Em meio às teias do sucesso, a estreia de Homem-Aranha: Através do Aranhaverso deixou uma marca indelével nas bilheterias, superando até mesmo o aguardado live-action de A Pequena Sereia. A sequência animada do Homem-Aranha se tornou um verdadeiro fenômeno, arrecadando impressionantes US$ 120 milhões em seu primeiro final de semana de lançamento. Com uma trama envolvente, um visual inovador e a presença de diversas versões do herói aracnídeo, o filme conquistou o público e alcançou um sucesso retumbante.

Enquanto isso, o live-action de A Pequena Sereia, estrelado por Halle Bailey, garantiu a segunda posição, com uma arrecadação de US$ 40 milhões em sua estreia. Embora não tenha conquistado o topo, o filme teve um desempenho sólido, evidenciando o interesse do público por novas interpretações das clássicas histórias da Disney.

Na terceira colocação, temos o filme de terror Boogeyman: Seu Medo é Real, que arrecadou US$ 12 milhões. Com uma trama assustadora e momentos de suspense, o filme atraiu os amantes do gênero e conquistou seu espaço nas bilheterias.

Em quarto lugar, encontramos Guardiões da Galáxia Vol. 3, que continua a encantar o público com suas aventuras espaciais. O filme adicionou mais US$ 10 milhões à sua bilheteria, consolidando-se como um dos destaques do cinema de ação e ficção científica.

Fechando o top 5, temos Velozes e Furiosos 10, que já acumulou US$ 9,2 milhões em sua bilheteria. A franquia de ação e velocidade continua a atrair fãs ao redor do mundo, oferecendo sequências repletas de adrenalina e momentos eletrizantes.

Esses resultados demonstram claramente que a diversidade de gêneros e o apelo das franquias populares ainda são atrativos poderosos para o público nos cinemas. Com opções que variam desde animações cheias de aventura até filmes de terror e ação, os espectadores têm uma ampla seleção de escolhas para se entreter nas telonas. O sucesso estrondoso de ‘Homem-Aranha: Através do Aranhaverso’ reafirma que o universo do herói mascarado ainda tem muito a oferecer, enquanto outras produções também encontram seu espaço e conquistam seu próprio público cativo.

“Venom 3: A Última Rodada” embarcou nos cinemas com grandes expectativas, mas a recepção mista do público e das críticas indicou que Eddie Brock e seu simbiótico companheiro, interpretados por Tom Hardy, enfrentam um dos maiores desafios da franquia. Mesmo com o carisma de Hardy sustentando a narrativa, o filme não atingiu a estreia esperada, arrecadando apenas US$ 51 milhões nos Estados Unidos – abaixo dos projetados US$ 65 milhões. Em comparação, o primeiro Venom (2018) rendeu US$ 80 milhões em sua abertura, enquanto Tempo de Carnificina (2021) surpreendeu com US$ 90 milhões, sugerindo um possível enfraquecimento do interesse do público pela franquia.

No cenário internacional, o longa teve melhor desempenho, somando US$ 124 milhões e elevando o total global para US$ 175 milhões, cobrindo o orçamento de US$ 120 milhões. Mesmo assim, a resposta modesta nos Estados Unidos levanta dúvidas sobre o fôlego da série. O feedback do público, refletido em um B- no CinemaScore, representa a menor nota da trilogia e sugere que o público está começando a sentir um desgaste na fórmula do anti-herói.

Na trama, Eddie e Venom estão em uma fuga intensa, lidando com ameaças de seu planeta natal e de forças terrestres. Sem muitas alternativas, os dois precisam fazer uma escolha crucial que pode selar seus destinos. Perseguidos e acuados, enfrentam batalhas eletrizantes, com Venom mostrando seu lado mais selvagem na luta pela sobrevivência ao lado de Eddie. O vínculo entre eles é testado ao máximo, resultando em um desfecho que busca ser o ponto alto emocional da série.

Dirigido por Kelly Marcel, que também assina o roteiro, o filme traz Tom Hardy em uma performance visceral, equilibrando humor ácido e intensidade. Juno Temple adiciona uma camada misteriosa à história, enquanto Alanna Ubach e Chiwetel Ejiofor entregam atuações marcantes que elevam o nível dos conflitos e a profundidade da trama. Com cenas emocionantes e um elenco de peso, esta terceira parte busca ser uma despedida digna para os fãs.

O futuro do simbionte nas telonas permanece incerto, mas a produção destaca a dificuldade de manter uma franquia de anti-heróis relevante e instigante. Mais do que nunca, esta sequência reflete o desafio de preservar a essência do personagem enquanto busca renovar o interesse do público.