O Homem de Aço voltou — e trouxe um balde de pipoca digno de herói na Cinesystem

0

Se existe um ritual que todo fã de cinema leva a sério, é o combo na bomboniere antes do filme começar. E quando se trata de um lançamento como Superman, primeiro filme da nova fase do DCU comandada por James Gunn, a experiência precisa ser épica do início ao fim. Pensando nisso, a rede de cinemas Cinesystem preparou uma surpresa especial para os fãs do herói mais icônico da cultura pop: um combo temático com balde de pipoca de 4 litros, personalizado com artes exclusivas do novo longa, além de dois refrigerantes de 700ml para acompanhar a aventura nas telonas.

A estreia oficial do filme está marcada para quinta-feira, 10 de julho, mas o combo já está disponível em unidades participantes da rede. O balde colecionável, com visual chamativo e acabamento que impressiona até quem não é fã da DC, virou objeto de desejo nas redes sociais antes mesmo da pré-estreia. Vale lembrar que os itens são limitados, então quem quiser garantir o seu precisa correr — literalmente — até a bomboniere mais próxima. Os valores podem variar de acordo com a unidade e devem ser consultados diretamente nos cinemas.

🦅 Novo Superman, nova era: a esperança renasce no DCU

O combo é só uma parte da experiência — a cereja do bolo é o filme em si. Dirigido e roteirizado por James Gunn, Superman inaugura oficialmente a nova fase do Universo DC nos cinemas, prometendo reconectar o público com os valores mais essenciais do personagem: justiça, verdade e esperança. Interpretado agora por David Corenswet, Clark Kent é retratado em sua jornada de autoconhecimento, dividindo-se entre sua origem extraterrestre em Krypton e sua criação humana na pacata Smallville, Kansas.

Mas o retorno do Homem de Aço não acontece sozinho. O longa apresenta um leque de personagens clássicos em versões atualizadas, como Lois Lane (vivida por Rachel Brosnahan), Lex Luthor (Nicholas Hoult), além de heróis que expandem o universo, como Lanterna Verde (Nathan Fillion) e Mulher-Gavião (Isabela Merced). É o começo de um novo capítulo que pretende reconstruir a mitologia da DC com uma mistura de ação, humanidade e peso emocional. E tudo isso embalado por uma estética mais calorosa e otimista do que os filmes anteriores do estúdio.

🎬 Cinema com gosto de infância — e cheiro de pipoca recém-estourada

Mais do que um lanche, o combo da Cinesystem funciona como um convite à nostalgia e ao encantamento. O balde de pipoca, além de funcional, é também uma lembrança concreta da sessão — daquelas que a gente guarda com carinho junto ao ingresso do filme. Em tempos de lançamentos cada vez mais acelerados e experiências digitais, esse tipo de item físico resgata algo quase afetivo na ida ao cinema: o sentimento de estar participando de um evento único, em comunidade, com os olhos voltados para a tela grande e o coração batendo no ritmo da trilha sonora.

É esse tipo de detalhe que transforma uma simples sessão em uma memória marcante. Ainda mais quando se trata do Superman, um personagem que há décadas inspira gerações com sua força, sua fé na humanidade e seu eterno conflito entre poder e responsabilidade. Se o filme promete resgatar esse espírito, o combo já entrega parte da magia.

📍 Fique de olho e prepare sua capa (ou balde)

O combo especial de Superman já está disponível nas unidades Cinesystem participantes. Como se trata de uma edição limitada, é bom se antecipar e garantir o seu antes que os estoques acabem — afinal, sabemos bem que esses itens colecionáveis desaparecem mais rápido que o Flash em dia de missão. Para consultar preços e disponibilidade, basta procurar a bomboniere da sua unidade favorita.

A estreia do filme está agendada para 10 de julho, com sessões em todos os cinemas do Brasil. O Almanaque Geek estará presente na pré-estreia e vai trazer todos os detalhes em breve — siga nossas redes sociais para acompanhar nossa cobertura em tempo real, com fotos, impressões e, claro, um registro do balde de pipoca mais heroico do ano.

NINJA GAIDEN: Ragebound ganha gameplay estendido e mostra combate brutal com dois novos protagonistas

0

A Dotemu, em colaboração com o estúdio The Game Kitchen (Blasphemous), divulgou um novo vídeo de NINJA GAIDEN: Ragebound com 14 minutos de gameplay inédito. O conteúdo revela detalhes importantes da nova fase da franquia, que será lançada no próximo dia 31 de julho para PC e consoles.

Dois protagonistas, um só objetivo: sobreviver

A prévia apresenta Kenji e Kumori, dois ninjas rivais forçados a unir forças diante de uma ameaça sobrenatural. A ambientação da fase – um prédio em construção tomado por criaturas demoníacas – reforça a proposta do jogo: ação em ritmo acelerado, precisão milimétrica e combate técnico.

À medida que os personagens avançam, enfrentam armadilhas, hordas de inimigos e o chefão Rhyvashi, um ser monstruoso que domina a fase com ataques devastadores. O confronto final acontece em um cenário subterrâneo repleto de perigos, exigindo domínio dos controles e uso estratégico das habilidades.

Sistemas de progressão e personalização

Além do combate, o vídeo apresenta os sistemas de evolução do jogo. Em uma loja acessível ao longo da campanha, os jogadores podem adquirir:

  • Talismãs, que funcionam como habilidades passivas e favorecem estilos de jogo mais defensivos;
  • Artes Secretas, habilidades ativas que ampliam o potencial ofensivo e permitem diferentes abordagens estratégicas nos combates.

Essa combinação oferece flexibilidade ao jogador, permitindo diferentes composições de habilidades e táticas ao longo da jornada.

Design de fases, desafios e exploração

Com comentários da equipe de desenvolvimento, o gameplay também destaca o trabalho técnico por trás da construção dos níveis: áreas secretas, desafios opcionais e itens colecionáveis ampliam a profundidade da experiência. O estilo visual em pixel art é detalhado e dinâmico, remetendo aos clássicos da franquia com um toque contemporâneo.

O jogo equilibra nostalgia e inovação, combinando elementos típicos dos jogos de ação em 2D com recursos modernos de progressão e design.

Lançamento e expectativas

Com estreia marcada para 31 de julho, NINJA GAIDEN: Ragebound promete entregar uma experiência sólida, acessível e desafiadora. O título representa um novo momento para a franquia, oferecendo combate refinado, personagens inéditos e um universo expandido.

O gameplay divulgado antecipa o tom do projeto: velocidade, precisão e intensidade, aliados a um sistema robusto de evolução e personalização. A expectativa agora se volta para os próximos anúncios da Dotemu, que deve revelar em breve mais conteúdos e detalhes técnicos sobre o lançamento.

MC Guimê abre o jogo no SuperPop desta quarta (09): BBB, nova fase na vida pessoal e bastidores da fama

0
Foto: Reprodução/ Internet

Ele já foi a cara do funk ostentação, emplacou hits em rádios e baladas de todo o país e até representou o Brasil ao lado de Emicida com “País do Futebol”. Agora, MC Guimê retorna aos holofotes de um jeito diferente: com mais maturidade, novos sonhos e uma nova família a caminho. O cantor é o convidado da vez no “SuperPop”, que vai ao ar nesta quarta, 9 de julho de 2025, às 22h45, na RedeTV! — e promete entregar tudo no quadro Na Mira da Mídia.

Na entrevista com Luciana Gimenez, Guimê fala abertamente sobre sua passagem polêmica pelo BBB 23, os erros e aprendizados da exposição em rede nacional, além de comentar a nova fase ao lado da noiva, Fernanda Stroschein, com quem espera o primeiro filho.

🧢 De Osasco para o topo das paradas

Guilherme Aparecido Dantas Pinho, ou apenas MC Guimê, nasceu em Osasco, na Grande São Paulo, e como muitos jovens periféricos, começou cedo: dos 13 aos 16 anos, trabalhava em uma quitanda para ajudar nas contas de casa. A música entrou na sua vida como respiro e sonho. Ainda adolescente, começou a escrever letras, gravar faixas e circular pelo cenário independente.

O sucesso não demorou a chegar: “Tá Patrão” estourou nas redes e abriu caminho para o funk ostentação tomar conta do Brasil. Vieram então hits como “Na Pista Eu Arraso”, “Plaquê de 100” e, claro, o icônico “País do Futebol”, parceria com Emicida, que virou até tema de Copa do Mundo. Seu bordão “Vai segurando!” virou marca registrada.

Mesmo com letras recheadas de luxo, Guimê nunca escondeu sua origem humilde. Foi criado pelo pai, um eletricista, e sempre demonstrou orgulho da sua trajetória. Entre shows, gravações e cifras milionárias, manteve os pés no chão — ainda que muitas vezes tenha os olhos voltados para o estrelato.

🧨 Realities, recomeços e reconciliações

A participação de MC Guimê no Big Brother Brasil 2023 dividiu opiniões e terminou em polêmica. O funkeiro foi desclassificado do programa, situação que o levou a se recolher e reavaliar seus próximos passos.

No programa, o cantor comenta com franqueza os bastidores do reality, o impacto da eliminação em sua carreira e como tudo isso mexeu com sua vida pessoal. Mais do que um tropeço, ele encara o episódio como parte de um processo de amadurecimento: “Eu tinha que passar por tudo isso pra entender quem eu sou e o que quero ser daqui pra frente”, adianta ele na prévia da entrevista.

👶 Paternidade à vista e amor em nova fase

Se os últimos tempos foram de reconstrução, 2024 chegou com boas novas para Guimê. No programa, ele compartilha a felicidade de estar noivo da empresária Fernanda Stroschein — com quem vive um relacionamento mais reservado — e celebra a chegada do primeiro filho.

“É um momento muito especial, porque tô focado em mim, na minha família e em fazer música com verdade”, diz o cantor. A fase também marca seu retorno gradual aos palcos, com novos projetos, músicas e colaborações que devem ser lançadas ainda neste semestre.

🎶 Entre o funk e o futuro

MC Guimê é daqueles artistas que não param no rótulo. Já flertou com o pop, o rap, a MPB e promete trazer mais experimentações em sua nova fase musical. Em paralelo, se dedica a causas sociais ligadas à juventude e quer ser inspiração para outros jovens de periferia.

“Meu sonho sempre foi viver da música, mas agora meu foco é também deixar um legado. Mostrar que dá pra cair, levantar, e seguir em frente com mais sabedoria”, afirma.

📺 Não perca!

A entrevista completa vai ao ar nesta quarta-feira (9), às 22h45, na RedeTV!, no tradicional SuperPop com Luciana Gimenez. Emoção, revelações, curiosidades e o retrato de um artista em reconstrução — imperdível para fãs do funk, da música brasileira e de boas histórias de superação.

Minhas Meninas, thriller psicológico de Sally Hepworth, ganhará adaptação audiovisual

0
Foto: Reprodução/ Internet

O que acontece quando o lugar que deveria te proteger se torna o maior pesadelo da sua vida? E quando, anos depois, alguém encontra os ossos que você jurou ter deixado para trás? Essas são as perguntas que movem o perturbador Minhas Meninas, novo thriller psicológico da autora best-seller Sally Hepworth, que acaba de ter seus direitos adquiridos para uma adaptação audiovisual.

Ainda sem data oficial ou equipe revelada, o projeto já nasce com peso: a história mistura traumas da infância, abuso psicológico e uma ossada misteriosa, elementos que fazem do livro um prato cheio para uma minissérie ou filme de suspense envolvente — daquelas que a gente assiste de um fôlego só.

🕯️ Nem toda infância é feita de boas lembranças

Três garotas. Uma casa de acolhimento. Uma mulher que se dizia protetora. Jessica, Norah e Alicia cresceram em Wild Meadows, um lar provisório que, sob os olhos do mundo, parecia um abrigo acolhedor. Mas bastava a porta se fechar para que a verdade aparecesse: a Srta. Fairchild, cuidadora do local, era tudo menos gentil.

Por trás do tom doce e das regras “para o bem delas”, havia chantagem emocional, punições silenciosas e um controle sufocante. Ainda meninas, elas aprenderam a não questionar, a não gritar — e a sobreviver. Fugiram dali. Cresceram. Tentaram esquecer. Mas o passado tem um jeito cruel de se manifestar.

Vinte e cinco anos depois, uma ossada é encontrada sob a antiga casa. E agora, as três protagonistas são forçadas a revisitar o que nunca quiseram lembrar.

🧠 Quando o que você lembra… é o que ninguém quer ouvir

Minhas Meninas se destaca por tratar o horror com delicadeza, e o trauma com inteligência. A narrativa alterna presente e passado, revelando não apenas os eventos que aconteceram em Wild Meadows, mas o impacto silencioso que eles deixaram — no modo como cada mulher ama, trabalha, se relaciona e até mesmo se protege de si mesma.

O que mais impressiona é como Sally Hepworth aborda a dúvida que persegue tantas vítimas de abusos psicológicos: se ninguém viu, se não tem provas, será que vão acreditar em mim? O livro não oferece respostas fáceis — oferece camadas. Memória, identidade, culpa, e a frágil linha entre proteção e manipulação.

👀 De livro premiado a adaptação imperdível

Publicada no Brasil pela VR Editora, a obra já é sucesso de público e crítica, e sua adaptação promete seguir os passos de outros thrillers psicológicos protagonizados por mulheres que recentemente ganharam versões aclamadas nas telas — como Garota Exemplar, The Undoing e Objetos Cortantes.

Com clima tenso, atmosfera claustrofóbica e três protagonistas femininas marcantes e multifacetadas, a adaptação de Minhas Meninas promete entregar suspense com profundidade emocional — algo raro no gênero, mas que Hepworth executa com perfeição.

📖 Muito mais do que um crime enterrado

Não espere apenas uma investigação policial ou um suspense tradicional. Em Minhas Meninas, o crime é só a superfície. Por baixo dele estão as camadas de dor invisível que uma infância marcada pelo medo pode deixar — mesmo depois de décadas.

Afinal, será que dá pra seguir em frente quando você nunca conseguiu dizer em voz alta o que viveu? E mais: será que dá pra construir uma nova vida sem antes encarar aquilo que ficou soterrado — literalmente?

Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá estreia nos cinemas com reencontro emocionante e um retrato profundo da resistência indígena

0
Foto: Reprodução/ Internet

Após emocionar o público em uma sessão lotada no Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, no Rio de Janeiro, o documentário Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá estreia nesta quinta-feira (11) nos cinemas brasileiros. Mais do que um filme, ele é um reencontro histórico, uma cura familiar e um poderoso gesto de cinema feito por e para povos originários.

A produção entra em cartaz em 13 cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador, Vitória, Brasília, João Pessoa, Fortaleza, Maceió, Poços de Caldas, Balneário Camboriú e outras, com distribuição da Embaúba Filmes. E chega cercada de afeto, memória e ancestralidade.

Uma história interrompida pela ditadura — e religada pelo afeto

Nos anos 1960, em pleno regime militar, Luiz Kaiowá, indígena guarani kaiowá, deixou sua terra natal em Mato Grosso do Sul com outros parentes. Passaram por São Paulo, Rio de Janeiro… até que foram levados à força por agentes da Funai até Minas Gerais. Lá, Luiz viveu mais de 15 anos entre os Tikmũ’ũn (Maxakali), onde teve duas filhas: Maiza e Sueli.

Mas a história tomou um rumo abrupto quando, ainda com Sueli nos braços, Luiz foi transferido de volta ao Mato Grosso do Sul. Ele nunca mais voltou. Sueli cresceu sem o pai — e com perguntas que só o tempo, a política e a força da ancestralidade poderiam responder.

Décadas depois, em tempos de internet nas aldeias e articulação indígena crescente, Sueli reencontra o pai. E decide transformar esse gesto em algo maior: um filme ritual, um documento afetivo, uma travessia entre povos e tempos.

Quando o cinema vira reencontro — e também resistência

Co-dirigido por Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna, o filme acompanha os preparativos, trocas e emoções de Sueli antes de finalmente reencontrar o pai, hoje um dos mais respeitados xamãs guarani kaiowá.

Não se trata apenas de uma biografia. O filme é tecido com línguas indígenas, cantos cerimoniais, silêncios cheios de sentido e imagens que respeitam o tempo da escuta. Filmado em territórios maxakali e guarani kaiowá, o longa traz o cotidiano das aldeias, suas lutas, seus encantados e suas formas de resistir ao apagamento histórico.

A diretora Sueli resume: “Não é só um filme. São nossos encantados, nossos rituais, que dão a força para chegar até aqui.”

Uma produção coletiva, viva e ancestral

O filme não se faz apenas com câmeras: ele se constrói com coletividade, fé e tempo. A equipe envolve outros cineastas indígenas como Alexandre Maxakali, responsável pela fotografia, e as guarani kaiowá Michele e Daniela Kaiowá, que assinam direção assistente e direção de fotografia.

Toda a obra é falada em maxakali, guarani kaiowá e português, costurando línguas como se fossem fios de um tecido que reconecta histórias e culturas separadas à força. Antes do reencontro físico, vieram vídeo-cartas, telefonemas e trocas digitais entre Sueli e Luiz. Só em 2022 uma delegação pôde percorrer os mais de 1800 km até as terras indígenas no Mato Grosso do Sul para esse abraço que virou cinema.

Reconhecimento da crítica e dos festivais

O longa-metragem teve estreia consagrada no 57º Festival de Cinema de Brasília, onde levou o prêmio de Melhor Direção. Também passou pela Mostra de Cinema de Tiradentes, pelo Festival de Cachoeira e pela Mostra Ecofalante, onde recebeu menção honrosa do júri.

A crítica especializada tem elogiado não só a potência do tema, mas também a forma como ele é tratado. O Coletivo Crítico chamou o filme de “porta-retrato de uma história familiar construído diante de nossos olhos”, enquanto o Papo de Cinema destacou que o longa marca “uma tendência positiva do cinema brasileiro recente: histórias de alto valor contadas por quem as viveu, com sensibilidade e autonomia.”

Um abraço filmado, um ato de cura

Em tempos em que o Brasil redescute sua memória e o cinema brasileiro busca narrativas mais diversas e honestas, Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá surge como uma joia rara. Ele não fala por povos indígenas — ele fala com e a partir deles.

Entre encontros adiados, câmeras ligadas e cantos ancestrais, o que vemos é mais do que um filme: é um abraço que resistiu ao tempo, à política e ao esquecimento. E que agora pode ser compartilhado com o mundo inteiro.

Darren Aronofsky está de volta com o insano thriller Ladrões, que estreia em 28 de agosto no Brasil

0

Imagine que seu vizinho excêntrico desaparece e te deixa cuidando de seus gatos. Agora imagine que, por causa disso, você se torna alvo de gângsteres violentos, é perseguido pelas ruas de Nova York e nem sequer sabe o motivo. Esse é o ponto de partida de “Ladrões”, novo filme de Darren Aronofsky — e, sim, tem um gato no meio de tudo isso.

Com estreia marcada para 28 de agosto nos cinemas brasileiros, o longa acaba de ganhar pôster oficial e promete ser um dos thrillers mais caóticos (e estilosos) do ano.

⚾ Um ex-jogador de beisebol, um favor inocente e um inferno urbano

Austin Butler (o Elvis de Baz Luhrmann) interpreta Hank Thompson, um ex-promessa do beisebol que agora serve drinks e vive discretamente em Nova York. Sua rotina vira do avesso quando Russ (vivido por Matt Smith, o Daemon de “A Casa do Dragão”) pede a ele um favor simples: cuidar dos seus gatos por alguns dias.

Mas Hank mal imagina que esse “sim” vai colocá-lo no radar de um grupo de criminosos sem escrúpulos, todos atrás de algo que — aparentemente — está com ele. O detalhe? Ele não tem ideia do que seja. E é aí que começa a espiral: perseguições, tiroteios, alucinações, um gato fofo e muito sangue.

🎬 Aronofsky em modo caos controlado

Depois de filmes como Cisne Negro, Mãe! e Réquiem para um Sonho, o diretor Darren Aronofsky retorna ao formato de ficção com um filme que mistura seus elementos favoritos: protagonistas à beira do colapso, tensão crescente e um mergulho no lado mais sujo (e simbólico) da cidade.

Baseado no romance “Caught Stealing”, de Charlie Huston — que também assina o roteiro —, o filme promete equilibrar humor sombrio com paranoia urbana, seguindo a tradição de histórias onde o azar encontra o absurdo e tudo desmorona diante de nossos olhos.

🌃 Elenco de peso (e um gato que rouba a cena)

Além de Butler e Smith, o elenco tem Zoë Kravitz (“The Batman”) em um papel misterioso, além de Regina King, Vincent D’Onofrio, Liev Schreiber, Carol Kane, Griffin Dunne e até o cantor Benito A. Martínez Ocasio — sim, o Bad Bunny, repetindo seu flerte com o cinema depois de Trem-Bala.

E sim, o gato tem um papel importante na história. A Sony Pictures já confirmou que o felino é peça-chave na confusão, funcionando como “catalisador” da trama — e, a julgar pelo pôster, pode até ser o personagem mais sensato do filme.

🎟️ Um mergulho imprevisível na paranoia urbana

“Ladrões” chega como um prato cheio para quem gosta de thrillers com cara de pesadelo urbano. Aquele tipo de história onde o protagonista está sempre um passo atrás da tragédia, e tudo pode (e vai) dar errado.

Com Aronofsky no comando, não espere respostas fáceis — mas prepare-se para tensão, reviravoltas e uma estética que vai do sujo ao estilizado em segundos. E, claro, para se perguntar: o que tem de tão importante naquele apartamento… e por que todo mundo quer tanto pegar esse gato?

Transformers invadem PUBG MOBILE na super atualização 3.9 — e eles não estão sozinhos

0

Se você achava que já tinha visto de tudo em PUBG MOBILE, é hora de repensar. A recém-lançada Atualização 3.9, disponível globalmente desde esta segunda-feira, 8 de julho, leva a experiência do battle royale a um novo patamar — unindo nostalgia, ficção científica, combate tático e eventos temáticos ambiciosos que devem manter os jogadores engajados até 2 de setembro.

O destaque da vez é a colaboração inédita com a franquia Transformers, mas as novidades vão muito além dos Autobots e Decepticons. Estamos falando de mapas cyberpunk, criaturas chocáveis, dragões de gelo, hoverboards cósmicos, armas que pintam o cenário e até minijogos de tabuleiro em casas decoradas com itens futuristas. Sim, tudo isso — e mais um pouco — está em jogo.

🚀 TRANSFORMERS invadem o campo de batalha

A parceria com a icônica franquia TRANSFORMERS coloca Optimus Prime e Megatron frente a frente em um modo temático que combina combate épico, personalização e recompensas exclusivas. Usando o novo Sinalizador de Ponte Espacial, jogadores podem invocar os robôs gigantes em combate. Cada um possui habilidades próprias e pode alternar entre modo robô e modo veículo com apenas um comando.

O recurso estratégico do momento é o Energon, que pode ser coletado durante a partida para fortalecer os Transformers e desbloquear ataques devastadores — como o Impacto Carregado do Optimus Prime ou a Rajada de Fusão do Megatron.

O duelo entre os dois líderes acontece em uma arena especial em Erangel, e caso o Optimus seja derrubado antes da batalha, os jogadores podem revivê-lo para garantir o combate. Ao final, animações cinematográficas e loot exclusivo são liberados.

Fora das batalhas, os jogadores podem escolher entre Time Optimus Prime e Time Megatron, completar missões temáticas, visitar o Meteorito Cósmico, testar o Hoverboard Cósmico, desbloquear o Pacote de Suprimentos Cybertronianiano e muito mais.

E já está confirmado: novos conteúdos da colaboração Transformers chegam ao jogo no próximo 18 de julho.

🌃 Posto Avançado Neon: neon, pancadaria e sci-fi

Outro grande acréscimo da Atualização 3.9 é o lançamento do Posto Avançado Neon, um complexo temático em estilo cyberpunk que brilha com luzes vibrantes e energia futurista. Disponível nos mapas Erangel, Livik e Sanhok, a área é dividida em três zonas principais:

  • Ringue de Boxe: liberado após contagem regressiva, onde jogadores se enfrentam corpo a corpo;
  • Mercado Negro: com lojas e restaurantes interplanetários, incluindo um misterioso hambúrguer interestelar;
  • Bar Galáctico: arena de combate corpo a corpo acessada por portais especiais, onde as armas disponíveis são apenas as do local, e os jogadores reaparecem automaticamente após cada queda, mantendo o ritmo frenético da disputa.

Essa área dinâmica adiciona uma camada extra de estratégia e ação rápida ao jogo, tornando cada visita uma experiência diferente.


🧟 Zumbis, monstros e mutações no Metro Royale

O modo Metro Royale também passou por grandes mudanças com o retorno do Surto Zumbi, agora com uma estrutura de progressão mais complexa:

  • Sistema de nível de monstros;
  • Possibilidade de chocar criaturas com códigos genéticos adquiridos em chefes;
  • Coleta de orbes de energia para subir de nível durante as partidas;
  • E uma arma lendária: a arma corpo a corpo de ouro, com atributos únicos e permanência garantida, mesmo após derrotas.

As batalhas contra os zumbis agora exigem mais estratégia, preparo e coordenação de equipe — e recompensam com equipamentos de elite.

🏆 Arena Ranqueada e Hub Social 3D: competição e diversão lado a lado

De 24 de julho a 2 de setembro, jogadores podem participar da nova Arena Ranqueada, um evento competitivo por tempo limitado que permite escalar 28 níveis — de Bronze a Craque — em modos como:

  • Eliminação por Equipes – Depósito
  • Eliminação por Equipes – Hangar
  • Assalto – Ruínas
  • Dominação – Cidade

Quanto mais você avança, mais recompensas exclusivas são desbloqueadas — incluindo um título de elite temporário.

Enquanto isso, o novo Hub Social 3D à beira-mar vira um ponto de encontro divertido, com minijogos, gestos interativos (como andar de cavalinho ou dar as mãos), além das funcionalidades da tradicional sala de espera.

🎨 Dragões, armas de tinta e o Mundo das Maravilhas

A 3.9 também adiciona um toque de fantasia ao Mundo das Maravilhas, com a chegada da Arma de Tinta, que não apenas causa dano, mas espalha cor por onde passa — inclusive nos inimigos.

Já o Chefe Dragão de Gelo estreia com um padrão de ataques dinâmicos e cria uma ambientação gélida perfeita para os dias de verão, oferecendo batalhas intensas com recompensas raras.

🏠 Modo Casa com jogos de tabuleiro e customização futurista

O sempre criativo Modo Casa recebe novas funcionalidades:

  • Jogo Mancala: agora disponível com mesa personalizada, recompensas exclusivas e modo multiplayer;
  • Estilo Arcadia Haven: itens de design moderno para decorar seu espaço com um visual sci-fi elegante;
  • Home Parking Lot: nova jogabilidade em que você disputa vagas de estacionamento na casa dos amigos, com chance de ganhar prêmios por isso.

🔫 Armas, veículos e novos recursos no Modo Clássico

No clássico battle royale, a atualização traz:

  • A chegada da ASM Abakan, rifle 5.56mm com modo automático e de rajada;
  • Melhorias em motos e bikes com nova mecânica de pilotagem;
  • Rifle DSR nos airdrops;
  • Ajustes nos acessórios de rifles de precisão e no Campos de Treinamento Solo com melhorias nas mecânicas.

🎯 Temporada 25 começa com loot renovado e ajustes de progressão

A Temporada 25 do Capítulo 9 já está no ar com:

  • Itens lendários novos;
  • Atualizações na Loja de Eventos;
  • Ajustes nas temporadas Clássica e Casual;
  • E o retorno do Hardcore Ultimate Royale, agora com o mapa Sanhok incluso para confrontos rápidos.

📲 Disponível até 2 de setembro

A Atualização 3.9 já está disponível para todos os jogadores e pode ser baixada gratuitamente na Apple Store e Google Play Store. Para os detalhes completos e notas oficiais do patch, basta acessar o site do PUBG MOBILE.

Entre veículos alienígenas, hambúrgueres interplanetários e combates épicos entre robôs gigantes, nunca foi tão divertido (ou insano) entrar em campo de batalha. Que vença o lado com mais Energon — e mais estilo.

Nova série do History2 investiga os mistérios mais sombrios da humanidade em Maldições da História

0

Histórias de tragédias inexplicáveis, objetos que carregam séculos de desgraça e cidades que jamais se recuperaram de antigos males. Esses são alguns dos temas centrais de Maldições da História (Cursed Histories), série documental inédita que estreia nesta quinta-feira, 10 de julho, no canal History2.

A produção, que chega com a proposta de unir investigação, arqueologia e história com uma dose de suspense sobrenatural, examina de forma rigorosa e cética as possíveis origens de algumas das maldições mais temidas da história. De múmias egípcias a túmulos esquecidos, de diamantes cobiçados a cidades-fantasma destruídas por guerras, Maldições da História propõe uma jornada entre o real e o mítico — e convida o público a refletir até que ponto o medo pode ser alimentado por séculos de relatos e coincidências.

Quando o passado cobra seu preço

Ao longo dos episódios, a série apresenta casos que desafiam a lógica. Em vez de simplesmente narrar lendas, a produção se propõe a investigar os fatos que deram origem a elas. Através de documentos históricos, análises científicas e entrevistas com especialistas, o programa tenta entender como e por que certas histórias de maldição ganharam força ao longo do tempo — e, em alguns casos, ainda hoje causam temor.

Entre os exemplos abordados estão ruínas de cidades onde a população desapareceu misteriosamente, pergaminhos antigos associados a mortes súbitas, joias consideradas amaldiçoadas por seus proprietários ao longo dos séculos, e até números tidos como “malditos” em diferentes culturas.

Estreia com mistérios congelantes

O episódio de estreia, intitulado “A Maldição do Homem de Gelo e a Cidade dos Gritos”, já dá o tom sombrio da temporada. Nele, três histórias se cruzam em uma narrativa inquietante: um antigo pergaminho europeu que teria provocado mortes misteriosas; a múmia neolítica conhecida como “Ötzi”, encontrada nos Alpes italianos e envolta em uma série de falecimentos súbitos entre os pesquisadores que lidaram com ela; e uma cidade devastada no Afeganistão, onde moradores acreditam que os gritos dos mortos ainda ecoam à noite.

História, medo e o poder das narrativas

Apesar de tocar em temas sobrenaturais, Maldições da História não se limita ao território do misticismo. O foco está na análise histórica e cultural dos fenômenos, buscando compreender como eventos reais foram reinterpretados pela tradição oral, pelo medo coletivo e pela construção de mitos.

Ao separar mito de realidade, a série busca lançar luz sobre o modo como diferentes civilizações lidaram com tragédias, desastres e coincidências — muitas vezes interpretando-os como sinais de punição divina ou forças ocultas.

Ivana Chubbuck traz ao Brasil nova edição de O Poder do Ator, livro que moldou astros como Brad Pitt e Beyoncé

0
Foto: Reprodução/ Almanaque Geek

Halle Berry com um Oscar nas mãos. Brad Pitt na melhor fase da carreira. Charlize Theron se transformando (literalmente) para viver papéis inesquecíveis. O que todos eles — e muitos outros — têm em comum? Uma mulher por trás das câmeras: Ivana Chubbuck.

Com mais de duas décadas lapidando os maiores talentos de Hollywood, a preparadora de elenco desembarca no Brasil com uma novidade que vai interessar atores, fãs de cinema e até profissionais de fora das artes. Trata-se da nova edição revista e ampliada do seu best-seller “O Poder do Ator”, lançado pela Editora Civilização Brasileira — agora com ainda mais ensinamentos, histórias reais e um mergulho intenso nas emoções humanas.

E nós tivemos acesso antecipado à obra. O que descobrimos? Que atuar, na visão de Chubbuck, não tem nada a ver com fingir. Tem a ver com acessar a verdade — mesmo que isso signifique encarar seus maiores medos, dores e fragilidades.

A técnica que virou culto em Hollywood — e não só lá

Criada a partir de sua própria trajetória de vida e estudo, a Técnica Chubbuck se tornou uma febre entre os atores que buscavam mais do que performance: queriam presença. Não à toa, o método é usado por estrelas como Jake Gyllenhaal, Jim Carrey, Sylvester Stallone e até Beyoncé, que recorreu à abordagem emocional da autora para se preparar para papéis desafiadores em sua carreira como atriz.

Mas o impacto do livro extrapolou o set de filmagem. De forma surpreendente, a Técnica Chubbuck passou a ser utilizada também no mundo corporativo: executivos da lista da Fortune 500 têm aplicado os 12 passos desenvolvidos por Ivana para aprimorar habilidades como liderança, tomada de decisão e inteligência emocional.

Mais do que um manual de atuação

Em “O Poder do Ator”, Chubbuck apresenta uma proposta ousada: transformar vulnerabilidade em potência. O livro orienta o leitor a mergulhar em si mesmo, encarar cicatrizes, entender gatilhos e usar tudo isso para criar — ou viver — com mais verdade. A atuação, nesse sentido, vira ferramenta de cura, transformação e conquista.

Com forte embasamento psicológico, o método convida o artista a deixar de representar para, de fato, existir em cena. Ivana evoca nomes como Stanislavski, Meisner e Uta Hagen, mas leva a atuação para um território mais íntimo, quase terapêutico — algo raro em obras do tipo.

Um presente para atores, criadores e curiosos

A nova edição brasileira, agora com conteúdo ampliado, chega em um momento oportuno: nunca se falou tanto em autenticidade, conexão emocional e saúde mental. Para artistas em formação ou profissionais em busca de reinvenção, Chubbuck entrega mais do que conselhos técnicos. Ela oferece um caminho. E cobra entrega.

Crítica – Superman de James Gunn recupera a essência do herói com emoção e humanidade

0
Foto: Reprodução/ Internet

Após meses de antecipação, teorias e imagens de bastidores que incendiaram as redes sociais, Superman — primeiro capítulo oficial do novo DCU sob a liderança criativa de James Gunn — finalmente chega às telonas com a difícil missão de reintroduzir o herói mais icônico da cultura pop. O filme não reinventa a roda nem estabelece um novo padrão técnico ou estético para o gênero de super-heróis. Mas talvez isso nem fosse necessário. Em vez de buscar grandiosidade ou rupturas, Superman acerta justamente ao olhar para trás com sensibilidade e seguir em frente com o coração.

James Gunn, conhecido por sua estética irreverente e personagens excêntricos, entrega aqui um trabalho mais contido e respeitoso. Ele compreende o que o Superman representa — não apenas como símbolo de poder, mas como arquétipo de esperança, de nobreza moral e de humanidade em tempos sombrios. Sua abordagem não é cínica nem revisionista. Pelo contrário, o diretor opta por uma leitura clássica e idealista do personagem, ainda que ancorada nas ansiedades do presente: desinformação, crises institucionais, tensões geopolíticas e um mundo cada vez mais cético.

Um Superman de carne, osso e compaixão

No papel do novo Clark Kent, David Corenswet se destaca por uma entrega honesta, que foge da grandiloquência tradicional dos super-heróis. Seu Superman é gentil, vulnerável e, sobretudo, movido por empatia. É um homem que sente antes de agir, que se deixa afetar pelas dores do mundo e que, mesmo com todos os poderes, continua buscando seu lugar entre os humanos.

Sua atuação resgata o espírito de Christopher Reeve, mas com um toque mais introspectivo. Não é apenas um herói solar — é alguém que hesita, que se questiona, que erra. E é nesse espaço entre o mito e o homem que o filme encontra sua força emocional mais genuína.

A força simbólica diante do caos

Gunn acerta ao reposicionar o Superman em um contexto mais turbulento e ético. Os obstáculos que Clark enfrenta não são apenas físicos ou intergalácticos — são morais. Como agir diante da complexidade de um mundo que já não acredita em figuras puras ou verdades absolutas? Como ser um símbolo de esperança sem cair no messianismo ou na ingenuidade?

O roteiro evita o didatismo, apostando numa construção equilibrada entre ação, introspecção e dilemas sociais. Ainda assim, não escapa de algumas armadilhas.

Quando o universo se impõe sobre o protagonista

O maior problema de Superman é estrutural: a tentativa de introduzir um leque extenso de personagens e subtramas que acabam diluindo a jornada do protagonista. Presenças como a Mulher-Gavião e o Lanterna Verde — por mais interessantes que sejam em conceito — pouco acrescentam à trama central e funcionam mais como acenos ao futuro do DCU do que como elementos orgânicos do filme.

Essa pulverização narrativa também afeta a relação entre Superman e seu principal antagonista, Lex Luthor. [Nome do ator], em um desempenho contido e gelado, oferece um vilão que funciona em termos de ameaça, mas não em profundidade emocional. A rivalidade entre os dois, que deveria carregar o peso dramático da história, carece de camadas e conflito interno. O embate se torna quase burocrático, o que destoa da densidade emocional construída ao redor do protagonista.

Gunn mais maduro — e mais contido

Para os que esperavam o tom debochado e colorido de Guardiões da Galáxia ou O Esquadrão Suicida, o novo Superman pode soar surpreendentemente sóbrio. James Gunn demonstra aqui uma faceta menos espalhafatosa e mais madura, claramente ciente da responsabilidade simbólica de dirigir um personagem com tanta bagagem cultural e emocional.

Há espaço para humor e leveza — elementos que humanizam o longa sem comprometer seu coração dramático. Mas a grande virtude do filme está na sua modéstia emocional: ao evitar a tentação de fazer do longa uma vitrine para o novo universo compartilhado, Gunn opta por construir algo mais íntimo e centrado.

Veredito

Superman não é um divisor de águas no gênero nem o blockbuster definitivo que alguns talvez esperassem. Mas é, com todas as letras, um acerto. Um filme que entende a alma de seu personagem, que não tem medo de ser sincero em sua mensagem e que valoriza aquilo que tornou o Superman eterno: sua fé inabalável nas pessoas.

Talvez estejamos tão acostumados à ironia, à violência e ao cinismo, que ver um herói agir com genuína compaixão pareça revolucionário. Mas Superman não tenta ser revolucionário — ele só quer nos lembrar que ser bom ainda é uma escolha possível. E necessária.

almanaque recomenda