que está na casa, mas o que está dentro de si.

Invocação do Mal 4: O Último Ritual chega aos cinemas no dia 4 de setembro e promete encerrar com chave de ouro uma das franquias mais populares do terror moderno. Dirigido por Michael Chaves, o longa traz de volta Vera Farmiga e Patrick Wilson como o famoso casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren, personagens inspirados em pessoas reais que dedicaram suas vidas a desvendar casos sobrenaturais.

Neste capítulo final, os Warren enfrentam uma ameaça ainda mais sombria e poderosa do que tudo o que já viram. Uma entidade maligna que desafia sua experiência, colocando suas vidas e sua fé em jogo. Além dos momentos de terror sobrenatural que consagram a série, o filme aprofunda o relacionamento do casal, mostrando a força emocional que os une diante do perigo constante.

A narrativa mantém o suspense crescente característico da franquia, com sequências que mesclam aparições assustadoras, investigações detalhadas e um clima opressivo que prende o espectador do começo ao fim. Para os fãs de longa data, é uma despedida carregada de emoção e tensão, que busca fechar o ciclo da história dos Warren de forma satisfatória.

Chegando aos cinemas em 2 de outubro, Os Estranhos: O Capítulo 2 retoma a aterrorizante história iniciada no filme anterior, trazendo novamente os Mascarados como caçadores implacáveis. Dirigido por Renny Harlin, o longa traz no elenco Madelaine Petsch, Gabriel Basso e Rachel Shenton.

Após escapar por pouco da morte, Maya (Madelaine Petsch) está se recuperando no hospital — mas a trégua está prestes a acabar. Os Mascarados descobrem sua sobrevivência e iniciam uma caçada sem misericórdia para dar fim ao que começaram. Sem poder confiar em ninguém, Maya precisará usar toda sua coragem e astúcia para sobreviver a essa perseguição brutal.

O longa mergulha fundo na dinâmica de caça e fuga, com cenas tensas e um clima sufocante que mantém o público na ponta da cadeira. A violência é gráfica, a atmosfera é carregada de suspense, e o medo é palpável em cada passo que a protagonista dá.

Anaconda invade os cinemas no dia 25 de dezembro e traz uma nova cara para a icônica franquia iniciada em 1997, misturando suspense, ação e uma pitada de humor. Dirigido por Tom Gormican e estrelado por Daniela Melchior, Paul Rudd e Jack Black, o filme aposta em uma trama cheia de adrenalina e reviravoltas para fechar o ano com chave de ouro.

A história acompanha um grupo de amigos em crise de meia-idade que decide reviver o passado ao refazer o filme favorito da juventude — em plena floresta tropical. O que começa como uma aventura nostálgica logo se transforma em uma luta brutal pela sobrevivência, quando fenômenos climáticos extremos, criminosos violentos e, claro, as gigantescas cobras anaconda começam a fazer das suas.

O longa se destaca ao equilibrar cenas de pura ação com momentos de alívio cômico, especialmente graças ao carisma do elenco. Além disso, explora a temática da amizade, da coragem e dos desafios que vêm com o passar do tempo, tudo ambientado em um cenário hostil que coloca todos à prova.

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